Governo Brasileiro pede desculpas pelos crimes perpetrados contra a Comunidade Japonesa após a Segunda Guerra

Por Joaquim Shiraishi Neto[1] e Mirtes Tieko Shiraishi[2]

No dia 25 de julho deste ano de 2024, às 14 horas, em Brasília, muitos descendentes de imigrantes japoneses, presentes em caravana, se sentiram contemplados pelo pedido de perdão, formalizado pela Comissão da Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, representando o Estado brasileiro.

O ato ocorreu no edifício-sede do referido Ministério e resultou do pedido de reparação coletiva, sem fins pecuniários, à comunidade japonesa no Brasil, em razão das graves violações aos direitos humanos, perpetradas após a 2ª. Guerra Mundial. (mais…)

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Regime “sequestrista”: setores do Congresso agem como organização criminosa. Por Reinaldo Azevedo

No UOL

O Congresso chantageia o país a céu a aberto. Põe a faca no pescoço dos brasileiros e diz: “Ou as emendas ou a vida”. Valentes parlamentares — não todos, é claro! — ameaçam a estabilidades, apostam no impasse, exigem que a Constituição seja violada, cobram que uma decisão unânime do Supremo seja ignorada e, parafraseando Tarcísio de Freitas, anunciam: “Não estamos nem aí…” A recompensa pela pistolagem é boa. Fala-se aqui de muitos bilhões. (mais…)

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A verdade veio à tona, no córrego sob a ponte. Por Luiz Eduardo Soares

Arremesso de um jovem escancara a realidade da violência policial: um gesto asséptico – descarte de uma vida descartável, sem a habitual coreografia da brutalidade. Após incentivar os banhos de sangue da PM, Tarcísio admite erros: uma harmonização facial na máscara fascista

No Outras Palavras

Policial militar de São Paulo arremessou um jovem da ponte. Mais um ato criminoso de brutalidade da corporação comandada por Tarcisio-Derrite? Não. O impacto na opinião pública demonstra que houve aí algo diferente. Tão diferente que jogou o governador do alto de sua arrogância no chão da oficina de reparos de imagem, onde calçou as sandálias da humildade e admitiu erros. (mais…)

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A história do Interdom, internato soviético que acolheu filhos de revolucionários do mundo todo

Por Fernanda Paúl, na BBC News Mundo

Viola Carrillo tinha apenas sete anos quando teve que fugir do Chile em agosto de 1974.

Poucos meses antes, o regime de Augusto Pinochet havia executado seu pai, Isidoro Carrillo, um conhecido líder sindical dos mineiros de carvão e membro do partido comunista chileno.

Em meio à perseguição, e apoiada pela Cruz Vermelha, a mãe de Viola, Isabel Nova, conseguiu embarcar com os filhos em um avião com destino a Moscou, capital da então União Soviética.

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Amor subversivo na Amazônia é recado às guerras atuais, diz atriz libanesa. Por Jamil Chade

No UOL

Assim que a filmagem terminou, a atriz libanesa Wafa’a Celine Halawi decidiu que iria tatuar em seu corpo o que havia descoberto na floresta amazônica. Em português, ela gravou em sua pele a palavra “liberdade”.

Ela acabara de gravar Retrato de um Certo Oriente, que estreou no Brasil há poucas semanas e que, pelo mundo, passou a conquistar prêmios e reconhecimento. (mais…)

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A ideologia por trás de negar absorvente e papel higiênico a presidiárias. Por Milly Lacombe

No UOL

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados votou no dia 5 de dezembro contra o projeto de lei que determina que penitenciárias femininas ofereçam absorventes, papel higiênico e fralda infantil para mães acompanhadas dos filhos a mulheres presas. A justificativa dos nobres deputados era a de que gastar com produtos de higiene pessoal de mulheres presas seria fazer mau uso da grana pública.

Um estudo da organização da sociedade civil Justa mostra que os gastos com esses itens seriam irrelevantes para os cofres públicos. Em média, os estados brasileiros usariam 0,01% do orçamento previsto para os presídios se investissem na compra regular de absorventes íntimos para pessoas presas que menstruam. (mais…)

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Indígenas e Quilombolas protagonizam seis casos atualizados no Mapa de Conflitos

Tania Pacheco

A rapina de territórios que os “povos das mercadorias”1 desenvolvem mundo afora tem objetivo claro: expulsar, exercer alguma forma de escravidão contemporânea ou sumariamente exterminar povos originários e se apropriar do que consideram ‘riquezas’ a serem usurpadas e negociadas. Babel de cores, técnicas e idiomas, a violência se espraia pela África, Américas, Oriente Médio, Ásia. “Não poderia ser diferente no Brasil”, dizem alguns, como se isso legitimasse esbulhos, fome, mortes, genocídios. É de racismo ambiental antes de tudo que estamos falando.

Desde 2010, quando foi disponibilizado na internet, o Mapa de Conflitos envolvendo Injustiça Ambiental  Saúde no Brasil se soma a outras tantas iniciativas que buscam contribuir para com as lutas desenvolvidas por povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e comunidades urbanas, na busca por direitos há séculos negados e despudoramente desrespeitados. (mais…)

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