Trabalhadores que sobreviveram ao desastre da Vale em Brumadinho lutam pela sobrevivência

Mais de três anos depois do rompimento da barragem, trabalhadores enfrentam desconfiança da mineradora e de outros empregadores pelo trauma sofrido

Por Laura Scofield, em Agência Pública

Mais de três anos depois do rompimento da barragem de Brumadinho, Edivaldo Moreira, técnico de manutenção da Vale, que atua na mina de Jangada, localizada a cerca de 6 km da mina do Córrego do Feijão, conta que só conseguiu diminuir a “dor” e a “revolta” com a tragédia a que sobreviveu com auxílio de medicamentos psiquiátricos e terapia. “Eu adoeci aqui [na Vale], eu não tinha problema antes”, diz. 

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Carta de solidariedade à luta dos agricultores do Projeto de Assentamento Campos Altos, no Pará

CPT

Desde a última segunda-feira (07), os/as agricultores/as do P.A. Campos Altos, moradores do entorno da área de exploração da Vale em Ourilândia do Norte (PA), estão em manifestação pacífica, acampados em frente à sede da empresa. Há anos que este grupo está em negociação com a Vale para garantir uma vida digna no campo, e a necessidade do remanejamento das famílias. Confira Carta de solidariedade da CPT Alto Xingu (PA) às famílias:

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Vale joga rejeito do crime na cava da Mina do Córrego do Feijão (MG)

CPT

Entidades e organizações sociais, entre elas a CPT Minas Gerais, divulgam Nota Pública sobre o uso que a empresa Vale tem feito da cava da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, para dar “destino final” ao rejeito do rompimento da barragem B1, B IV e B IVA. De acordo com o documento, “dados publicados pela empresa já foram destinados 206 mil metros cúbicos de rejeitos na cava. A Vale jogou o rejeito durante vários meses em 2020, mas no final do ano, em função de um interdito da ANM, isso foi paralisado. Agora em setembro de 2021 ela retoma novamente a disposição do rejeito na cava… Com a profundidade da cava, a mina do Córrego do Feijão já encontrou o aquífero confinado, ou seja, as águas subterrâneas. As águas superficiais e subterrâneas formam uma rede de “comunicação”. As águas das nascentes, poços artesianos, riachos: todas estão conectadas. A lama jogada na cava poderá contaminar as águas subterrâneas”. Confira: 

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Em carta ao Governo de Minas Gerais, bispos da CNBB reiteram posição contrária ao acordo firmado com a Vale S.A

CPT

A Comissão de Ecologia Integral e Mineração da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Presidência do Regional Leste 2 e o Grupo de Trabalho de Ecologia Integral e Mineração do Regional Leste 2 da CNBB emitiram uma carta sobre o acordo firmado entre o Governo de Minas Gerais e a Vale S.A para reparação dos prejuízos provocados pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

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Big Business Brumadinho: as mortes que geram lucro. Por Andréa Zhouri

Acordo entre Vale e MG expõe favorecimento mútuo entre as elites. Empresa limpa sua imagem, deixa de pagar 19 bi aos atingidos e controla “reparação”; governador recebe recursos para investir em Rodoanel… que favorecerá mineradora

No Outras Palavras

Os desastres causados pela mineração em Minas Gerais apresentam características que os identificam como processos de grande magnitude e longa duração, compreendendo desdobramentos socioambientais complexos, em muitos casos, imprevisíveis e irreversíveis, o que torna difícil diagnósticos e soluções que sejam simultaneamente objetivos, céleres e justos.

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Nota Pública: Não ao acordão do governo de Minas com a Vale S/A

CPT

Ao mesmo tempo em que o Governo do Estado de Minas Gerais negocia, à portas fechadas, um acordo de reparação com a mineradora Vale sem a participação dos atingidos e atingidas pelo rompimento da barragem Córrego do Feijão em Brumadinho, o governador Romeu Zema discursou em homenagem aos 272 mortos, mascarando seus reais interesses em relação a mineração no estado. Organizações sociais se posicionaram contra as contradições do governador em nota pública.

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