A Violência Contra a Mulher no Contexto das Remoções no Rio de Janeiro, Parte 2: Violência como Política de Controle

por Poliana Monteiro, em RioOnWatch

Como mencionado na primeira matéria da série, o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) materializou-se mais fortemente na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, região que já contava com uma insuficiência de infraestrutura e serviços, e resultou em uma aguda ampliação do contingente populacional na área, que pressionou ainda mais a expansão urbana desordenada no local. Aliado a isso, a expansão do domínio das milícias amplia as graves consequências da ausência do estado democrático de direito, agravando a violência nessa região, e evidencia a parcialidade da associação entre violência e pobreza.

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Lutar e resistir: o drama das famílias atingidas por barragens com o anúncio de reintegração de posse

No município de Filadélfia, no Tocantins, 31 famílias da comunidade Barra do Grotão, atingidas pela Usina Hidrelétrica do Estreito, resistem a um novo conflito: uma reintegração de posse do território onde vivem há cerca de seis anos. Na imagem ao lado, as plantações dos/as integrantes da comunidade.

por MAB-TO / CPT

O município de  Filadélfia está a 512 km de Palmas, capital do Tocantins, com população estimada 8.937 (Dados estimados do Censo – 2010/2018). E Filadélfia faz parte dos doze municípios atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica (UHE) do Estreito, no Maranhão – o responsável pela operação da Usina, o Consórcio Energético do Estreito (CESTE), está localizado no Rio Tocantins, na divisa dos estados do Maranhão e Tocantins. (mais…)

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Forças Armadas removem violentamente seis famílias na Favela Maracajás, desprezando inúmeras leis

por Tyler Strobl, em RioOnWatch

Este mês de novembro marcou a primeira remoção forçada no Rio de Janeiro desde a era pré-Olímpica, quando o Prefeito Eduardo Paes liderou a remoção de dezenas de milhares de famílias de suas casas. Na terça-feira, 13 de novembro, a Aeronáutica, a Polícia Militar Estadual e a Guarda Municipal trabalharam em conjunto para remover seis famílias da comunidade de Maracajás, na Ilha do Governador, próximo ao Aeroporto Internacional do Rio, na Zona Norte. A remoção ocorreu, aproximadamente, um ano depois que a comunidade enfrentou sua primeira grande ameaça de remoção, o que deixou os moradores em um estado de medo constante. (mais…)

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MST repudia despejo de mais de 200 famílias no Maranhão

Desde 2016, as famílias reivindicam a vistoria da área para demarcação, o que só foi agendado para hoje, dia do cumprimento da liminar de reintegração de posse

Da Página do MST 

Nesta terça-feira (13), a Polícia Militar do Maranhão despejou cerca de 250 famílias do acampamento Novo Pindaré, no município Pindaré Mirim. A área em litígio é reivindicada por João Claudino Fernandes, proprietário da rede comercial Armazém Paraíba. (mais…)

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Policiais agridem trabalhadores rurais durante despejo em Pindaré-Mirim, no Maranhão

Ação repressora conta com mais de policiais em cidade a cerca de 300 quilômetros da capital São Luís

Por Juca Guimarães, em Brasil de Fato / MST

A Polícia Militar do Maranhão, em cumprimento a uma decisão judicial, iniciou uma operação de despejo das cerca de 250 famílias de trabalhadores rurais sem terra, ligadas ao MST, que vivem em Pindaré-Mirim, a 255 quilômetros de São Luís. (mais…)

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‘O governo demoliu minha casa e ainda não recebi nada’: famílias vizinhas da cracolândia tentam reconstruir a vida

O comerciante Porfírio Valente, de 91 anos, levanta o dedo e a voz quando fala sobre o destino da casa que comprou em 1954. “Comprei com meu dinheiro. Não roubei de ninguém, não. Está tudo registrado, pagava todos os impostos. Um dia, chega um funcionário da prefeitura e fala: ‘Sai fora daqui’. E eu e minha senhora temos de sair de mãos abanando. Até agora não recebi um centavo. Isso é justo, meu filho?”

Na década de 1950, quando ele e sua mulher Maria de Lourdes emigraram de Portugal para São Paulo, a cracolândia não existia nem nos sonhos mais surrealistas. O bairro de Campos Elíseos era apenas um conjunto de alamedas e casarões imponentes no centro paulistano. (mais…)

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Defensorias públicas buscam mediar conflito em reintegração de posse promovida pela UFC

A universidade reivindica judicialmente a posse de área ao lado do Campus do Pici, onde vivem cerca de 260 famílias

DPU/CE

Na tarde desta terça-feira (16/10), foi realizada reunião de trabalho, na sede da Defensoria Pública da União no Ceará (DPU/CE), para debater os impactos de uma possível remoção de cerca de 260 famílias que vivem na comunidade Açaí, que fica no bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza. (mais…)

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