Comunidades indígenas de Jujuy exigen respeto a consulta previa

Población de Jujuy se encuentra en zozobra por aprobación de ley que permite la ejecución de proyectos energéticos en sus territorios y que nunca se les consultó. Prepararán movilización por la derogación de la norma

Por Patricia Saavedra

Servindi, 10 de junio, 2016.- La intempestiva aprobación de la Ley Provincial 5915, que permite la ejecución de proyectos de generación de energía eléctrica a partir de fuentes renovables, ha generado malestar entre las comunidades indígenas de Jujuy, en Argentina. Ello debido a que la aprobación de la misma no habría pasado por la debida consulta a las comunidades que serán afectadas directamente.

La ley de servidumbre de paso -como también se le denomina- se aprobó el 4 de mayo y se publicó en el Boletín Oficial del 16 del mismo mes, fecha en la que recién la población tomó conocimiento de la norma. Esta da lugar a la ejecución de proyectos de generación de energía eléctrica a partir de fuentes renovables. Sin embargo, la producción de dicha energía implica el uso de territorios indígenas. (mais…)

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O que os secundas têm a ensinar à academia?

Não poderíamos fazer mais do que dar aulas públicas sobre democracia, mudar nossas fotografias no Currículo Lattes e escrever cartas abertas “dos intelectuais” contra o golpe?

Por Alex Martins Moraes* – Outras Palavras

É moeda corrente nos ambientes universitários que os estudantes secundaristas têm algo a ensinar para quem frequenta as salas de aula do Ensino superior. Desde que a ocupação das escolas se alastrou pelo país, os universitários se mobilizaram como puderam para prestar apoio e solidariedade aos secundaristas conflagrados, cuja luta se tornou uma das primeiras trincheiras de afirmação da democracia, da vontade de participação e das demandas “dos de baixo” no Brasil pós-golpe parlamentar. A admiração pelo protagonismo dos secundaristas se mistura com um certo mal-estar nos corredores da Universidade. Por que a relativa calmaria no campus? Não poderíamos fazer mais do que dar aulas públicas sobre democracia, mudar nossas fotografias no Currículo Lattes e escrever cartas abertas “dos intelectuais” contra o golpe? Estas perguntas pipocam entre estudantes e professores universitários Brasil afora. (mais…)

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Salário mínimo: duas décadas de efeitos positivos sobre a redução da pobreza e da desigualdade. Entrevista especial com Alessandra Scalioni

“A reforma da Previdência deveria levar em conta os efeitos positivos que a vinculação do salário mínimo tem sobre a redução da pobreza e da desigualdade”, afirma a economista

Por Patricia Fachin – IHU On-Line

Em quase duas décadas, entre 1995 e 2013, o salário mínimo teve uma contribuição significativa na redução da desigualdade da distribuição de renda domiciliar no Brasil, “estimada em 72,4%, considerando os três possíveis canais pelos quais o salário mínimo pode afetar a renda: mercado de trabalho, Previdência Social e Assistência Social”, informa Alessandra Scalioni, autora da tese de doutorado “O papel do salário mínimo na redução da desigualdade na distribuição de renda no Brasil entre 1995 e 2003” (2015). (mais…)

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Cristofobia e a santa cruzada brasileira pelo direito ao preconceito, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

No começo era uma cara de nojinho aqui, um balançar negativo de cabeça ali, um tremelique seguido de um sinal da cruz e um deus-que-me-livre-e-guarde. Tudo muito discreto como recomenda a hipocrisia brasileira.

Mas como determinados grupos cismavam em achar que podiam ter os mesmos direitos dos “homens e mulheres de bem” desta gloriosa nação, os preconceitos – que sempre existiram – escancararam-se para fora do armário. Afinal de contas, era preciso defender os valores da “tradicional família brasileira” – não a indígena, que segue sendo devidamente dizimada em um genocídio a conta-gotas, mas aquela, branca, cristã, rica e feliz, que aparece em comerciais de margarina. (mais…)

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Complexo do Chapadão inspira com sua 1ª Festa Literária na Biblioteca Comunitária Paulo Freire

Renan Schuindt – RioOnWatch

Era início da década de 90 e o país passava por incertezas. A inflação tirava o sono de todos, o presidente acabara de renunciar após um processo de impeachment e o governo recém-empossado tentava implantar mudanças na economia com uma nova moeda, o real. No Rio de Janeiro, especificamente na Zona Norte da capital, famílias de bairros como Pavuna, Guadalupe e Costa Barros resolveram construir um novo futuro. Estavam cansadas dos aluguéis, da falta de perspectivas e de amparo. Viram no conjunto de morros de barro amarelado, onde crianças brincavam de tobogã, o seu pedaço de chão. Homens, mulheres e crianças munidos de cordas e arames se ajudavam na demarcação dos terrenos. Os familiares, por muitas vezes, se revezavam na vigilância do local para que o tão sonhado lote não fosse ocupado por outros moradores. As construções improvisadas de madeira, aos poucos foram sendo substituídas por alvenaria e hoje, quase trinta anos depois, o Complexo do Chapadão, sonho de futuro melhor desse povo, é visto como um dos mais problemáticos conjuntos de favelas do Estado, no que diz respeito à segurança pública. (mais…)

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Crises no governo de Michel Temer aumentam chances de retorno de Dilma Rousseff, diz Time

Entre crises estão áudios de ministros contra a Lava Jato; depoimento de Odebrecht, entretanto, pode prejudicar Dilma Rousseff, diz revista dos EUA

Opera Mundi

Em matéria publicada na quarta-feira (08/06), a revista norte-americana Time afirmou que as chances de retorno da presidente brasileira, Dilma Rousseff, crescem com o agravamento das crises enfrentadas por Michel Temer, vice-presidente no exercício da Presidência do Brasil desde o afastamento de Dilma, no dia 12 de maio. (mais…)

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Entregar nossos parques estaduais a empresas privadas é solução?

Raquel Rolnik*

Nessa terça-feira (7), a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou Projeto de Lei proposto pelo Executivo estadual que autoriza a concessão para a iniciativa privada de 25 parques públicos estaduais, por até 30 anos, para exploração de ecoturismo, madeira e subprodutos florestais (veja a lista completa ao final do texto). Elaborado em 2013, o projeto foi discutido pela última vez em audiência pública em 2015. Na semana passada foi desenterrado e colocado para votação em regime de urgência. A justificativa é que atrairá investimentos para o Estado em um momento de crise fiscal e falta de recursos para fazer a gestão destes bens comuns. (mais…)

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