Gestora gaúcha analisa a situação do estado e vê descoordenação e risco de mau uso do dinheiro público. E alerta para fragmentação causada pela privatização: a capilaridade do SUS poderia ser utilizada para coordenar os esforços de reconstrução
por Gabriel Brito, Outra Saúde
“É tudo bem pesado. Fiquei uma semana dentro do hospital trancada, não conseguia nem vir pra casa, andei de barquinho pela cidade alagada… Antes, eu sempre quis trabalhar no Médicos Sem Fronteiras, naquelas situações que vemos na TV de catástrofes, guerras. Mas acabei vivenciando essas coisas dentro das minhas fronteiras. Atravessei cidades de barco, tive de andar de trator, fazer horrores pra conseguir chegar aonde tinha que atender. Nos fins de semana eu tenho ido no quilombo, em comunidades da região metropolitana… A realidade é trágica, é uma reconstrução social cuja dimensão sobrepassa os nossos olhos, muito mais do que a gente imagina. É bem difícil”. (mais…)
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