Exploração de águas subterrâneas afeta a dinâmica climática e põe em risco segurança hídrica dos brasileiros. Entrevista especial com Paulo Tarso e José Gescilam Sousa

Fenômeno ocorre com a perda histórica de vegetação nativa, com a exploração desenfreada de recursos naturais pelo agronegócio e com o desenvolvimento urbano

Por: Elstor Hanzen | IHU

Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros explicita a perda de vegetação nativa no Cerrado, alertando para a necessidade de políticas de contenção de danos ambientais em propriedades rurais acima de 2,5 mil hectares. Se isso for feito em 30% de grandes áreas, é possível evitar a perda de mais de 4,1 milhões de hectares de vegetação nativa, o que corresponde a 13% da perda projetada até 2070. (mais…)

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Brasil perdeu mais de 3% da superfície de água nos últimos 40 anos

País vem ficando mais seco por causa da ocupação e do uso da terra, associados aos eventos extremos causados pelas mudanças climáticas, destaca o MapBiomas

ClimaInfo

Na véspera do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, o MapBiomas  divulgou novos números sobre as águas no Brasil. Os dados não são nada bons. A área do território brasileiro coberta por água apresentou nova redução em 2024, sendo 2,2% menor que a registrada em 2023 e 3,2% abaixo da média da série histórica, iniciada há 40 anos, em 1985. (mais…)

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Mais da metade dos municípios da Amazônia passou 2024 inteiro em seca

Análise da InfoAmazonia, com base em dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, revela que 459 municípios da região (59,5% do total) registraram algum grau de seca de 1º janeiro até 31 de dezembro no ano passado.

por Jullie Pereira, em InfoAmazônia

Mais da metade dos municípios da Amazônia Legal esteve sob seca durante todo o ano de 2024. Uma análise exclusiva da InfoAmazonia, baseada nos dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), revela que, dos 772 municípios da região, 459 (59,5%) sofreram com o problema climático de 1º de janeiro a 31 de dezembro no ano passado. (mais…)

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Como a crise hídrica sufoca o Brasil

Secas severas no país acarretam enormes prejuízos no setor elétrico, saúde pública, navegação, abastecimento de água, e produção de alimentos. Mas o poder público está paralisado. Como fornecer capacidade técnica e financeira para as cidades e o campo enfrentá-las?

por Edson Aparecido da Silva*, em Outras Palavras

2023 foi o ano mais quente já registrado em 174 anos de coleta de dados da Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês). A temperatura média global da superfície ficou 1,45 °C acima dos níveis pré-industriais. Esse aquecimento leva a eventos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações, tempestades e secas, mudanças que causam impactos na biodiversidade, com a perda de hábitats e espécies por causa das mudanças nos ecossistemas e da acidificação dos oceanos, o que pode alterar a cadeia alimentar marinha e afetar a pesca. (mais…)

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Fórum das Águas do Amazonas publica Carta denunciando a perda da água nos biomas Amazônia e Pantanal

CPT

“A Amazônia e o Pantanal, biomas essenciais à vida do planeta, estão à beira do colapso. As regiões sofrem impactos devastadores sobre a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e as populações humanas, especialmente entre os grupos sociais mais vulneráveis”. Esta é uma das denúncias do Fórum das Águas do Amazonas, do qual a CPT também faz parte. (mais…)

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Coletivo de jovens indígenas do território Munduruku registra o impacto da seca e da sede no Alto Tapajós (PA)

Do Coletivo Audiovisual Wakoborun, com edição de Carlos Henrique Silva (Comunicação CPT Nacional), e informações da CPT Itaituba/PA e revista Cenarium

Imagens registradas e divulgadas no mês de setembro por jovens comunicadores indígenas do Coletivo Audiovisual Wakoborun, do povo Munduruku no Alto Tapajós, no Pará, denunciam a seca no rio Marupá, localizado na divisa entre o território Munduruku e a Floresta Nacional (Flona) Crepori. (mais…)

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Manaus pede água

Na maior seca da história, manauaras das zonas mais pobres e afastadas do centro sofrem com o calor extremo, a fumaça das queimadas e as torneiras vazias por problemas na distribuição da empresa Águas de Manaus. A capital do Amazonas já é um exemplo  do que a ciência afirma ser a nova realidade climática dos próximos anos: uma combinação de eventos extremos que prejudica a disponibilidade de água potável, impactando a saúde, a agricultura e a segurança alimentar com mais força as populações periféricas

Por Nicoly Ambrosio, em Amazônia Real

Manaus (AM) – O Lago do Aleixo, banhado pelas águas do rio Negro, virou um deserto. Nada lembra o local que recebe turistas para se refrescar ou pescar jaraqui, peixe abundante em tempos de muita água. O chão rachado pelo calor se converteu em um labirinto que agora serve de trilha para os caminhos até as casas flutuantes, onde moram os ribeirinhos da Colônia Antônio Aleixo, bairro periférico da zona leste de Manaus, no Amazonas. (mais…)

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