Sheila Walker: “Penso que seria bom para todos conhecermos mais sobre a presença de Angola e da África em todas as Américas”

por Cláudio Fortuna, Buala

Conversamos com a antropóloga e cineasta Sheila Walker* à margem do IV Encontro Internacional da História de Angola, ocorrido em Luanda. Confira a entrevista abaixo.

Que papel tiveram as Igrejas protestantes na consolidação das identidades africanas?

Nos Estados Unidos a Igreja foi e é ainda a nossa instituição mais importante, sobretudo a Igreja protestante. Como sabe, é um país criado pelos britânicos. A maioria dos afro-americanos são batistas ou metodistas, e alguns pentecostais. A Igreja sempre foi um lugar de reunião, de primeiras reuniões políticas, tal como as escolas sempre foram espaços de consciencialização da cultura.As nossas Igrejas não são como as europeias, a música é quente, tem ritmos e, apensar do tambor ter sido proibido, as mãos e os pés não foram. Nas nossas igrejas há sempre bons ritmos e a nossa música popular saiu da Igreja. Uma vez o meu avô escutava música religiosa na rádio, e a seguir eu ouvi outra música popular, as letras Stand by me Jesus / Stand by me baby, mudava apenas uma palavra. A Igreja tem sido muito importante na continuidade da cultura, o lugar mais importante da resistência, por isso é que muitos dos nossos líderes eram pastores: Marthin Luther King, Jeace Jesse Jackson, Du Yan, e Andrew Young, que foi o primeiro embaixador africano americano que representou os Estados Unidos na ONU.

Como é que está o nível de conhecimento da África por parte dos americanos? 

Horrível. Eu diria que temos três imagens de África, nos Estados Unidos: pensam que a África ou é selvagem ou é um desastre. É selvagem pelas antigas imagens do Tarzan, e agora é um desastre pelas imagens das guerras, nunca temos imagens de uma África sofisticada, imagens de edifícios sofisticados como este. Quem fala de Angola? Quando havia guerra falava-se de Angola, mas agora, para dizer o quê? Que tem engarrafamentos como ninguém imagina como em Nova Iorque? Não temos esta imagem de África. Temos a imagem negativa também entre nós afro-americanos. Mas  há pessoas que têm uma imagem muito romântica, que somos todos filhos de reis e rainhas. E existem uns poucos que vêm a África e que sabem como é, um lugar como os outros, que não é trágico nem romântico, gostam muito e vêm muitas vezes, gostam dos africanos, da hospitalidade das comidas, das danças, das músicas. Aquilo que penso que seria bom para todos era conhecermos mais sobre a presença de Angola e de África em todas as Américas. Só aprendemos que os africanos foram involuntariamente às Américas só para trabalhar, como braços e corpos, mas não como cabeças, porque África não tinha cultura nem tinha civilização, os africanos não sabiam nada, é o que aprendemos. Mas a base das tecnologias que criaram as Américas são africanas, a mineração de ouro nas Américas  é africana, eram indígenas mas que foram mortos, pensamos que a mineração de prata também fosse mas é falso, é o resultado do trabalho dos indígenas das Américas, as comidas, a agricultura da América tropical são africanas, comemos o Calulu, o Mondongo, o Wandu (que é o nome em Kikongo da ervilha), que na Martinica se chama feijão de Angola, e no Haiti feijão do Congo. Estamos conscientes da presença angolana nas Américas, mas não conhecemos a História presente das Américas. Estou a terminar um livro agora com um grupo de afro-americanos que falam espanhol, em cada capítulo fala-se de alguma coisa a ver com Angola, o meu santo preferido é o São João Congo, é um Santo mulato fálico da Venezuela. Quando fazem festas em sua homenagem cantam o “Malembe, San Juan sé biene sé bá” que quer dizer calma, devagar. Acho que seria bom os angolanos saberem o quanto contribuíram na criação e desenvolvimento de todas as Américas nos Estados Unidos, conheço pelo menos seis lugares que se chamam Angola, já falei da minha família Congo no Estado de Galwear, no Estado de Nova Iorque, na Carolina do Norte, em Virgínia, na Flórida há uma comunidade Teombola que se chama Angola, e a Prisão no Estado de Lwiseara um lugar onde havia uma comunidade ou um espaço que se chamava Angola.

