Em Belo Horizonte, atingidos vão as ruas para denunciar impunidade do crime em Mariana

No MAB

Na tarde desta sexta-feira (9) atingidos organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) de várias regiões do Brasil vão às ruas de Belo Horizonte junto com os sete mil jovens reunidos no 3º Acampamento do Levante Popular da Juventude, para denunciar a mineradora Vale, que detém 50% da Samarco, responsável pela Barragem de Fundão que rompeu 05 de novembro de 2015, em Mariana.

Mais de 35 cidades e 4 milhões de pessoas ao longo da Bacia do Rio Doce foram atingidos e estão sofrendo com doenças, perda de postos de trabalhos e total desestruturação de suas vidas.

A mobilização pauta a garantia dos direitos dos atingidos e a construção do novo modelo energético e minerário no Brasil. Hoje, grandes empresas transnacionais, como a Samarco, Vale e a BHP Billiton, exploram as riquezas naturais do país, exploração da mão de obra do trabalhador brasileiro e exportam a maior parte da produção.

“Nós entendemos que este modelo precisa ser mudado. Temos que mudar e construir um modelo popular de energia e mineração que respeite os direitos do povo, os limites da natureza e que seja utilizado para soberania do povo. Estamos na rua para defender nossas riquezas e o povo brasileiro, pois somente a pressão popular e a organização que vamos conquistar nossos direitos”, afirma Guilherme Camponez, membro da coordenação estadual do MAB.

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