Câmara de SP premia luta da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto, ABREA

Por Heloisa Hamada, na Câmara Municipal

Na noite de sexta-feira (12/12), a Abrea (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto) recebeu a Salva de Prata em comemoração aos 30 anos de história. O autor da homenagem é o vereador Professor Toninho Vespoli (PSOL), que fez a entrega da honraria no Auditório Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo.

Fundada em 9 de dezembro de 1995, a Abrea é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos. A instituição tem como função social a luta pelo banimento do amianto no Brasil e a conscientização dos trabalhadores e da população sobre os riscos do mineral. (mais…)

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Um almoço com Marion Nestle

Nutricionista e grande crítica da indústria alimentícia falou sobre seu novo livro no 14º Abrascão. Em entrevista exclusiva, ela reflete sobre as mudanças na percepção e na crítica dos brasileiros a respeito da alimentação – e conta suas impressões sobre nosso cardápio

Por Gabriel Brito e Gabriela Leite, Outra Saúde

O sol ardia sobre as milhares de cabeças que saíam do Centro Internacional de Convenções de Brasília e andavam pelas ruas de Brasília em busca de um lugar para comer, antes de retornar para os trabalhos da tarde do 14º Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva. (mais…)

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Bets e SUS: como agir antes do leite derramado

Governo apresenta resposta a esse fenômeno que causa grande impacto na saúde pública. Mas põe o foco no tratamento de indivíduos e não mira nas engrenagens. Faltam medidas estruturais como restrição de publicidade e fortalecimento da RAPS

Por Filipe Asth, Deivisson Vianna Dantas dos Santos, Rebeca Freitas e Dayana Rosa, Outra Saúde

O futebol ocupa um lugar central na cultura brasileira: move multidões, influencia hábitos, permeia conversas cotidianas e se consolidou como um dos principais símbolos de identidade nacional. Mais do que um esporte, tornou-se um fenômeno social capaz de pautar debates públicos, unir torcedores de diferentes regiões e classes sociais e mobilizar a economia. (mais…)

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Comunidades Terapêuticas: vanguarda da Contrarreforma Psiquiátrica

Crescem entidades religiosas que perpetuam violência e abusos contra vulneráveis. São versão moderna dos manicômios – agora, privatizados. Falta de recursos para os CAPS contribuiu para proliferarem. Para combatê-las, retomar a radicalidade de Basaglia

Por Guilherme Arruda, em Outra Saúde

A cena marcou o 14º Abrascão. No domingo passado (30/11), um membro do Movimento Nacional de Vítimas de Comunidades Terapêuticas (MNVCT) entregou ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, uma carta que pede a exclusão dessas entidades da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Mas o que são elas? (mais…)

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Quando a ciência busca transformar a realidade

No 14º Abrascão, perspectivas inovadoras de pesquisadores brasileiros: epidemiologia baseada em big data e uma nova – e subversiva – maneira de enxergar a alimentação. Como o poder público pode aliar-se à academia para enfrentar as enormes desigualdades do Brasil?

Por Gabriela Leite, Outra Saúde

Dois dos maiores expoentes da ciência brasileira estiveram presentes na noite de terça (2) no 14º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, ao lado da sanitarista, socióloga e ex-ministra da Saúde que comandou a reconstrução do SUS após a pandemia, Nísia Trindade. Eram os epidemiologistas Carlos Monteiro, fundador do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP), e Mauricio Barreto, criador do Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz) ­– duas enormes conquistas para a saúde dos brasileiros, com influência global. A concepção e condução do grande debate ficou a cargo do sanitarista e vice-presidente da Abrasco, Reinaldo Guimarães. (mais…)

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Estudo analisa desinformação em saúde entre povos indígenas

Vivian Mannheimer, COC/Fiocruz

A notícia de que a vacina contra a Covid-19 poderia “nos transformar em jacaré” conseguiu chegar aos Baniwa, no território do rio Içana, Alto Rio Negro, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, ainda no boca a boca. E provocou grande surpresa e inquietação. Anos depois, quando a internet alcançou a comunidade por algumas horas diárias, o fluxo de informação – e de desinformação – em saúde se ampliou, espalhando-se tanto pelos celulares quanto por canais mais tradicionais, como as reuniões no pátio central e as rádios comunitárias. (mais…)

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Mais um novembro negro sem saúde quilombola?

Nos últimos anos, representantes de comunidades tradicionais se articularam para construir uma Política Nacional para essa população, que tem indicadores de saúde alarmantes. Mas, após importantes saltos no Ministério da Saúde, passou a ser bloqueada

Mateus Brito em entrevista a Gabriela Leite, em Outra Saúde

Um passo importante para a construção de um SUS mais igualitário foi o reconhecimento, pelo Estado, do racismo institucional na saúde. Ele aconteceu na prática com a promulgação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), em 2009, instrumento que assume que há especificidades relativas a essa parcela dos brasileiros relacionadas a doenças e mortalidade – e devem ser combatidas. Dezesseis anos depois, há uma chance de avançar mais, com o reconhecimento das necessidades de uma parte dessa população que está ainda mais vulnerável: os povos quilombolas. (mais…)

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