Machismo: o jogo virou?

Como é possível, com tantos indícios disponíveis na internet, que se duvide da existência de preconceito?

por Joanna Burigo — CartaCapital

Como será que andam sendo as conversas de quem, mesmo habitando a internet, ainda brada que “não existe machismo (ou racismo, ou homofobia, ou…)”? Perguntar não ofende, e ao final deste fevereiro de dois mil e dezesseis, com tantas evidências destes fenômenos nas redes sociais, francamente, parece impossível continuar fingindo que machismo [ou…] não existe. (mais…)

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Ameaça à vida da mãe de Santo Luizinha de Nanã da Vila Autódromo

Essa é a segunda carta de Heloisa Helena Costa Berto/Luizinha de Nanã, enviada para o RioOnWatch. Leia a primeira, publicada em 17 de setembro de 2015, aqui.

Tem um mês em que vivo em estado de choque chorando e me sentindo fora da realidade.

No dia 11 de janeiro às 9:15 da manhã recebi uma ligação. Ao atender reconheci a voz da Sra R, uma senhora que morou em meu quintal por um ano. Ela disse ter se informado na subprefeitura, que eu devia cinquenta e cinco mil reais e que eu iria pagar a ela de qualquer forma. Acrescentou saber meu endereço e os lugares que eu frequentava. Declarou que iria mandar alguns familiares dela acabar comigo. Eu perguntei, “familiares?” Ela respondeu que eu já sabia o que a família dela fazia. (mais…)

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Familiares aguardam medidas concretas contra torturadores de Frei Tito

Por Cristina Fontenele, na Adital

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, neste mês de fevereiro, dois capitães do Exército brasileiro, Homero César Machado e Maurício Lopes Lima, pelo crime de lesão corporal grave, com o emprego de vários tipos de suplícios físicos e psicológicos, contra a vida de Frei Tito de Alencar Lima, na época da ditadura militar no Brasil. Os procuradores pedem a perda do cargo público dos denunciados, o cancelamento de aposentadoria ou qualquer provento de reforma remunerada de que disponham, e a retirada das medalhas e condecorações obtidas. Familiares de Frei Tito esperam medidas concretas para a consolidação da justiça. (mais…)

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Juca Ferreira, ministro da Cultura: “Um Brasil diferente daquele que maltrata seus filhos”

“… não pode haver democracia no Brasil sem que os povos indígenas nela estejam incluídos. E isso não se pode fazer sem a preservação de suas culturas, sem a preservação das suas línguas, de suas religiosidades, suas maneiras de ser e de ver o mundo sem garantir e demarcar suas terras”. (Trecho do discurso abaixo, do ministro da Cultura, na solenidade de entrega do título de professor honoris causa da Universidade Federal de Juiz de Fora a Ailton Krenak, em 18/02)

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“Por nada perderia este momento. Ver um indígena brasileiro, ainda mais um indígena como Ailton Krenak, alguém de quem me orgulho como brasileiro, receber um título de professor honoris causa é algo de uma grandeza difícil de mensurar. Os significados deste momento, porque são muitos, farão reverberar muitas influências positivas sobre nosso Brasil. (mais…)

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