Más allá de la valentía de Máxima

Por Mirtha Vásquez – Servindi

15 de mayo, 2016.- El mes de abril de presente año, Máxima Acuña recibió el premio Goldman, el reconocimiento mundial más importante para defensores ambientales.  Mucha gente se ha preguntado, por qué esta campesina cajamarquina se ha hecho merecedora a tan prestigioso premio, si a simple vista el caso no pasa de ser un litigio por tierras, un problema judicial entre esta campesina y eso sí una gran empresa minera con la que disputa una propiedad.

En el mejor de los casos, se ha reconocido que este premio reconoce la valentía de esta mujer y su persistencia por mantenerse dentro de su territorio a pesar de las presiones de la empresa. Sin embargo la lucha de Máxima y lo que ella representa es de lejos mucho más compleja y más significativa de lo que aparenta. (mais…)

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Plataforma online ajuda homossexuais expulsos de casa a encontrar um lar

Sumaia Villela – Repórter da Agência da Brasil

Pedro Henrique Almeida de Oliveira é gay. Hoje ele sabe que isso é natural e até sente orgulho. Mas o jovem de 23 anos precisou percorrer um longo caminho até chegar a esse estágio. E seu maior obstáculo estava justamente onde ele buscaria acolhimento: em casa, com a mãe.

“Ela me levou para um campo de futebol e começou a falar. Fez um círculo no chão e disse assim, com um graveto: ‘Aqui é a sociedade’. Aí fez um triângulo no meio, tipo uma porcentagem: ‘Essa margem é a minoria, que tem gay, ladrão, sapatão, tudo que não presta. A maioria é a sociedade em que a gente vive. Você quer viver comigo na maioria ou que a minoria?’”, narra o morador de Cabo de Santo Agostinho, município da região metropolitana do Recife. (mais…)

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The Independent: Homens ricos e brancos na política e na mídia alimentaram impeachment desde eleição

O processo de impeachment de Dilma foi alimentado desde sua eleição por homens ricos e brancos na política e na mídia, aponta artigo publicado neste domingo (15/05) no jornal britânico The Independent

Opera Mundi

De acordo com o texto, assinado pelo professor Manuel Barcia Paz, da Universidade de Leeds, o que ocorre no Brasil é um golpe de Estado, “patrocinado por forças internas e externas, que muitas vezes antes se livraram de governos democraticamente eleitos na América Latina para satisfazer as necessidades do capitalismo neoliberal”.

Paz, que é especialista em história latino-americana, lembrou os golpes “orquestrados” na Venezuela em 2002, no Haiti em 2004 e em Honduras em 2009, “sob os olhos desinteressados da comunidade internacional”. (mais…)

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Interino na Presidência manda rever últimos atos de Dilma realizados a partir de abril

São reavaliadas pelo interino especialmente as desapropriações de terra

Por Simone Iglesias, Danilo Fariello e Martha Beck, no Globo

A Casa Civil [interina] iniciou na última sexta-feira um pente-fino em todas as ações do governo da presidente afastada Dilma Rousseff a partir do dia 1° de abril. A data combina exatamente com a publicação de uma série de normas que criaram áreas indígenas e desapropriaram terras, contrariando interesses do setor ruralista. Semanas antes de assumir a Presidência, Michel Temer se reuniu com deputados e senadores ligados ao agronegócio e se comprometeu a rever todas essas medidas. No dia 1º de abril, Dilma assinou 21 atos para desapropriar 56 mil hectares de terras. Só em decretos, foram assinados 75 até o dia em que a petista foi afastada, em 12 de maio. No período, o governo Dilma também assinou atos reconhecendo pelo menos cinco comunidades quilombolas em diferentes regiões do país, além de aprovar outras etapas importantes do processo de legalização fundiária. Também foram chancelados estudos de delimitação de quatro terras indígenas. (mais…)

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Faltou combinar com os russos, por Gregorio Duvivier

Na Folha

Reza a lenda que na Copa de 58, o técnico Feola bolou um esquema infalível contra a seleção soviética: Nilton Santos lançaria a bola pela esquerda para Garrincha, que driblaria três russos e cruzaria para Mazzola marcar de cabeça. Garrincha ouviu o professor atentamente: “Tá legal, seu Feola, mas o senhor combinou com os russos?”.

“Primeiro a gente tira a Dilma”, dizia o pessoal do impeachment. “Depois a gente derruba o Temer. Aí a gente prende o Cunha. Quando ele cair, a gente cassa o Renan. Daí pronto: eleições gerais.” O plano era infalível. Só esqueceram de combinar com os russos. (mais…)

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