Um álbum de figurinhas especial está sendo lançado hoje: o “Álbum do Golpe”, em versões individuais para preservar a História

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Está sendo lançado oficialmente hoje na internet um álbum de figurinhas especial: o “Álbum do Golpe”. Conforme diz na página inicial, seu objetivo é possibilitar que, uma vez completado, possamos “ler diversas vezes o nome de vários deputados golpistas (com a camisa do Brasil CBF), para gravá-los na memória a fim de que nunca mais sejam eleitos novamente”. O projeto foi desenvolvido por Vinícius Fontoura, que anuncia o próximo lançamento de outra página, com os nomes e dados dos senadores.

O álbum de figurinhas pode ser completado tendo por base o partido. Ao clicar sobre o nome de cada deputado, ainda esmaecido, aparece uma ficha com a foto, o estado e sua posição em relação ao golpe. E é possível também salvar dados como discursos e investigações, tanto os em andamento, quanto outros possíveis, se for o caso. Para usar plenamente o álbum, é necessário inscrever-se, o que pode ser feito também via rede social. A partir daí, o programa passa a reconhecer a pessoa, e pode-se dar início à criação de seu álbum particular.

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Janio de Freitas: Forma e conteúdo

Na Folha

O entendimento pleno entre Michel Temer e os ministros Celso de Mello e Gilmar Mendes, a respeito da farta percepção de golpe, não surpreende, por nenhum dos três. Mas a adesão de Celso de Mello a manifestações públicas de fundo político, sem razão alguma para sair de sua área, é mais uma contribuição para a difundida inconformidade com o Supremo na atual crise.

Causa mais citada pela inconformidade, a protelada apreciação do afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara –pedido há quatro meses pelo procurador-geral Rodrigo Janot– recebeu afinal uma explicação, embora indireta, do ministro Teori Zavascki. Em síntese, a acusação principal no pedido são os trambiques de Eduardo Cunha contra a ação do Conselho de Ética que o ameaça. No entender de Zavascki e outros, porém, o tema compete à Câmara.4 (mais…)

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Balsa é símbolo do descaso com comunidade quilombola Boa Esperança, em Areal – RJ

Municípios de Areal e Paraíba do Sul não chegam a acordo para reconstruir ponte levada em enchente há 11 anos

Por Francisco Edson Alves, em O Dia

Rio – Uma pequena balsa improvisada, guiada por uma corda, com tábuas precárias e latões de plástico, virou símbolo do descaso e desrespeito das autoridades e políticos do Centro Sul do estado para com a comunidade quilombola Boa Esperança, em Areal.

O rústico e perigoso meio de transporte, que já causou diversos acidentes, substitui, há 11 anos, uma ponte levada numa enchente sobre o Rio Fagundes. O rio fazia a ligação do bairro com Sebollas, distrito de Paraíba do Sul, do outro lado da margem. Cerca de 400 descendentes de escravos, ligados a 85 famílias, ficaram sem opção de locomoção. (mais…)

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