“Muitas entidades gerais de estudantes, como outras organizações de movimentos sociais, acabam por não defender com afinco os segmentos sociais que dizem representar, transformando-se, algumas vezes, apenas em aparelhos de arrecadação de dinheiro com destinos escusos e meros espaços para a produção de militantes partidários de matizes diversos”, constata o conselheiro dos Conselhos Estadual – CEDICA e Nacional – CONANDA dos Direitos da Criança e do Adolescente
Por Patricia Fachin – IHU On-Line
“Em quase todas as cidades do Rio Grande do Sul, os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente e Tutelares ou não tomaram conhecimento das lutas dos estudantes ou ficaram desconfiados delas, não se solidarizando”, critica José Carlos Sturza de Moraes, ao comentar os movimentos de ocupação das escolas no estado no primeiro semestre deste ano. Na avaliação dele, os Conselhos poderiam ter atuado como intermediários nas negociações com os estudantes, e poderiam ter se pronunciado “contra a violação de direitos manifestada por ameaças, agressões físicas e psicológicas contra estudantes”. (mais…)