Segundo o professor Bender, os seus estudantes, perante o mapa de África tinha, uma grande dificuldade em identificar os países africanos, só a África do Sul, o resto era muito difícil. 

Bom! Há muita gente que pensa que África é um país, e a África do Sul é a capital deste país que se chama África, é a ignorância no Estados Unidos do mundo de fora, que é horrível, mais também há muita gente nos Estados Unidos que no mapa dos Estados Unidos não encontra Arizona, não encontra Air Rall. A nossa ignorância perante a geografia africana é tanta, comparando com a nossa ignorância em relação ao nosso próprio país onde vivemos. Mas está a melhorar, sobretudo nas Universidades, nas escolas primárias e secundárias a imagem de África é péssima e não representa a realidade, não sabem que África tem mais de cinquenta países. Um dos meus conterrâneos perguntou a um senegalês com quem viajávamos: você é de a onde? Ele respondeu: sou do Senegal, ele retorquiu não estou a falar da sua aldeia, o seu país não é África? É incrível. Agora tem uma coisa bastante maravilhosa lá nos Estados Unidos, mas pouco conhecida: uma reinterpretação da criação da sociedade norte-americana, o lugar onde os britânicos chegaram em 1607 e James Town, na Virgínia. Morava ali, mas nunca tive curiosidade de lá ir, porque era sempre a mesma história colonial: que haviam chegado os bons britânicos em busca da liberdade, que haviam encontrado selvagens que não deixaram os bons britânicos viver em paz. Agora, com os outros britânicos que chegaram depois num barco, levaram consigo vinte negros, agora temos uma reinterpretação do comércio dos Estados Unidos, há um Museu maravilhoso. A história diz que quando os britânicos chegaram, encontraram os Calrenter, os indígenas desta parte de Virgínia, tinham nome, tinham uma civilização, tinham tecnologias, esta é parte de dentro do Museu. Na parte de fora podemos ver a reconstrução de casas, por exemplo existe uma casa dos Peauter que explica a lógica da casa, havia lá sempre um pequeno fogo que era fumaça, para quê? Bom! Por causa dos mosquitos e para perfumar a carne, os peixes, e fumaça ficava acima da cabeça das pessoas, era muito prático, daí os negros genuínos que haviam chegado já não eram genuínos, eram angolanos que estavam num barco que iam para Vera Cruz no México, um barco espanhol que se chamava Tesouro, e os britânicos atacaram aquele barco, retiraram vinte e poucos angolanos. Por aqui que se conta a história dos angolanos, se mostra a tecnologia, se compara por exemplo uma Hatcha, dos angolanos, do britânicos e dos Pelvetear, isto para mostrar que a tecnologia dos três povos naquela época em 1600 eram mais ou menos parecidas antes da revolução industrial que veio a mudar tudo, falam da Rainha Nzinga, como a heroína que era, até tem um filme sobre os angolanos. Os angolanos fazem parte da criação dos Estados Unidos, acho maravilhoso, mas pouca gente sabe deste detalhe.

Haverá nos arquivos americanos teses e estudos bem desenvolvidos sobre Angola?

