Manifesto do ‪#‎ocupauerjcontraatocha‬

Nós estudantes, funcionários da UERJ, professores, secundaristas e demais setores da sociedade civil organizada, ocupamos a UERJ na tarde do dia 13/07/2016 como modo de resistência ao atual projeto do governo do Estado do Rio de Janeiro de precarização e privatização da educação e saúde publica em geral.

Não aceitamos que uma das maiores universidades públicas da América Latina seja utilizada como estacionamento olímpico enquanto não tem a mínima condição de funcionar. Cerca de 1000 funcionários terceirizados dos setores de limpeza, segurança e manutenção foram demitidos com seis meses de salários atrasados, demonstrando total descaso do governo do estado e da reitoria com a vida dessas pessoas. Como consequência desse projeto de precarização nossos estudantes estão sem aula desde o início do ano e nossos funcionários e professores estão com seus salários parcelados, causando-lhes endividamento e impossibilidade de sustento (incluindo seus familiares). (mais…)

Ler Mais

Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho se declara contra a criação da Resex Tauá-Mirim

A regularização da reserva, segundo o político, pode podar o desenvolvimento econômico do Maranhão. A fotografia acima mostra a praia da Comunidade Cajueiro e ao fundo o Porto Itaqui da Alcoa/Alumar

Por Ana Mendes, especial para a Amazônia Real

São Luís (MA) – Comunidades tradicionais centenárias que lutam há uma década pela criação da Reserva Extrativista (Resex) Tauá-Mirim, localizada no sudoeste da ilha de São Luís, no Maranhão, agora têm um opositor dentro do Ministério do Meio Ambiente. Em encontro na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) no mês de junho, o ministro José Sarney Filho, do Partido Verde, disse a empresários e políticos que era contra a reserva e que vai determinar ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a revisão dos limites da unidade. (mais…)

Ler Mais

Moradores sitiados: Polícia entra atirando em favelas da Maré por três dias consecutivos

Por Gizele Martins, no Rio On Watch

Estamos sofrendo com invasões da polícia há três dias seguidos em algumas favelas da Maré, localizada na Zona Norte do Rio. Moradores o dia todo, desde a manhã desta sexta, dia 29 de julho, ouvem tiros, não conseguem sair ou entrar em casa.

Eu, por exemplo, não consegui sair de casa até agora. Durante o dia, tive que me jogar no chão algumas vezes dentro de casa para não ser atingida por balas. São balas que matam, que nos matam, que nos impedem de viver e circular a cidade. (mais…)

Ler Mais

Cerâmica indígena tupi é objeto de estudo de pesquisadora

Por Felipe Shikama, no Jornal Cruzeiro

Descobrir aspectos sobre o modo de vida da população indígena que habitava no interior paulista antes da colonização do Brasil é o objetivo da pesquisadora Letícia Ribeiro que, por meio de estudos iconográficos do artesanato Tupi, desenvolve a dissertação de mestrado em arqueologia pela Universidade de Paulo (USP). (mais…)

Ler Mais

Excluir religiões africanas de festa olímpica é manifestação mundial de racismo

Para Cida Abreu, ativista do movimento negro, exclusão das religiões de matriz africana do centro ecumênico da Vila Olímpica reforça a intolerância religiosa

No Brasileiros

Contrariando a recomendação do Ministério Público Federal, o Comitê Olímpico Internacional manteve a decisão de não representar as religiões de matriz africana do centro ecumênico da Vila Olímpica. O argumento é de que serão contempladas as cinco religiões mais praticadas entre os atletas: cristianismo, islamismo, budismo, judaísmo e hinduísmo. (mais…)

Ler Mais

María Ileana Faguaga: “Sou uma mulher negra, afrocubana e consciente”

Antropóloga e jornalista, a professora da Universidade de Havana fala sobre o que significa ser negra em Cuba

Por Juliana Gonçalves, no Brasil de Fato

Ativista de direitos humanos, María-I. Faguaga Iglesias conhece bem a realidade da população afrocubana. Historiadora e antropóloga, é professora da Universidade Havana. Suas principais áreas de pesquisa são: mulher afrocubana, religiões afro, raça, gênero e saúde.

Nesta entrevista ela explica o histórico da luta negra em Cuba e relata as dificuldades enfrentadas por ativistas na Ilha. “Não podemos ser verdadeiramente revolucionários se somos racistas. Se ainda utilizamos métodos de colonização”, dispara. Há 3 anos no Brasil, ela se apresenta como “uma mulher negra, afrocubana e consciente“. (mais…)

Ler Mais