Os dados que podem alimentar a resistência negra

Dicionário Marielle Franco descreve uma iniciativa pioneira no Rio: o IDMJRacial, que produz pesquisas sobre letalidade da polícia e militarização das favelas. Objetivo: orientar a atuação política das periferias na defesa da vida e memória

por Giselle Florentino e Fransérgio Goulart, em Outras Palavras

Dez de dezembro celebra-se o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Esta data foi proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em 1948. Esta Declaração é o primeiro documento de caráter universal de proteção aos direitos humanos, que desde então tem inspirado as constituições de Estados democráticos ao redor do mundo. Sabemos que o Brasil, de tamanho continental, com tamanha diversidade cultural de maioria não-branca, é ainda um país desigual. Esta desigualdade não está apenas na situação socioeconômica, mas no tratamento e no não respeito às populações das áreas mais empobrecidas, assim como no caso das favelas e periferias espalhadas pelos quatro cantos do país: água, energia, internet, habitação, educação, saúde, saneamento, transporte e tantos outros direitos ainda são negados. (mais…)

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Ágora Abrasco abordou o Boletim Epidemiológico em Saúde da População Negra

Abrasco

No dia 30 de novembro, o GT Racismo e Saúde da Abrasco promoveu a mesa “A importância do Quesito Raça-Cor e Lançamento do Boletim Epidemiológico em Saúde da População Negra”, transmitida pela TV Abrasco. O Boletim foi lançado pelo Ministério da Saúde em outubro, e apresentou um retrato atual da saúde da população negra no Brasil. (mais…)

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Com Anielle Franco e Silvio Almeida, evento da UFMG debate reparações justas para a população negra do Brasil

De acordo com a OCDE, levará nove gerações para que as pessoas negras alcancem o nível médio de renda de suas sociedades

Lucas Wilker, Brasil de Fato

Nos dias 10 e 11 de novembro será realizado, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o “Seminário internacional reparações: o caminho para a democracia no Brasil”. O objetivo do evento é discutir a dívida histórica que a sociedade e o Estado brasileiros têm com a população negra. (mais…)

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Governo criará coordenação de saúde da população negra

Anúncio foi feito pela ministra Anielle Franco

Por Vinícius Lisboa, na Agência Brasil

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, adiantou nesta quinta-feira (16) que o governo anunciará novas medidas de combate à desigualdade racial no próximo dia 21 de março, quando a criação da Secretaria de Políticas de Promoção para a Igualdade Racial (Seppir) completará 20 anos. A secretaria foi criada no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula Silva, em 2003, após demanda histórica do movimento negro. (mais…)

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As urgências da saúde da população negra

Em debate no canal do Cebes, especialistas enxergam relação direta entre políticas neoliberais e racismo estrutural – agravados pelos últimos anos de necropolítica. Novo governo desenha ações para reverter situação dramática. Serão suficientes?

por Gabriel Brito, em Outra Saúde

Se há um consenso – tanto pelo lado da crítica como da dissimulação – acerca do desmonte das políticas públicas, impossível não concluir que houve uma implosão de todo um edifício de políticas públicas redutoras da desigualdade racial no Brasil. A cartilha neoliberal é uma aula magna de racismo estrutural. (mais…)

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Tribunal Permanente dos Povos julga Bolsonaro por crimes contra a humanidade

Na Revista Consultor Jurídico

Será realizada nos dias 24 e 25 de maio, a partir das 9h, nas cidades de São Paulo e Roma (Itália), a 50ª Sessão do Tribunal Permanente dos Povos (TPP), que examinará a ocorrência de violações e crimes contra a humanidade cometidos pelo presidente da República Jair Messias Bolsonaro e seu governo, atingindo populações negras, povos indígenas e trabalhadores da área de saúde ao longo da pandemia de Covid-19.

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Na Amazônia urbana, pessoas negras e indígenas serão principais vítimas de mudanças climáticas

Pesquisa revela que eventos extremos, como a cheia em Manaus no ano passado, vão acentuar desigualdades estruturais

Murilo Pajolla, Brasil de Fato

Mais de 7,5 milhões de pessoas vivem nas capitais de nove estados brasileiros abrangidos pelo bioma Amazônico. Para elas, a destruição da floresta não é a ameaça mais direta, mas sim a falta de infraestrutura crônica nas zonas urbanas. 

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