Da senzala às periferias: o racismo institucionalizado nas forças policiais. Entrevista especial com Almir Felitte

Desde a Lei Áurea, “as pessoas negras e periféricas acabam sendo colocadas em um espaço de estado de exceção permanente, como se as polícias pudessem suspender o direito dessas pessoas constantemente em nome de uma lei que deu brecha para tanta arbitrariedade”, ilustra o pesquisador

Por: IHU e Baleia Comunicação

A escravidão foi aprovada em 1988 pela elite, para evitar a reforma agrária. De lá para cá, as classes dominantes continuaram agindo para que o racismo fosse institucionalizado e moldasse a sociedade brasileira. Um fator que também explica a criação das polícias no país, conforme esclarece o advogado Almir Felitte. Para ele, “o traço que melhor explica a criação e o desenvolvimento das polícias no Brasil é o racismo”. (mais…)

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Israel tem uma longa história de sufocamento alimentar em Gaza

O brutal ataque de Israel em Gaza criou uma desastrosa fome na enclave. Mas não é a primeira vez que Israel tenta privar os palestinos de comida — documentos do governo israelense revelam que era uma política explícita de 2007 a 2010.

Arvind Dilawar, Jacobin

Para permitir uma estrutura básica de vida na Faixa de Gaza, o vice-ministro da Defesa aprovou a entrada de 106 caminhões transportando produtos humanitários básicos na Faixa de Gaza.” (mais…)

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Makotas de terreiros de Minas Gerais denunciam racismo religioso

As makotas são conselheiras das mães de santo e comentam violências contra povos de religiões de matriz africana

Ana Carolina Vasconcelos, Brasil de Fato

Desde o ano passado, o 21 de março é o Dia Nacional das Tradições de Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé. Mesmo com o reconhecimento da data, Makotas (conselheiras das mães de santo e responsáveis por cuidar dos terreiros) de Minas Gerais relatam que o cotidiano dos povos ainda é marcado pela discriminação e violências.

Dados do IBGE indicam que no Brasil existem aproximadamente 407 mil praticantes da umbanda, 167 mil do candomblé e 14 mil de outras religiões de matrizes africanas. Segundo um levantamento da startup JusRacial, em 2023, havia 176 mil processos por racismo em tramitação nos tribunais do país e um terço deles (33%) envolviam intolerância religiosa.

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Desafios na luta contra a Discriminação Racial em um mundo pós-Apartheid

Por Marcelo Moreira, no plurale

Neste 21 de março se comemora o Dia de Luta Contra a Discriminação Racial. A data foi escolhida pelas Nações Unidas, nos anos 60, em memória a um massacre de negros que aconteceu em pleno regime do Apartheid, em Johanesburgo, na África do Sul. Eles protestavam contra a Lei do Passe, que exigia que todo homem negro andasse com uma carteirinha que dizia onde eles poderiam ir ou não. (mais…)

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Combate ao racismo religioso: povos de terreiro cobram capacitação dos agentes públicos em reunião com o MPF

Proteção dos locais de culto religioso e cumprimento da lei de ensino sobre história afro-brasileira foram cobrados em evento em Sergipe

Ministério Público Federal em Sergipe

A capacitação dos agentes públicos sobre as religiões de matriz africana foi uma das principais demandas apresentadas ao Ministério Público Federal (MPF) em Sergipe pelos povos de terreiro e de religiões de matriz africana no evento realizado nesta terça-feira, 20 de março. Cumprimento da lei federal que obriga as escolas públicas e privadas a ensinarem sobre história e cultura afro-brasileira no ensino fundamental e médio também foi cobrado no evento. (mais…)

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Aos 50 anos, os cravos terão de ser regados em Portugal. Por Jamil Chade

No UOL

O resultado eleitoral em Portugal confirmou o avanço da extrema direita, justamente num momento em que, ironicamente, o país e o mundo se preparam para comemorar os 50 anos da Revolução dos Cravos.

Uma revolução que colocou fim às décadas de ditadura de Salazar e abriu o caminho para que Portugal fosse reincorporado à família das democracias.

O grupo do partido Chega se esforça para se desvencilhar do passado. Mas os gestos, lemas e mesmo postagens revelam que a simpatia por Salazar existe. (mais…)

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Ainda à espera de igualdade, mulheres têm desemprego maior e renda menor. Principalmente as negras

Mercado de trabalho melhorou no ano passado, para todos os segmentos, mas ainda revela desequilíbrio

Por Redação RBA

O mercado de trabalho teve melhoras em 2023, atingindo todos os setores, mas a inserção da mão de obra feminina segue sendo um desafio. As mulheres têm taxa de desemprego mais elevadas – embora tenham diminuído – e menores salários. A ponto de o governo aprovar, no ano passado, uma lei, ainda em fase de implementação, de igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função. Elas também são mais atingidas pela informalidade. (mais…)

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