Pensamento das mulheres pretas avança nas livrarias e universidades. Mas sua grande força – e o que vai muito além da gramática acadêmica – é a experiência vivida no corpo e nas comunidades. Só ela pode vencer a captura pela plantation cognitiva
Por Fátima Lima em entrevista a Berenice Bento e Helena Vieira, na Cult / Outras Palavras
A antropóloga Maria de Fátima Lima Santos é professora associada do Centro Multidisciplinar Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e colaboradora da Casa das Pretas, uma organização feminista negra que atua em comunidades, escolas, instituições e famílias. Nesta entrevista, ela debate a emergência do pensamento feminista negro na Academia, a categoria gênero dentro do movimento negro e a experiência das mulheres pretas como componente indissociável da teoria e práxis política. (mais…)