Economia é secundária, o que importa são as pessoas, diz Amartya Sen

Por Thiago Bethônico, no Yahoo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Vencedor do Nobel de Economia em 1998, o pensador indiano Amartya Sen prefere se conter sobre as discussões econômicas. Segundo ele, o tema já recebe atenção demais -“praticamente o tempo todo”-, e há questões mais importantes, como a liberdade e as pessoas.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Sen afirma estar preocupado com ameaças à vida humana em função da intolerância política, que se espalha no mundo. “Há muitas coisas acontecendo que são perturbadoras. Se elas são ou não economicamente perturbadoras é uma questão secundária.” (mais…)

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Morador vizinho à Raja Gabaglia se indigna com flagrante e registra imagem

Engenheiro que passa pelo local onde ocorrem manifestações de bolsonaristas se incomodou ao ver protestantes alheios à situação de uma mulher que mexia no lixo

Por Lilian Monteiro, no EM

As eleições para a presidência do Brasil se encerraram há 13 dias. E desde então o engenheiro Cleber Tavares, de 34 anos, tem tido problemas em seu trajeto de ida e retorno entre o trabalho e casa devido ao bloqueio instalado na avenida Raja Gabaglia, em frente à sede da 4º Região Militar, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. No local, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestam contrariamente ao resultado das urnas, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o próximo presidente do Brasil.

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Bolsonaro contra as crianças. Por Ilana Katz*

A análise de fatos, vetos e políticas de governo mostra que o atual presidente determinou quem são as meninas e meninos “matáveis” do Brasil

em Sumaúma

As notícias sobre violências contra crianças costumam nos interromper. A gente para, pensa nos filhos, engole seco, lembra das crianças que vimos crescer e procura formas de lidar com a crueldade de um ato contra alguém com pouca ou nenhuma chance de se defender do ataque. Diante do horror que a humanidade pode produzir contra aqueles que deveria ser capaz de proteger, nos indignamos e fazemos a já clássica série de perguntas: como assim?, como pode?, com que coragem?. São interrogações que não têm fim e que não sossegam, porque a resposta que encontramos é contraintuitiva: sim, a humanidade é capaz de negligenciar, machucar, violar e matar crianças. A política da morte, no conceito de Achille Mbembe, a chamada necropolítica, não deixa as crianças de fora e escolhe entre aquelas a quem dá o direito à vida e à proteção social, e aquelas que considera “matáveis”. É preciso, porém, ir além da consternação. É preciso encarar por quais caminhos, hoje, o Brasil negligencia, desprotege e vulnerabiliza suas crianças. Análises dos quase 4 anos de Bolsonaro mostram que a lógica que guiou seu governo negligenciou a vida de determinadas crianças. É urgente agir para impedir que parte das infâncias brasileiras sigam na categoria de “matáveis” por mais 4 anos. (mais…)

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Nacionalismo ou domesticação pelo capital?

Envoltos em simulações de defesa do interesse nacional, projetos neoliberais nas áreas de direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais mascaram medidas antissociais e entreguistas. Por trás delas estão os verdadeiros interesses em jogo

Por Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima, no Outras Palavras

Auguste-Maurice Barrès (1862-1923), escritor e político, pai do nacionalismo francês ligado às raízes e às tradições locais das antigas províncias francesas, definia o nacionalismo como “o reconhecimento do peso do passado, das grandes vozes da terra e dos mortos”. (mais…)

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Abrasco: Nota de repúdio ao relatório assinado pelo presidente do Ipea sobre a fome no Brasil

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), com espanto e indignação, tomou conhecimento do documento oficial “Expansão do programa Auxílio Brasil: uma reflexão preliminar”, assinada única e exclusivamente pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Erik Alencar de Figueiredo.

Na nota questiona-se a alta prevalência da insegurança alimentar no Brasil, com base nos dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) sobre indicadores de saúde. Oferecendo uma análise distorcida da realidade, aponta-se que, apesar de organizações alertarem para o aumento da fome no Brasil, as informações do SIH não registram o avanço da desnutrição, ignorando a complexidade e a determinação social da insegurança alimentar e nutricional. Negar a atual extensão da insegurança alimentar brasileira (principalmente a do tipo grave, referente à fome), além de ignorar uma situação vista diariamente nas ruas, é negar a ciência e tentar criar uma vida imaginária que milhões de brasileiras e brasileiros, infelizmente, não vivenciam atualmente. (mais…)

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Defensores Públicos pedem ao STF suspensão de valor mínimo existencial de R$ 303

O valor já havia sido criticado pelo MPF, por meio de nota em 15 de agosto, por não ser capaz de cobrir sequer os custos de uma cesta básica no cenário econômico atual

Talita de Souza, no Correio Braziliense

A Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (26/8), a anulação do decreto presidencial que estabelece o valor mínimo existencial que não deve ser comprometido no pagamento de dívidas como R$ 303. (mais…)

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Desigualdade nas metrópoles: pobreza e extrema pobreza alcançam os maiores valores da série histórica

Observatório das Metrópoles

Nas regiões metropolitanas brasileiras, mais de 19 milhões de pessoas estão em condição de pobreza, e mais de 5 milhões estão abaixo da linha de extrema pobreza. É o que aponta a nona edição do “Boletim Desigualdade nas Metrópoles”, produzido em parceria pelo Observatório das Metrópoles, a PUC do Rio Grande do Sul e a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL).

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