Pescadores artesanais do Juruá lançam aplicativo de promoção de direitos e fortalecimento da cidadania

Aproveitando a ocasião do Dia do Pescador, a comunidade de pescadores artesanais da Colônia  Z1 de Cruzeiro do Sul (AC) promove o lançamento do aplicativo para celular “Pescando Direito” na próxima quarta-feira, 29 de junho, desenvolvido em parceria com organizações da sociedade civil que atua na Amazônia. O lançamento do aplicativo ocorrerá na sede da colônia  e contará com a cobertura do evento nas redes sociais.

Texto e foto por: Coletivo Proteja Amazônia

A proposta do aplicativo se baseia na difusão do conteúdo dos cursos dialogados sobre os direitos dos pescadores artesanais realizados durante a pandemia da COVID-19 em projeto de extensão da Universidade Federal do Acre, Campus Floresta.  Com esta ferramenta, a comunidade se fortalece como protagonista na efetivação da própria cidadania, se propondo a difundir  este conhecimento através de tecnologias acessíveis no capazes de enfrentar a situação de exclusão social e de negação de direitos enfrentadas por muitas comunidades semelhantes em toda a bacia do Juruá.  No Brasil, o último relatório com dados publicados em 2013 pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), mostra que mais de 1 milhão de trabalhadores estão envolvidos diretamente na pesca em todo país dos quais 99,2% atuam na pesca artesanal e de subsistência. 

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Pescadoras e mangabeiras lutam pelo reconhecimento no litoral nordestino

Região possui 15 dos 27 movimentos com nome e protagonismo direto de mulheres, conforme levantamento do De Olho nos Ruralistas; articulação no setor da pesca começou nos anos 70; catadoras de mangaba valorizam as tradições e a preservação do território

Por Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

Dos 27 movimentos do campo com nome e protagonismo feminino identificados pelo De Olho nos Ruralistas, 15 estão no Nordeste. Eles estão em todos os biomas da região e em diversas atividades. O observatório divulgou em março uma lista inédita das organizações que levam as mulheres no próprio nome: “Brasil tem pelo menos 27 movimentos de camponesas“.

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Brasil amplia exploração no pré-sal e pressiona reserva de biodiversidade marinha

Leilão da ANP oferta poços entre São Paulo e RJ, região com maior concentração de espécies marinhas em risco de extinção, e que abriga diversas comunidades de pescadores artesanais

Por Naira Hofmeister, Pedro Papini, Fernanda Wenzel, Bettina Gehm, em Agência Pública

Quando os envelopes contendo propostas de petrolíferas interessadas em ampliar sua participação na exploração do pré-sal brasileiro forem abertos, amanhã, 17 de dezembro, às 10 da manhã, no hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, o governo federal espera deixar para trás um recente capítulo desfavorável às suas ambições de colocar o país entre as maiores potências mundiais no segmento de óleo e gás. Em outubro, a 17ª rodada de ofertas da Agência Nacional de Petróleo (ANP) foi um fracasso retumbante, com apenas 5% dos 92 blocos ofertados arrematados. Foi o pior resultado da história desse tipo de leilão, que começou a ser realizado nos anos 1990.

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Reportagem especial 1 – Exploração do Pantanal tenta varrer comunidades tradicionais do mapa

Avanço de hidrelétricas, do agronegócio e da seca causam pressão para a derrocada de uma das últimas barreiras de preservação do bioma, as comunidades pantaneiras

Por Liana Coll, no Le Monde Diplomatique Brasil

“Capital do Pantanal e do agronegócio”, sinaliza a placa de entrada da cidade. Buscando conciliar o que parece ser inconciliável, as boas-vindas à capital do Mato Grosso (MT) ocultam o fato de que o agronegócio é uma das atividades que ameaçam o bioma. À expansão do agronegócio, especialmente nas bordas do Pantanal, se soma a instalação de dezenas de hidrelétricas, que vêm alterando a bacia hídrica da região e estão associadas a danos ambientais e sociais. Comunidades tradicionais, cuja ligação com o meio ambiente é fonte de identidade e de sobrevivência, relatam a degradação e um estrangulamento de seus territórios. Rios secos, terra seca, falta de chuva, fogo, insegurança alimentar, empobrecimento e direitos negligenciados formam o contexto de vida em que grande parte destas populações se insere atualmente.

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Em ato, pescadores de todo o país denunciam violações de direitos contra as comunidades pesqueiras

Nessa segunda-feira (22), mais de 600 pescadores e pescadoras realizaram ato em Brasília (DF) para reivindicar melhorias; entre as pautas estava o combate ao recadastramento profissional dos trabalhadores da pesca

Cimi

Brasília não tem litoral nem rios, mas a força das águas tomou conta da Esplanada dos Ministérios na tarde dessa segunda-feira (22): era a Marcha do Grito da Pesca Artesanal. Mais de 600 pescadores e pescadoras de 15 estados do Brasil compareceram à capital para denunciar as violações de direitos humanos e socioambientais contra as comunidades pesqueiras. Organizado pelo Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP), a mobilização saiu do Teatro Nacional e desceu em direção ao gramado do Congresso Nacional.

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Da Exxon a André Moura: Sergipe importa ameaça a pescadores e consagra baixo clero

Estado com menor território do país é tema da retrospectiva de cinco anos do De Olho nos Ruralistas; condenado por corrupção, ex-deputado usou impeachment de Dilma Rousseff para conseguir poder na Funai; texana Exxonmobil avança em área quilombola

Por Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

O menor estado da Federação sintetiza alguns problemas históricos do país. O último movimento mais significativo no campo envolve a ExxonMobil, a segunda maior empresa do mundo, que anunciou a perfuração de petróleo na foz do Rio São Francisco sem levar em conta as comunidades quilombolas que se mobilizaram. Essa historia esteve pressente no sexto vídeo do programa De Olho na Resistência e foi a mais significativa, na região, dos cinco anos deste observatório: “Pescadores X ExxonMobil“.

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Comunidades tradicionais de Sergipe enfrentam petrolífera ExxonMobil

Fórum de Povos e Comunidades Tradicionais do estado busca mobilizar grupos e organizações do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro para evitar desastres por vazamento de petróleo; em uma audiência de sete horas, pescador teve só três minutos para falar

Por Nanci Pittelkow, em De Olho nos Ruralistas

Quando a ExxonMobil anunciou a intenção de iniciar a perfuração de um poço na Bacia Sergipe-Alagoas ainda em 2021, as comunidades lançaram o Fórum de Povos e Comunidades Tradicionais de Sergipe. O estado vem se consolidando como estado promissor à exploração do petróleo, ao mesmo tempo em que todo o litoral do Nordeste sofreu no segundo semestre de 2019 com um vazamento de óleo que afetou 130 municípios e 250 praias, comprometendo os biomas, a fauna, o turismo e, principalmente, a renda e o modo de vida das populações costeiras.

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