As boas Universidades têm Estudos Africanos e estudos da Diáspora africana, não sei quantos, mas sei que existem teses, há bastantes documentos, agora sobre a relação entre Angola e os Estados Unidos, há um livro muito mal escrito de uma pessoa que diz-se descendente destes angolanos. Por não ser bom, acabei por me esquecer do título do livro e do nome do autor, mas temos muitos dados, a nossa ignorância não resulta da falta de informação, é falta de interesse sobre África, mas a África só tem pobreza, só tem tragédias e não me interessa, mas também conhecemos muito pouco da América do Sul, não é? Quando dizemos por exemplo “vou à Bolívia”, perguntam-nos onde fica? Nós nos Estados Unidos, não somos os mais africanos, os mais africanos são os brasileiros, e os colombianos, locais onde existe grande densidade de afro-descendentes. Na Colômbia, na Costa do Pacífico da América do Sul, há comunidades só de afro-descendentes, sem mestiçagem, tenho imagens de comunidades do Norte do Equador na província de Esmeralda, uma província bem afro-descendente onde se toca a marimba, que consideram ser um instrumento emblemático. Exatamente o mesmo formato da vossa marimba, acham que é um instrumento originário das Américas dos mal-chamados Índios. Pude mostrar umas imagens do Norte do Equador, onde existem várias africanos, não importa a origem, são africanos genuínos, todos diziam, bom é África, eu sou dos Camarões, por aí em diante. Acho fascinante esta presença.

Quanto à questão da diáspora africana nos Estados Unidos, independentemente de se verificar alguns desfavorecidos, também há pessoas bem posicionados, com suporte intelectual e financeiro aceitável. Até que ponto esta diáspora poderá ajudar o seu continente de origem, no sentido de lhe dar algum desenvolvimento?

O desenvolvimento de África está nas mãos dos africanos, tem havido esforços dos africanos nos Estados Unidos, têm influenciado as politicas nos Estados Unidos. O problema é que os asiáticos estão a quebrar algumas das indústrias de exportação de África, e penso que existem esforços no sentido de se ajudar os países africanos a serem mais democráticos e terem melhores eleições, existe hoje um maior interesse, há uma organização de desenvolvimento, Africare, Africana- Americana, cujo interesse é só o desenvolvimento dos países africanos. Já existe há quarenta anos, é uma das agências de desenvolvimento que faz a menor quantia do dinheiro, recebe para os seus próprios gastos, a maioria do dinheiro angariado é para o desenvolvimento dos países africanos, não sei se eles estão em Angola. Vocês são ricos? Luanda é o lugar mais caro, onde estive.

Há autores que defendem que devia existir uma maior solidariedade entre os africanos da Diáspora, em relação ao nosso continente, no sentido de atingirmos outros níveis de desenvolvimento. O que acha?

Penso que partilhamos a mesma história, quer dizer, se eu quero conhecer a minha história tenho que conhecer as histórias dos lugares africanos. Não moramos no mesmo continente, e a história bifurcou o momento. Parece-me que a solidariedade entre nós só pode servir de ajuda se for recíproca. Interessa saber da nossa história antes de chegarmos às Américas, começou com a escravatura, não é de facto uma boa maneira de começar uma história, mas devemos considerar que foi uma pequena parte da nossa história em geral, assim temos outra opinião sobre quem somos. Uma das coisas que acho importante é saber que não me considero parte de uma pequena minoria oprimida, primeiro a minha identidade diz que sou a diáspora africana, com passaporte dos Estados Unidos, do barco negreiro, os meus descendentes decidiram onde queriam ir, logicamente que seria brasileira, não é? Por a maioria dos afrodescendentes nas Américas agora são brasileiros, o Brasil é o segundo país africano, em termos de população.

O presidente Obama, na sua primeira visita ao nosso continente dizia “África precisa de instituições fortes e não de homens fortes para se desenvolver”. Que leitura faz desta frase?

Acho que é verdade, como sabemos existem muitos países africanos que são caracterizados por terem umas pessoas fortes, homens cujas palavras são mais importantes que as instituições, podem mudar a Constituição por exemplo, é difícil um país depender somente de uma pessoa, de instituições, uma burocracia, uma tecnocracia que funciona com o sim a qualquer pessoa. O que Obama queria dizer seria também uma crítica dos chefes de Estado que ficam vitalícios, nos EUA Presidente não pode ficar mais do que oito anos no poder. Compreendo que os primeiros presidentes africanos tenham ficado para criarem uma nova sociedade, compreendo esta ideia de não estarem abertos muitas mudanças, no início dos países independentes. Fiz uma conferência onde abordei as questões ligadas aos países europeus de África. O que é um país europeu de África? Foram os que criaram as fronteiras africanas, a África não estava em Berlim, quando se criaram as fronteiras, se vocês africanos tivessem criados os vossos países seriam diferentes, não é? Porque os britânicos, os franceses e os portugueses juntaram civilizações que não tinham nada em comum e que não eram os melhores amigos. Tudo isso criou problemas. Compreendo a necessidade de uma continuidade de pessoas, mas têm de existir instituições fortes.

