Mobilização de indígenas em Brasília começa com entrevista coletiva nesta terça (10/5)

Assessorica de Comunicação – Mobilização Nacional Indígena

O Acampamento Terra Livre (ATL) começa na manhã desta terça (10/5), ao lado do Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, com uma entrevista coletiva, às 11h. O evento reunirá manifestantes de todo o país com o objetivo de reforçar as reivindicações dos povos indígenas pela garantia de seus direitos.

Serão realizados debates, atos e manifestações. O protesto faz parte da Mobilização Nacional Indígena, é organizado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e apoiado por organizações indigenistas parceiras. A expectativa é reunir cerca de mil indígenas de todos os estados. (mais…)

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A novela do impeachment: Lexotan e infarto agudo do miocárdio, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

Desde que Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados, assinou a anulação da tramitação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, nesta segunda (9), provando mais uma vez que o roteiro da crise brasileira faz um final de temporada de House of Cards parecer episódio de Peppa Pig, uma guerra de versões e tentativas de explicação, muitas delas desencontradas, tomaram a internet. Não só porque ocorreu o impensável e por estarmos vivendo uma guerra política, mas também por termos, na média, mais colunismo do que reportagem. E quem acha que há apenas dois interesses em disputa está muito, muito mal informado. (mais…)

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Conferência sobre a mulher discute mais direitos e participação política

Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil

A luta por mais direitos e espaços na política brasileira é uma das pautas da 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que começa hoje (10) em Brasília. Para a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos, é inaceitável que menos de 10% do Congresso Nacional seja formado por parlamentares mulheres.

“É importante lembrar que se nós mulheres somos 52% da população, é lamentável que só tenhamos 9% de representação no Congresso. Isso não pode continuar acontecendo.”, disse à Agência Brasil. Com o tema Mais direitos, participação e poder para as mulheres, a conferência quer assegurar a democracia e a consolidação das políticas já colocadas em prática. (mais…)

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Como sair do ódio? Uma entrevista com Jacques Rancière

Eric Aeschimann entrevista Jacques Rancière

No blog da Boitempo

Guerra ou política? Segundo Jacques Rancière, a política passa longe das artimanhas jurídicas e institucionais da política de gabinete. É uma forma de ação e de subjetivação coletiva que constrói um mundo em comum, no qual se inclui também o inimigo. A ação política cria identidades não-identitárias, um “nós” aberto e inclusivo que reconhece e fala de igual para igual com o adversário. A guerra, pelo contrário, tem como protagonista fundamental formações identitárias fechadas e agressivas (sejam elas éticas, religiosas ou ideológicas) que negam e excluem o outro do mundo partilhado. Entre o outro e o eu, nada em comum. (mais…)

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Como vai agir a Câmara de Deputados?, por Cândido Grzybowski

No Ibase

A nossa crise política tem como processo subjacente a perda de intensidade da democracia que conquistamos lá nos anos 80, enfrentando a ditadura militar e definindo novas bases institucionais, fundadas nos direitos de cidadania para todas e todos como regra do viver em coletividade. Nunca é demais lembrar que a democracia, como processo histórico, vem prenha de possibilidades, mas não aponta automaticamente para a solução de nossos problemas estruturais. Para acontecerem mudanças de fato sujeitos coletivos democráticos tem que liderar movimentos irresistíveis, conquistar e mudar o poder de Estado, para transformar a economia e, sobretudo, a sociedade. É forçoso reconhecer que novos sujeitos coletivos apareceram, renovaram-se movimentos sociais e o movimento sindical, novas formas de organização política foram estabelecidas, uma onda democratizadora avançou. O potencial de mudanças daí decorrentes, porém, acabou mal tendo começado. O tal “sistema de poder real” se readequou à nova situação e, num certo sentido, a democracia se ritualizou e perdeu significado político. Isto explica a preocupante expansão no seio da cidadania de um sentimento de deslegitimação da política e, no bojo, da própria substância da democracia como método possível e, sobretudo, civilizatório de transformação social. (mais…)

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Audiência Pública vai debater sobre a situação dos povos indígenas de Manaus

Em CMM

A fim de se pensar políticas públicas específicas de atendimento à população indígena que mora em Manaus, o vereador Waldemir José (PT), por meio da Comissão de Direitos Humanos (Comdih/CMM), realizará Audiência Pública nesta terça-feira (10), com a participação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Coopime), além de outros convidados. (mais…)

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A resistência diária dos Mbya Guarani

Ensaio fotográfico mostra a luta de uma das maiores nações indígenas vivas na América do Sul

Por Luiza Mandetta, em AzMina

O povo Mbya Guarani resiste à colonização há mais de 500 anos, e é hoje uma das maiores nações indígenas vivas na América do Sul. Seu território de ocupação se estende do litoral do Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, incluindo também o interior dos estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo, assim como o sul do Mato Grosso do Sul. Para além das fronteiras nacionais, estão presentes também no Uruguai, Argentina, Paraguai e Bolívia. (mais…)

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