Desigualdade no mundo: Pirâmide UBS 2023. Por Ladislau Dowbor

A pirâmide acima ajuda, pela forma visual, a ter uma noção real, a “ver” os números. Uma ferramenta útil, por exemplo, para os professores que queiram fazer os alunos entenderem a dimensão dos nossos desafios.

No Fórum21

Todos sabemos do drama da desigualdade, ainda mais porque somos um dos países mais desiguais do planeta. Mas muitos têm dificuldade em dimensionar realmente a que ponto isso é catastrófico.

A pirâmide acima ajuda, pela forma visual, a ter uma noção real, a “ver” os números. Por exemplo, professores que queiram fazer os alunos entenderem a dimensão do desafio. A fonte é de banqueiros, e confiável. E acrescentamos um parágrafo da Oxfam, que mostra que no tempo a situação piora.

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Os nossos criminosos de guerra e os outros. Por Halley Margon

No Terapia Política

I

Quanto tempo ainda será necessário para que a grande audiência planetária possa perceber a dimensão do massacre que Israel está perpetrando na Palestina? Se é que um dia isso vai acontecer. Porque a verdade é que os vencedores não gostam de revelar seus crimes, têm recursos para impedir que venham à tona e até para fazer com que pareçam atos do mais puro heroísmo. (mais…)

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Palestina e as condições objetivas para produção da fúria. Por Berenice Bento

O drama do povo palestino não começou há uma semana. São 75 anos de perambulação

No A Terra é Redonda

A imprensa repete: “Nada justifica matar civis!” para se referir aos ataques do Hamas nos últimos dias. Eu concordo. Mas por que Israel nunca foi condenado e exposto a um massacre midiático por seus crimes contra os civis palestinos? A cobertura sionista tem uma estrutura que se repete: corte cirúrgico para os fatos dos últimos dias. Negam-se a fazer qualquer reflexão, qualquer enquadramento mais amplo. O objetivo é claro: isolar os atos de um contexto anterior que o determina. E ao fazê-lo, o caminho está aberto para a patologização e a criminalização dos palestinos. Ou seja, mediante a absolutização do caso, se preserva a estrutura política, no caso, o colonialismo israelense. (mais…)

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Notas sobre Gaza e a necropolítica. Por Sérgio Amadeu da Silveira

O que o Estado de Israel pratica na Palestina é uma necropolítica ou a produção do extermínio de um povo

No A Terra é Redonda

Achille Mbembe escreveu um pequeno ensaio denominado “Necropolítica”, publicado em 2003. Nele, o filósofo camaronês declarou-se preocupado com “aquelas formas de soberania cujo projeto central não é a luta pela autonomia, mas a instrumentalização generalizada da existência humana e a destruição material de corpos humanos e populações”. Mbembe expande a noção foucaultiana de biopolítica para incluir formas de violência que são explicitamente orientadas para a morte. Para Mbembe, a necropolítica é praticada em vários contextos, desde as relações coloniais até práticas contemporâneas em zonas de guerra e áreas de conflito. (mais…)

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Corpos estendidos no chão: até quando a necropolítica será a principal face do estado nas favelas do Rio? Por Dani Monteiro e Mônica Cunha*

De acordo com a Rede de Observatórios, 87,3% dos mortos pela polícia no Rio de Janeiro em 2021 eram pretos

No Brasil de Fato

Somos duas pretas, duas mulheres que cresceram convivendo com o racismo desde a favela até o asfalto. Somos de duas gerações distintas, podíamos ser mãe e filha e, por incrível que pareça, da geração da mais velha para a geração da mais nova, as injustiças e mortes de que os pretos como nós são vítimas se avolumam como os corpos expostos para quem quiser ver. (mais…)

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‘Independência e morte’, bradam as polícias do Rio de Janeiro. Por Luiz Eduardo Soares

O enclave policial é refratário à autoridade política e nenhum governador jamais comandou (plena e efetivamente) as polícias estaduais

No A Terra é Redonda

O título exato deste artigo deveria ser mais extenso: As polícias fluminenses, por meio de seu porta-voz, o governador, proclamam a independência e declaram que o Rio de Janeiro passa a ser território livre dos limites constitucionais. Explico. (mais…)

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Necropolítica e racismo. Por Luiz Marques*

em Terapia Política

Achille Mbembe é um filósofo camaronês que, no início do século XXI, publicou um pequeno ensaio em inglês intitulado Necropolitics. Traduzido para o português em 2018, soma mais de uma dezena de reimpressões. Virou um grande best-seller do pensamento. Necropolítica discute o atributo fundamental da soberania: “exercer o controle sobre a mortalidade e definir a vida como implantação e manifestação de poder”. A definição corresponde ao que Michael Foucault denomina de biopoder, em Nascimento da biopolítica (Collège de France, 1978-1979). (mais…)

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