Após mediação do MPF, instituições definem cronograma da construção de escolas nas aldeias de Guajará-Mirim

Em reunião com o MPF, Seduc e hidrelétrica de Jirau definiram materiais de revestimento e acabamento das escolas

No MPF

A construção de 22 escolas indígenas nas terras indígenas Igarapé Lage e Igarapé Ribeirão, em Nova Mamoré e Guajará-Mirim (RO), já tem cronograma definido para início das obras. Uma reunião no Ministério Público Federal (MPF) com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), empresa responsável pela hidrelétrica de Jirau, pôs fim ao impasse sobre o tipo de cobertura e revestimento a ser usado nas escolas. Com isso, as obrasvão começar no verão amazônico, época de seca, em maio de 2017.

As escolas fazem parte da compensação social relativa à construção da hidrelétrica e foram previstas em protocolo de intenções celebrado entre Funai, ESBR e Seduc. Durante a reunião no MPF, a empresa e a Secretaria concordaram que as escolas sejam cobertas por telhado termoacústico, com forro estético em PVC, e tenham revestimento total das paredes da cozinha e dos banheiros em cerâmica, além de uma faixa de 30 centímetros de ‘bate mesa’ nas salas de aula e refeitório.

A reunião foi realizada na última segunda-feira, 29, e coordenada pelo procurador da República Bruno Olivo de Sales, responsável pela unidade doMPF em Guajará-Mirim.

Foto: MPF/RO

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