Alguns críticos do sistema norte-americano dizem que este modelo, mais sociedade civil e menos Estado, foi um dos motivos que presidiu à crise financeira nos Estados Unidos, por isso defendem uma opção de pessoas fortes em detrimento de instituições fortes. Que pensa desta análise?

Não conheço bem a economia, sou vítima da economia…, mas foram as políticas do regime anterior que permitiram a criação dos problemas que temos hoje, não este governo. A minha opinião não é muito informada.

Alguns políticos africanos dizem que a democracia foi-nos imposta pelo Ocidente, que nós em África devíamos ter o nosso modelo de democracia. O que nos diz sobre esta tese?

É óbvio que os africanos têm de ter instituições que se desenvolvam logicamente a partir do seu passado. Impor um sistema que funciona noutro lugar não funciona. Há todo um raciocínio diferente, as civilizações africanas tinham sistemas políticos e econômicos que funcionaram. Teria sido melhor desenvolverem uma modernidade africana sem interferência. Mas houve quatrocentos anos de exportação de africanos. E não eram os mais fracos, os mais estúpidos. Perder tanta gente em tanto tempo foi um problema, e logo a colonização interrompeu todo o processo histórico de todos os países africanos. O que vocês têm que fazer, não estou a dramatizar, é criar uma síntese das suas histórias, das suas instituições e de tudo que vos foi imposto. Não será uma tarefa fácil, porque há pessoas que não querem que África se desenvolva independentemente e para os africanos.

Enquanto antropóloga, acha que Angola é uma nação?

Acho que sim, tem fronteiras, tem um governo, do meu sentido de nação, é uma Nação. Não compreendo muito bem as teses que dizem que não somos, não tenho problemas com esta designação. Tem de ser uma Nação, tem que continuar como uma nação, porque senão seria muito complicado, as Nações africanas que existem agora, como o Sudão, o Mali, se dividirem em dois países. Temos de imaginar como se pode criar uma maior coesão numa situação artificial. Porquê artificial? Porque é artificial.

O que achou deste encontro?

