Quando o MPF toma partido em termos políticos numa Recomendação também é crime?

Algumas observações a partir da Recomendação do MPG em Goiás sobre ações envolvendo posicionamentos políticos na atual conjuntura

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Os procuradores Aílton Benedito de Souza e Cláudio Drewes Siqueira, do Ministério Público Federal em Goiás, já foram notícia anteriormente, de forma não exatamente gloriosa. Conforme foi lembrado por alguns colunistas, o primeiro ganhou notoriedade (no sentido que a palavra tem em inglês) em 2014, ao intimar o Itamaraty a explicar a convocação de “26 jovens do Brasil para compor Brigadas Populares de Comunicação na Venezuela”. Brasil, no caso, era apenas o nome de um bairro de uma cidade venezuelana. (mais…)

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Frente Parlamentar em Defesa da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial é lançada na Câmara

Deputados buscam promover direitos das pessoas com transtornos mentais e impedir retrocessos na política que determinou o fechamento progressivo dos hospitais psiquiátricos

Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde

Foi lançada nesta quarta-feira (06/04/2016), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial. Coordenada pela deputada Erika Kokay (PT-DF), o grupo obteve a adesão de cerca de 270 parlamentares. A frente é suprapartidária e tem como objetivo promover os direitos das pessoas com transtornos mentais e com problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas.

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Trabalhadores rurais sem terra são mortos no Paraná em massacre com a participação da Polícia Militar

Ataque ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra nesta quinta-feira (6) deixou dois mortos e sete feridos. Segundo informações, ação foi executada por duas equipes da Polícia Militar do Paraná, acompanhados por seguranças da empresa Araupel

Por Assessoria de Comunicação Terra de Direitos

Sete de abril será mais uma data emblemática no Abril Vermelho. O sangue de sete trabalhadores rurais sem terra feridos e de dois mortos, vítimas de uma emboscada, marcou esta quinta-feira. Aproximadamente 25 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que circulavam em caminhonetes foram atacados enquanto faziam a vistoria na área próxima ao acampamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu, região central do estado. Segundo informações do movimento, ação realizada às 15h contou com a participação duas equipes da Polícia Militar do Paraná, acompanhadas de seguranças da empresa Araupel. Na ação, foram mortos os militantes do MST Vilmar Bordim e Leomar Bhorback, com 44 e 25 anos, respectivamente. (mais…)

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A crise política e o balanço da devastação. Entrevista especial com Idelber Avelar

“O que importa aqui não é a inexistência de um arcabouço jurídico no qual essa proposta [de novas eleições gerais] possa ser levada a cabo. (…) Não é uma ideia que vá tirar o Brasil da crise, mas é uma mobilização mais arejada, criativa e corajosa do que o impeachment que nos entrega um governo peemedebista-tucano ou o simples ‘espere até 2018’ com o qual o governismo tenta debelar a crise”, avalia o pesquisador

Por Patricia Fachin – IHU On-Line

“O primeiro a se fazer é um balanço da devastação”, pondera Idelber Avelar na entrevista a seguir concedida à IHU On-Line por e-mail, ao comentar a atual crise política brasileira e avaliar que “nenhuma das propostas que há sobre a mesa vai tirar o Brasil da crise com um passe de mágica”. (mais…)

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Colombia: Las organizaciones indígenas y la política en tiempos de guerra

Por Efraín Jaramillo Jaramillo* – Servindi

Hace un par de semanas recibí la propuesta de una revista española de escribir unas notas sobre los indígenas colombianos y el rol que desempeñaban sus organizaciones y sus dirigentes en la política colombiana en estos tiempos de incertidumbre, pues no se sabe como se decantaran los acuerdos de paz y como se afectarán a los territorios indígenas. Rechacé la oferta argumentando falta de tiempo y dando un par de nombres de analistas de la problemática étnica, que podrían hacer esto mejor que yo. Recibí como comentario que precisamente esas personas habían sugerido mi nombre para esta labor. Este halago era suficiente motivación para tratar de hacer una lectura de lo que sucede en política con las organizaciones indígenas. No obstante decliné el ofrecimiento dando la razón de mi dificultad para tratar el tema, pues mis opiniones causaban malestar en un liderazgo que se sentía afectado por mis comentarios críticos. Claro que las personas que propusieron mi nombre tampoco gozaban del afecto de los líderes indígenas. La revista contestó que corría el riesgo de acrecentar sus malquerientes. La historia no tuvo un buen final. Si bien me giraron los honorarios, el artículo no se publicó, entre otras cosas, porque el editor —un hombre inteligente— sugirió hacer cambios que yo no compartí. El artículo reposa en mi escritorio desde hace varias semanas y como no quiero que duerma el sueño de los justos, decidí ponerlo a circular entre los amigos; con el consentimiento de la revista, naturalmente. (mais…)

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Complexo do Alemão não esqueceu menino Eduardo de Jesus, morto pela UPP no ano passado

Stephanie Reist – RioOnWatch

O dia 2 de abril marcou uma data importante no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio. Este dia completa um ano desde que um policial da UPP atirou e matou Eduardo de Jesus Ferreira de 10 anos de idade. O incidente foi amplamente coberto pela mídia local, nacional e internacional, e passou a simbolizar a desconfiança que existe entre moradores de favela e a polícia, dado o seu uso excessivo de força e impunidade. O policial ainda tem de ser responsabilizado por suas ações e a mãe de Eduardo, Terezinha de Jesus, tem-se dedicado a encontrar a justiça para seu filho e outras vítimas de violência policial.

Em face da indiferença do Estado e do sistema de justiça penal, membros da comunidade decidiram homenagear Eduardo–em um evento chamado “Eduardo Presente!“–através da reapropriação do beco onde ele viveu e morreu. Ativistas usam frequentemente esta expressão para lembrar aqueles que perderam suas vidas devido a violência policial. Juntamente com a Anistia Internacional, o Coletivo Papo Reto, e outros pais que perderam filhos para violência policial, Terezinha de Jesus conduziu uma procissão de moradores e ativistas pelo bairro Areal no Complexo do Alemão antes de chegar ao beco renomeado: Beco Eduardo de Jesus Ferreira. (mais…)

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