“Escolas sem partido” ou Pensamento Único?

Ao naturalizar desigualdade e opressão e pretender aulas “neutras”, projeto em exame no MEC busca silenciar vozes e criar espaços de conformismo e resignação às injustiças

Por Pedro Henrique Oliveira Gomes – Outras Palavras

Para o projeto Escola Sem Partido, discutir feminismo e homofobia é doutrinação ideológica e imposição da ideologia de gênero nas escolasi. Como reflexo da sociedade, as escolas são espaços nos quais a opressão às mulheres e a discriminação sexual são constantes. Na maioria dos casos, as ações e as reações são silenciadas e banalizadas. Será necessário promover tal discussão nas escolas? A seguir, veremos algumas pesquisas sobre o assunto. Certamente, nos mostrarão a urgência da discussão na sociedade e nas escolas. (mais…)

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Panis et Circenses

Em meio ao golpe e aos riscos de retrocesso, as “pessoas na sala de jantar” precisam formular e debater um novo projeto de país

Por Cristina Fróes de Borja Reis – Outras Palavras

Eu quis cantar/ Minha canção iluminada de sol

Neste 2016 milhões de brasileiros e brasileiras viram-se no dilema: impeachment ou golpe? Dentre as justificativas teóricas, apoiadores ou contrários ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff afirmam o combate à corrupção e a defesa de melhores condições de vida para a população. Ambos os lados, inclusive dos isentos ou alheios, acreditam estar buscando o melhor para a nação. (mais…)

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De um pescador tradicional aos golpistas e à mídia

Resposta a “O Estado de S. Paulo”, para quem um espaço de diálogo entre povos tradicionais e o Estado seria desperdício de dinheiro público

Por Carlos dos Santos, em texto recolhido por Cibelih Hespanhol | Imagem: Sarah Gehren  – Outras Palavras

No dia 16 de maio, quando O Globo publicou uma matéria anunciando que Temer irá rever os últimos atos de Dilma, O Estado de S. Paulo resolveu ir além da mera notícia: tomou sua própria parte na revisão de um destes decretos. (mais…)

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Em nota, Via Campesina repudia estupro de adolescente no Rio

Culpada, culpada e culpada, acusação contra vitima, característica clássica de uma sociedade forjada na cultura do estupro, da violência de gênero, onde a vitima se torna a responsável pela violência sofrida

Da Página do MST 

Uma adolescente de 16 anos, foi abusada sexualmente – estuprada por 33 homens, depois de ter sido dopada durante uma festa em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os acusados sentindo-se imunes por integrar uma sociedade machista e patriarcal gravaram a vítima e a expuseram nas redes sociais. (mais…)

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El “error” de Jacinta: ser mujer, ser indígena, ser pobre

por Miguel Pulido – Aristegui Noticias / Servindi

Hay injusticias que tendrían que ser simplemente inaceptables. Por ejemplo, la violencia institucional contra los más débiles. Así es la historia de Jacinta Francisco Marcial, quien la ha experimentado en carne propia.

En forzado resumen, su historia es esta:

Todo empezó el 26 de marzo de 2006 cuando seis agentes sin uniforme confiscaron en un tianguis mercancía que alegaban era piratería. Los tianguistas protestaron, se armó una trifulca y, al ser retenidos y sometidos por los comerciantes, los agentes se vieron obligados a pedir ayuda. (mais…)

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Sai o volume 1 da Coleção Povos e Comunidades Tradicionais: “Conhecimento Tradicional – conceitos e marco legal”

Por Selma Beltrão, na Embrapa

O conhecimento tradicional é um grande indicador do grau de integração da evolução cultural do homem com o ambiente através de processos contínuos e dinâmicos, gerando conhecimentos. Manifesta-se por meio da arte, das práticas artesanais, das práticas agrícolas, dos costumes, de vestimentas, da criação de instrumentos de trabalho e nos hábitos alimentares, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional e o meio ambiente.

Em um contexto de crise como a que a sociedade humana enfrenta tende a favorecer a maior interação da ciência e de suas instituições com os sistemas de saberes dos povos indígenas e das comunidades tradicionais. (mais…)

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Dez dicas para descobrir se uma notícia é falsa, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

Talvez você nem saiba, mas está comprando gato por lebre na internet. Descobrir que uma notícia circulando é falsa nem sempre é simples e mesmo profissionais de comunicação experientes caem em armadilhas. Mas manter-se sempre atento e refugiar-se no alto do seu ceticismo é fundamental. Por isso, trago algumas dicas que podem ser úteis para testar a credibilidade de sites e páginas que querem te usar como massa de manobra.

1) Verifique se o veículo que traz a notícia pertence a uma empresa, pessoa ou organização conhecidas. Não que isso seja um atestado de credibilidade, mas uma pessoa jurídica ou física que corre o risco de pagar altas indenizações tende a tomar mais cuidado do que um site fabricado de última hora que se mantém anônimo. (mais…)

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