Como a crise hídrica sufoca o Brasil

Secas severas no país acarretam enormes prejuízos no setor elétrico, saúde pública, navegação, abastecimento de água, e produção de alimentos. Mas o poder público está paralisado. Como fornecer capacidade técnica e financeira para as cidades e o campo enfrentá-las?

por Edson Aparecido da Silva*, em Outras Palavras

2023 foi o ano mais quente já registrado em 174 anos de coleta de dados da Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês). A temperatura média global da superfície ficou 1,45 °C acima dos níveis pré-industriais. Esse aquecimento leva a eventos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações, tempestades e secas, mudanças que causam impactos na biodiversidade, com a perda de hábitats e espécies por causa das mudanças nos ecossistemas e da acidificação dos oceanos, o que pode alterar a cadeia alimentar marinha e afetar a pesca. (mais…)

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Fórum das Águas do Amazonas publica Carta denunciando a perda da água nos biomas Amazônia e Pantanal

CPT

“A Amazônia e o Pantanal, biomas essenciais à vida do planeta, estão à beira do colapso. As regiões sofrem impactos devastadores sobre a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e as populações humanas, especialmente entre os grupos sociais mais vulneráveis”. Esta é uma das denúncias do Fórum das Águas do Amazonas, do qual a CPT também faz parte. (mais…)

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Coletivo de jovens indígenas do território Munduruku registra o impacto da seca e da sede no Alto Tapajós (PA)

Do Coletivo Audiovisual Wakoborun, com edição de Carlos Henrique Silva (Comunicação CPT Nacional), e informações da CPT Itaituba/PA e revista Cenarium

Imagens registradas e divulgadas no mês de setembro por jovens comunicadores indígenas do Coletivo Audiovisual Wakoborun, do povo Munduruku no Alto Tapajós, no Pará, denunciam a seca no rio Marupá, localizado na divisa entre o território Munduruku e a Floresta Nacional (Flona) Crepori. (mais…)

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Manaus pede água

Na maior seca da história, manauaras das zonas mais pobres e afastadas do centro sofrem com o calor extremo, a fumaça das queimadas e as torneiras vazias por problemas na distribuição da empresa Águas de Manaus. A capital do Amazonas já é um exemplo  do que a ciência afirma ser a nova realidade climática dos próximos anos: uma combinação de eventos extremos que prejudica a disponibilidade de água potável, impactando a saúde, a agricultura e a segurança alimentar com mais força as populações periféricas

Por Nicoly Ambrosio, em Amazônia Real

Manaus (AM) – O Lago do Aleixo, banhado pelas águas do rio Negro, virou um deserto. Nada lembra o local que recebe turistas para se refrescar ou pescar jaraqui, peixe abundante em tempos de muita água. O chão rachado pelo calor se converteu em um labirinto que agora serve de trilha para os caminhos até as casas flutuantes, onde moram os ribeirinhos da Colônia Antônio Aleixo, bairro periférico da zona leste de Manaus, no Amazonas. (mais…)

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Os Gigantes: em Corumbá (MS), prefeito faz lobby por hidrovia que ameaça áreas protegidas do Pantanal

Marcelo Iunes pressiona por obras na hidrovia do Rio Paraguai, que enfrenta pior seca em 51 anos, e pela relicitação de ferrovia da Rumo Logística, responsável por incêndio que destruiu 17 mil hectares; licenciado do PSDB, ele apoia candidatura do secretário Luiz Antônio Pardal (PP)

Por Bruno Stankevicius Bassi, em De Olho nos Ruralistas

Acostumados à vida perto da água, os moradores da comunidade de Barra do São Lourenço, no município de Corumbá (MS), observam o Rio Paraguai se afastar cada vez mais das casas. “Em 2018 ele chegou até aqui na barranca e desceu”, lembra a artesã Leonida Aires de Souza, moradora da comunidade. “Daí pra cá, nada mais”. (mais…)

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Acre enfrenta seca extrema, com o nível do Rio Acre se aproximando de recorde histórico

Com informações da CPT Regional Acre e jornal Varadouro

O estado do Acre vive uma das piores secas de sua história. Na capital, Rio Branco, o nível do Rio Acre atingiu a marca de 1,41 metros, ficando apenas 16 centímetros acima do menor nível já registrado desde o início das medições, conforme dados do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), da Secretaria do Meio Ambiente (Sema). A situação crítica levou o governo federal a reconhecer o estado de emergência em todos os 22 municípios acreanos, conforme a Portaria nº 2.850, publicada no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelo secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff. (mais…)

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Seca na Amazônia pode chegar antes do previsto e superar 2023

Governo do Amazonas espera que impactos da estiagem já sejam sentidos a partir do início de julho e prevê que 150 mil famílias serão afetadas.

ClimaInfo

baixa nos rios da Amazônia já dá o tom do que deverá ser a seca na região neste ano, chamando atenção por se adiantar em 30 dias – será sentida a partir de julho – e com possibilidade de ser pior do que a de 2023. Somente no Amazonas, a previsão da Defesa Civil do estado é que 150 mil famílias sejam afetadas este ano. Pelo menos 30 secretarias e órgãos estaduais amazonenses se reuniram na 5ª feira (20/6) para discutir ações de enfrentamento à estiagem e combate às queimadas, destaca o Um só planeta. (mais…)

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