Fiquei muito impressionada com as perguntas que me foram colocadas, sobretudo pela natureza das discussões, foram muito bem organizadas. Quando recebi o convite para participar deste encontro disse para mim mesma, mas o que é que eu posso dizer sobre a história de Angola? Não sou historiadora, não conheço a história de Angola, mas conheço a presença de Angola nas Américas”. É uma das coisas que sabemos que antigamente era impossível saber, quantos africanos foram para as Américas, e quando. Já é possível saber, existe um banco de dados na internet, de quase 35 mil viagens de barcos negreiros, com a data de saída e chegadas dos barcos da Europa, nos vários portos africanos, e as datas de chegada, e qual é o lugar das Américas, quantos homens, mulheres e crianças viajaram naqueles barcos? Podemos saber muito, uma das coisas é que a maioria dos africanos saíram da África central, sobretudo entre Cabinda e Benguela, foram cerca de 45%. Não é ilógico que haja ainda uma enorme presença da cultura angolana, mas não sabemos o que representa. Comecei a ter esta consciência quando fui ao México, à costa Caribenha do México, perto do porto caribenho de Vera Cruz, que foi um dos primeiros portos, onde chegaram os africanos, sobretudo os da África Central e não só, fui a um lugar que se chama Matamba, visitei uma família afro-mexicana, Matamba na região do México, também vi em Moçambique os Mandingá e os Mocambo. Nos Estados Unidos há muitos americanos afro-descendentes que querem saber exatamente as suas origens em África, através do ADN, e já é possível saber porque temos amostras de ADN de vários lugares de África, não temos muitos de Angola. Já conheço África desde os meus 19 anos, não é um dado novo, não é uma África romântica, é uma África que faz parte da minha vida. Mas fiz também os testes, e o meu ADN mitocondrial, quer dizer, que vem da mãe, é de Angola. Antes de estarmos orgulhosos por termos um passado africano, falávamos da avó ou bisavó indígena das Américas, os chamados índios. Conheci a minha bisavó que tinha um fenótipo mais ou menos como dos indígenas dos Estados Unidos. O que eu não sabia é que o apelido dela era Congo… Quando soube, e porque sou antropóloga, falei com uma tia, que me mostrou as fotos da minha bisavó de 1880, esta tia disse-me o nome do pai da minha bisavó. Fui ao Arquivo Nacional, talvez por não ser historiadora havia-me esquecido de um dado importante para nós: não éramos pessoas até 1685. Então, não valia a pena ir em busca de gente que não é gente, fruto da minha ignorância. Olhei para o censo de 1840 e 1850, reparei que estavam cheios de Congo e assim encontrei com muita facilidade o meu tataravô, Noa Congo, e a mãe dele Maria Congo, que nasceu em 1800. O primeiro censo dos Estados Unidos de 1790, que também tem um Congo, que é do mesmo lugar que a mãe do meu tataravô, que era à minha tratara tratara avó, acredito que era o pai dela, e posso saber mais sobre eles porque eram livres e se eram livres, se tinham terras! Se está no presente devo ter primos que se chamam Congo, e tenho família que antes não conhecia, tenho um

pastor de uma pequena Igreja separatista, Herman Congo. Esta igreja tem um cemitério cheio de Congo, a última vez que lá estive encontrei uma prima minha que vai a outra Igreja que também tem um

Cemitério cheio de Congo, e tem sido uma oportunidade para reconstruir a minha árvore genealógica com ajuda dos primos e também com os arquivos.

Em função dos testes de ADN e das informações nos Estados Unidos, de maneira geral as pessoas que fazem estes testes, são mais africanos de origem angolana ou de outras partes de África?

Não sei, porque não tenho acompanhado estas pesquisas, mas a maioria deve ser angolana. Não sei se se têm feitos estudos deste gênero, comparando com as partes de África que são mais bem representadas nestes estudos, mas acho que houve um ator de TV, Criste Wear, que esteve em Angola porque era de origem angolana. Existe outro problema que tem a ver com a falta de amostras de ADN de Angola, disseram-me que o meu ADN era de Angola, com tendo nove etnias, mas não têm amostras para saber se são de origem Bakongo, Umbundu, etc.

Nota:

1.Sheila Walker é diretora da Afrodiaspora, INC, uma organização sem fins lucrativos que realiza uma série documental e elabora materiais educativos sobre a integração de africanos na Diáspora. Realizou vastas pesquisas de campo, palestras, consultas e participou em eventos culturais em muitos países africanos. Destas experiências resultou a organização de uma conferência internacional sobre “A Diáspora Africana e o Mundo Moderno”. Walker editou o livro Raízes Africanas/Culturas Americanas: África na criação das Américas, e produziu o documentário África Dispersa: Rostos e Vozes da Diáspora Africana. É membro do comité internacional da UNESCO sobre o projeto a Rota dos Escravos, e recentemente produziu o documentário Rota dos Escravos uma Visão Global para o Projeto. Esta acadêmica foi diretora do Centro Annabel Irion Worsham Centennial para a África e Estudos Africanos, foi professora na Faculdade de Artes Liberais e na Universidade do Texas em Austin, assim como do William e Camille Cosby de Ciências Sociais e Humanas. É diretora do Instituto Spelman da Diáspora Africana e do Programa Mundial.

Imagem: Comisión Interamericana de Derechos Humanos – Flickr

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