Como Ahed se tornou um ícone da luta palestiniana

Ahed Tamimi não é uma cara desconhecida para quem acompanha os protestos na Cisjordânia. Nascida em Nabi Saleh, esta rapariga de 16 anos aparece com frequência em vídeos filmados pela família, em geral a provocar soldados israelitas para divulgar a sua reacção. Que impacto poderá ter este ícone feminino?

Por Aline Flor, no Público

A 19 de Dezembro no ano passado, pela madrugada, o Exército israelita entrou em casa da família Tamimi, na aldeia de Nabi Saleh, na Cisjordânia. Levaram Ahed, de 16 anos. As imagens da detenção foram divulgadas. Quatro dias antes, Ahed tinha sido filmada pela mãe a tentar bater em dois soldados israelitas. Essas imagens também foram amplamente divulgadas. Loira, sem véu, com uma ferocidade desconcertante, a jovem tornou-se já um símbolo da resistência palestiniana e da luta contra a política de detenção de menores de Israel. (mais…)

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Entenda a polêmica decisão de Israel de deportar milhares de migrantes africanos

Na BBC Brasil

O governo israelense deu um prazo de 90 dias para que quase 40 mil migrantes africanos deixem o país, sob a ameaça de serem presos.

A medida, anunciada na terça-feira, é considerada controversa por organizações de direitos humanos e chama a atenção para o drama vivido, há quase uma década, por milhares de africanos não-judeus que entraram ilegalmente no país, em busca de asilo ou trabalho. (mais…)

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E se Ahed Tamimi fosse sua filha? Por Gideon Levy, no Haaretz

Por Gideon Levy, no Haaretz*

Como é que os israelenses estão totalmente indiferentes ao sofrimento da garota loira atrás das grades que poderia ser facilmente sua filha?

Nas últimas duas semanas, ela apareceu nas salas de estar dos israelenses todos os dias por meio de informes superficiais sobre a extensão de sua detenção. Novamente, vemos seus cachos dourados; outra vez vemos a figura [ao estilo de pinturas] de Botticelli vestida com o uniforme marrom do serviço de segurança (o Shin Bet) e as algemas, parecendo mais uma garota de Ramat Hasharon do que uma de Nabi Saleh. (mais…)

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Ahed Tamimi: o símbolo de uma palestina livre da opressão israelense

Por Samir Oliveira*, no Sul21

Ativistas do mundo inteiro replicam nas redes sociais a história de Ahed Tamimi, uma jovem palestina de 16 anos que foi detida na madrugada do dia 19 de dezembro por militares israelenses. Seu crime? Ter dado um tapa em um soldado fortemente armado após seu primo ter levado um tiro de bala de borracha à queima roupa na cara – que o deixou em coma induzido por 72 horas – durante um protesto contra a decisão de Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. (mais…)

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A Síria e suas complexidades, por Elaine Tavares

No Palavras Insurgentes

O povo sírio, que hoje vimos fugindo da guerra já é um velho conhecido do mundo judaico/cristão, a partir da leitura do livro sagrado, a bíblia. A região é terra originária de povos como os canaanitas, hebreus, assírios, babilônios, persas, gregos, bizantinos e fenícios. E sempre foi motivo de cobiça dos que alçavam o poder, por ser uma espécie de portal unindo dois mundos, o europeu e o árabe.  (mais…)

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Carta aberta a Embasa e CERB: Em Defesa da Justiça da Água na Palestina e na Bahia

As organizações abaixo se solidarizam com o pedido que nos chega da Palestina, denunciando as relações entre as instituições do Estado de Bahia e a empresa estatal israelense da água, Mekorot. Em 2013, a Embasa, a CERB e o governo baiano assinaram um acordo de cooperação técnica. No final de 2015, a Secretária da Infraestrutura Hídrica e Saneamento da Bahia, participou numa nova viagem a Israel, organizada pelo consulado israelense. Essas relações são usadas amplamente como propaganda por parte de Israel a nível local, nacional e global. (mais…)

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Livro sobre um amor israelo-palestiniano é retirado dos currículos pelo Ministério da Educação de Israel. Vendas disparam

Por que não, então, proibir o estudo da Bíblia, já que se trata de censurar relações sexuais entre judeus e não-judeus?, ironizou Amos Oz, um dos mais importantes nomes da literatura israelita.

No Público

Um livro sobre uma história de amor entre uma israelita e um palestiniano tornou-se um sucesso de vendas inesperado em Israel depois de ter sido retirado dos programas curriculares dos liceus israelitas.

Numa semana, o romance Geder Haya não só fez a sua aparição na lista dos livros de ficção mais vendidos no país, como também ocupa o primeiro lugar na lista dos livros da semana do suplemento literário do jornal Haaretz. (mais…)

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