Farinha terá agrotóxico perigoso se o trigo transgênico for liberado

O glufosinato de amônio, ao qual trigo é resistente, afeta órgãos vitais e está associado ao câncer e malformações. Por isso, é proibido na Europa

Por Cida de Oliveira, da RBA

Agrotóxico de alta toxicidade, o glufosinato de amônio deverá se tornar ingrediente de pães e massas caso seja aprovado no Brasil o trigo geneticamente modificado (GM) HB4, patenteado pela empresa argentina Bioceres. Não é que o trigo produzido nos estados do Sul sejam livres de veneno. Mas esse argentino foi alterado em laboratório para resistir a grandes doses do glufosinato, que deixam muito mais resíduos na planta – que, por sua vez, transfere para a farinha e produtos derivados.

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Fórum Nacional de Combate a Impactos de Agrotóxicos e Transgênicos na Saúde se posiciona contra a liberação do trigo transgênico

No Informe Ensp

O Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxico divulgou uma carta, dirigida ao presidente do Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio), Paulo Augusto Vianna Barroso, em que solicita uma discussão mais ampla e pública do tema da liberação no país, para consumo interno pela população, do trigo transgênico da Argentina, a ser introduzido pela primeira vez no Brasil. O trigo é tolerante  a herbicidas à base de glufosinato de amônia, o qual é de uso proibido em vários países. “Trata-se de matéria não suficientemente discutida e de enorme relevância”, diz o texto da carta. 

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PL 191, que autoriza exploração de terras indígenas, também libera cultivo de transgênicos

Projeto do governo Bolsonaro altera artigo que impede o cultivo de organismos geneticamente modificados e pode prejudicar a segurança alimentar e a biodiversidade no Brasil

Por Redação RBA

Projeto de Lei 191/2020 prejudicará a biodiversidade e a sociodiversidade brasileira e colocará em risco a segurança alimentar, segundo alerta o professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da Universidade de São Paulo (USP) Wagner Ribeiro, em sua coluna na Rádio Brasil Atual

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Milho transgênico contamina sementes crioulas de agricultores familiares

Produtores relatam prejuízos econômicos e culturais por conta de plantações de produto geneticamente modificado

Cristiane Sampaio, Brasil de Fato

O agricultor familiar Odair Pristupa, morador do município de Rio Azul, no Paraná, tem uma relação visceral com o campo. Hoje com quase 60 anos, ele atua desde a infância na roça, onde cultiva milho, feijão, abóbora, mandioca, batata-doce e outros gêneros.

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Nova resolução facilita ainda mais a liberação de transgênicos no Brasil

Pela norma publicada na surdina pela CTNBio, a segurança do OGM deve ser informada e comprovada pela própria empresa interessada em colocá-lo no mercado

por Cida de Oliveira, da RBA

A liberação de organismos geneticamente modificados no mercado brasileiro tornou-se ainda mais fácil desde a última quinta-feira (9). Na ocasião, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) publicou a Resolução Normativa nº 24, que dispõe sobre normas para liberação comercial e monitoramento desses organismos mais conhecidos como transgênicos.

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Transgenia é a maior ameaça à expansão e preservação de sementes crioulas. Entrevista especial com Luciano Marçal Silveira

Por: Patricia Fachin, em IHU On-Line

A maior ameaça à disseminação e preservação das sementes crioulas  no  semiárido brasileiro é a contaminação de material crioulo por sementes geneticamente modificadas. De acordo com Luciano Marçal Silveira, membro do Comitê Gestor do Projeto Agrobiodiversidade no Semiárido da Articulação Semiárido Brasileiro – ASA, a instituição “fez um monitoramento recente por meio de testes de transgenia junto à rede de casas ou bancos de sementes e, dos 900 testes realizados, quase 300 apontaram contaminação do milho crioulo”. Segundo ele, isso ocorreu porque as sementes transgênicas enviadas pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab para as famílias enfrentarem o problema da seca dos últimos sete anos, foram plantadas, contaminando as sementes crioulas. “O cultivo desse material tem produzido um efeito devastador, contaminando a grande diversidade das variedades de milho crioulo do semiárido. Esse é o quadro mais grave da atualidade”, diz.

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Organizações brasileiras e estrangeiras se manifestam contra o uso de pesquisa a serviço de monoculturas

Em nota, o desagravo coletivo denuncia também a publicização de falsas soluções à crise climática e promoção das árvores transgênicas.

Em Terra de Direitos

Um conjunto diverso de organizações brasileiras e de diversas partes do mundo manifestaram repulsa, por meio de nota, à realização do XXV Congresso Mundial da IUFRO (sigla inglesa que significa “União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal”). A agenda ocorre em Curitiba (PR), nos dias 29 de setembro a 5 de outubro e deve reunir empresas, cientistas, órgãos governamentais e profissionais do setor florestal

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