Professor da Unicamp alerta para as conexões entre o modelo de agricultura fundado na proteína animal, o desmatamento e a crise climática
Por Marco Weissheimer, no Sul21
“A maior parte do desmatamento da Amazônia, hoje, advém da nossa dieta carnívora. O que estamos colocando no prato está nos levando a cavar a nossa própria sepultura”. A frase forte é utilizada pelo professor Luiz Marques, do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de Campinas (Unicamp), para chamar a atenção para a gravidade do problema da crise climática que a humanidade enfrenta hoje e para a dificuldade da maioria das pessoas em ter uma percepção correta sobre a dimensão e as implicações dessa crise. Luiz Marques foi convidado pelo Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) para falar sobre esse tema na 19ª edição da Festa da Colheita do Arroz Agroecológico, realizada dia 18 de março, na sede da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan), em Nova Santa Rita, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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