Dois meninos e um comandante que quer sangue

“Quando olhei para os dois garotos, não consegui ver outra coisa diferente do que dois aniquilados. Eles já estavam mortos, só faltavam cair”

Por José Rodrigues – Outras Palavras

Há lembranças que nos habitam como se fantasmas fossem. Pois, o presente insiste em atualizar o que gostaríamos que fosse apenas passado. Por isso, já superado. Eu não posso — e nem devo, ou quero — esquecer daquilo que em mim é ferimento, angústia, revolta, mas que no outro é a própria sentença de morte, em vida. “O comandante quer sangue”. A frase ouvida numa conversa entre um policial e um taxista, alguns anos atrás, no Rio de Janeiro, tem a sinistra potência de permanecer atual; como se, a cada novo ato de violência policial, cada novo “auto de resistência”, a mesma se atualizasse ferozmente. “O comandante não quer que prenda. Ele quer que mate”. O alvo da conversa eram dois meninos franzinos que circulavam próximos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) pedindo esmola e engraxando sapatos. Há sangue no chão. (mais…)

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Todo el apoyo a la cultura, el arte y las lenguas indígenas

Servindi – Luego de una masiva marcha en el Cusco la candidata presidencial del Frente Amplio, Verónika Mendoza, anunció algunas de las principales medidas para promover la cultura entre las cuales está la creación de la Universidad Peruana de las Artes y el Instituto Peruano de Lenguas Indígenas.

Asimismo, propuso triplicar el actual presupuesto del sector Cultura, de tal modo que pase del 0.29 actual al 1 por ciento, de acuerdo con las recomendaciones de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO). (mais…)

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Defensoras dos direitos reprodutivos enfrentam estigmatização e violência

Cristina Fontenele – Adital

Defensoras e defensores dos direitos sexuais e reprodutivos nas Américas são percebidos como uma ameaça e sofrem uma série de estigmatizações e violências. Estereótipos contido em expressões como: “odeia homens”, “mães ruins”, “mulheres más”, “homens traidores”, “ressentidas”, “odeia crianças”, são alguns dos rótulos que alimentam também a violência simbólica contra esses defensores de direitos humanos. Além disso, o Estado tem desempenhado um papel importante e, perpetuar e legitimar a discriminação contra determinados grupos. (mais…)

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