Aquecimento global pode levar o semiárido brasileiro à seca extrema

Falta de estratégias de adaptação ao aquecimento global na gestão de recursos hídricos pode levar à seca extrema.

Gabriel Valery, na TVT News

A negligência na incorporação de estratégias de adaptação ao aquecimento global na gestão de recursos hídricos pode levar à seca extrema o semiárido brasileiro. É o que indica um estudo recente publicado na revista Diálogos Socioambientais. A pesquisa, conduzida por membros do Laboratório Interdisciplinar Sociedades, Ambientes e Territórios (LISAT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), destaca que, embora as políticas de gestão hídrica tenham avançado na convivência com o clima semiárido, elas ainda ignoram os riscos adicionais trazidos pelas mudanças climáticas. (mais…)

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Eleição de Trump é “desastre para o clima” e vai beneficiar ele próprio, diz José Cheibub

Professor da Universidade de Pittsburgh se preocupa com a volta do republicano com mais poderes ao comando dos EUA

Por Gabriel Gama | Edição: Bruno Fonseca, em Agência Pública

O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos marca a normalização do radicalismo no país e anuncia um cenário sombrio para o combate às mudanças climáticas que atingem o planeta. A análise é de José Antonio Cheibub, professor de ciência política na Universidade de Pittsburgh, no estado da Pensilvânia. (mais…)

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G9: indígenas defendem demarcação para reduzir danos climáticos

Grupo criado na COP16 reúne povos originários de 9 países da Amazônia

Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil

O grupo que reúne representantes de povos originários dos nove países da Amazônia – o G9 – criado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16), pede que, no relatório final da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), seja reconhecida a demarcação como medida de mitigação de mudanças climáticas. O evento será realizado entre 11 e 22 de novembro, em Baku, capital do Azerbaijão. (mais…)

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Seminário em Fortaleza discutiu transição energética e impactos sobre territórios tradicionais

Evento organizado pela Fundação Rosa Luxemburgo, CPDA/UFRRJ e UECE expôs o impacto dos projetos mineiro-energéticos sobre territórios e comunidades tradicionais

por Katarine Flor, na Fundação Rosa Luxemburgo

Organizado pela Fundação Rosa Luxemburgo em parceria com o CPDA/UFRRJ e a UECE, o seminário “Territórios em Disputa: Transição Energética e Mulheres em Defesa do Território-Corpo-Terra” ocorreu em Fortaleza, no dia 1º de novembro. O evento reuniu integrantes de movimentos sociais, pesquisadoras/es e referentes de comunidades tradicionais para debater a expansão de projetos mineiros e energéticos e seus efeitos sobre modos de vida quilombolas, indígenas e camponeses. Em foco estiveram os desafios trazidos pela expropriação territorial e os conflitos decorrentes da implantação de energias renováveis e mineração. (mais…)

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“Um milhão de espécies estará ameaçada de extinção até o fim do século. Será que o homo sapiens é uma dessas espécies ameaçadas?” Entrevista especial com Carlos Alfredo Joly

Sem acordo formal, países ricos não querem assumir a conta da crise climática e o planeta não atravessa a encruzilhada rumo a modos de vida menos nocivos ao meio ambiente

Por: IHU e Baleia Comunicação

A 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade – COP16 chega ao fim nesta sexta-feira, 1º de novembro. O encontro teve amplas discussões, parte delas ainda sem consenso, mas a aprovação do Acordo Global para identificar e conservar Áreas Marinhas de alta importância ecológica em águas internacionais e do Plano de Trabalho para Povos Indígenas e Comunidades locais, sinalizam um progresso na implementação do Marco Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, assinado em 2022 no Canadá.

A semana de trabalho também foi marcada por tensão, após a detenção da ativista ambiental brasileira Txai Suruí, no dia 30 de outubro. Os indígenas protestavam contra a Proposta de Emenda Constitucional – PEC 48, que trata do marco temporal, quando foi detida com violência por seguranças da COP. Os manifestantes foram liberados após a intervenção dos chefes da delegação brasileira. (mais…)

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Política do Brasil de subsidiar óleo e gás pode elevar emissões em 20% até 2050

Manutenção dos atuais incentivos a combustíveis fósseis ameaça transição energética e cumprimento do Acordo de Paris

Por Gabriel Gama | Edição: Giovana Girardi, Agência Pública

Se o patamar atual de incentivos do governo federal aos combustíveis fósseis continuar, o Brasil caminha para aumentar suas emissões de carbono pelo setor da energia em mais de 20% até 2050, em comparação com o ano de 2022. O valor repassado em subsídios à produção de petróleo e gás natural, que agravam as mudanças climáticas, cresceu 15% entre 2022 e 2023. Na prática, isso representa uma ameaça à transição energética do país e ao cumprimento das metas nacionais definidas no Acordo de Paris, assinado há quase uma década. (mais…)

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Solos saudáveis combatem a insegurança alimentar e mitigam os efeitos das mudanças climáticas

Especialistas afirmam que a atuação conjunta da fauna, flora e microrganismos desses locais estimula maior produtividade agrícola

Por Julio Silva*, do Jornal da USP / MST

Os solos terrestres são ecossistemas fundamentais para a manutenção da vida e regulação do clima no planeta e a saúde desses locais é um conceito que se refere à capacidade desses ambientes de funcionar de maneira eficaz e sustentável. De acordo com o professor Maurício Cherubin, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o solo desempenha múltiplos papéis no ambiente, incluindo o suporte para o crescimento das plantas, de onde são colhidos grãos, biomassa e fibras, e também atuando como o maior reservatórios de carbono da terra, fator que o transforma em um elemento crucial na luta contra as mudanças climáticas. (mais…)

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