Saúde treina profissionais que atuam em território yanomami

Qualificação será voltada para urgências obstétricas e neonatais

Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Profissionais de saúde que atuam na Terra Indígena Yanomami estão sendo qualificados para reduzirem urgências obstétricas e neonatais; aperfeiçoarem o diagnóstico e o tratamento contra a malária; e melhorarem a triagem nutricional da população. Os cursos têm duração de 10 dias e vão até a próxima quinta-feira (27). (mais…)

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Desigualdades regionais no acesso ao parto hospitalar continuam crescendo no Rio de Janeiro

Por Clara Rosa Guimarães, do CSP, no Informe Ensp

O acesso à internação para o parto é fundamental para garantir a segurança e a qualidade do cuidado materno. No Brasil, 98% dos partos ocorrem em ambiente hospitalar, sendo 77% realizados na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, a distribuição desigual dos serviços de saúde materno-infantil no SUS faz com que gestantes se desloquem entre municípios para receber o atendimento adequado. (mais…)

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Fiocruz e Ministério da Saúde lançam Mapa de Potencialidades das Periferias

Nadja Alves dos Reis e Edjalma Borges (MS), na AFN*

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) participou, por meio do Observatório de Clima e Saúde, do lançamento do Mapa de Potencialidades das Periferias. Com a presença da ministra Nísia Trindade Lima, a iniciativa foi lançada (22/6), em parceria com o Ministério da Saúde (por meio da Assessoria Especial de Saúde com Periferias) e com a Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, durante o 1º Encontro Nacional de Observatórios de Saúde nas Periferias, no Rio de Janeiro. (mais…)

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Saúde ainda sem rumo no RS pós-enchentes

Gestora gaúcha analisa a situação do estado e vê descoordenação e risco de mau uso do dinheiro público. E alerta para fragmentação causada pela privatização: a capilaridade do SUS poderia ser utilizada para coordenar os esforços de reconstrução

por Gabriel Brito, Outra Saúde

“É tudo bem pesado. Fiquei uma semana dentro do hospital trancada, não conseguia nem vir pra casa, andei de barquinho pela cidade alagada… Antes, eu sempre quis trabalhar no Médicos Sem Fronteiras, naquelas situações que vemos na TV de catástrofes, guerras. Mas acabei vivenciando essas coisas dentro das minhas fronteiras. Atravessei cidades de barco, tive de andar de trator, fazer horrores pra conseguir chegar aonde tinha que atender. Nos fins de semana eu tenho ido no quilombo, em comunidades da região metropolitana… A realidade é trágica, é uma reconstrução social cuja dimensão sobrepassa os nossos olhos, muito mais do que a gente imagina. É bem difícil”. (mais…)

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Patentes: Jonas Salk, contra a normalização do absurdo

Responsável pela desenvolver a primeira vacina contra pólio, tomou a decisão de não patenteá-la. Aos 29 anos de sua morte, é momento de resgatar a radicalidade e coragem de suas posições contra a mercantilização da saúde

por Alan Rossi Silva e Joost Smiers, Outra Saúde

O texto que você lê a seguir é uma publicação conjunta do Outra Saúde com o People’s Health Dispatch, um boletim quinzenal com foco na política e na luta internacional pelo direito à saúde, que dá voz aos movimentos de resistência à mercantilização da saúde, especialmente no Sul Global. O artigo abaixo, de autoria de Alan Rossi Silva e Joost Smiers celebra a memória de Jonas Salk. Ele foi um médico e epidemiologista estadunidense, responsável por desenvolver a primeira vacina eficaz contra a poliomielite em 1955. Seu trabalho revolucionou a saúde pública, reduzindo drasticamente os casos da doença no mundo. Salk optou por não patentear a vacina, tornando-a acessível e salvando milhões de vidas. (mais…)

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Maioria dos brasileiros diz estar preocupada com efeitos da mudança global do clima na próxima geração

Dado consta de pesquisa de opinião pública do PNUD com a Universidade de Oxford lançada nesta quinta-feira (20).

ONU Brasil

Quando indagados sobre o quanto estavam preocupados com os efeitos da mudança climática na próxima geração, 28% dos brasileiros disseram estar extremamente preocupados; 45%, muito preocupados; 20%, um pouco; 3%, não muito; e 4%, de jeito nenhum. A maioria (73%), portanto, se preocupa com o impacto da mudança global do clima no futuro próximo. (mais…)

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Cérebros em fuga: poucas oportunidades e falta de carreira estruturada empurram cientistas brasileiros ao exterior

Por Daniel Lyra-Queiroz, na Abrasco

Estima-se, no Brasil, a perda de quase 7 mil (6,7 mil) cientistas para o exterior nos últimos anos, de acordo com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ao considerar a importância da Ciência para o desenvolvimento e soberania nacional, reconhecida inclusive na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil (2016-2022), a chamada “fuga de cérebros” coloca em xeque os avanços sociais, políticos e econômicos que a ciência pode trazer ao país. Entre as diversas causas desse problema estão a falta de uma carreira estruturada para pesquisadores, baixa remuneração e poucas oportunidades. (mais…)

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