Acusado de matar índio no AC por preconceito pega 22 anos de prisão

Carlos Alberto Kaxinawá foi morto a tijoladas no dia 3 de março de 2015. Crime foi cometido por preconceito por a vítima ser um indígena, diz juíza.

Por Janine Brasil, do G1 AC

A Justiça do Acre condenou M. de S. S. a 22 anos e seis meses de prisão pela morte do professor Carlos Alberto Domingos Kaxinawá. Ele foi morto no dia 3 de março de 2015 a tijoladas, no município de Santa Rosa do Purus, distante 300 quilômetros de Rio Branco. O indígena era filho do cacique Edivaldo Domingos Kaxinawá. Na época, os suspeitos foram presos em flagrante. (mais…)

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Papa compara consumo de notícias falsas com comer fezes

Pontífice pede aos meios de comunicação a deixar os conteúdos sem valor informativo

No El País Brasil

O papa Francisco comparou os meios de comunicação que divulgam rumores sem fundamento e escândalos falsos com as pessoas que têm uma fixação sexual com os excrementos. Jorge Mario Bergoglio acrescentou que consumir notícias falsas é como comer fezes e lamentou o aumento da “desinformação” e sua possível influência nas eleições presidenciais dos EUA. (mais…)

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Para advogada, “existe um projeto genocida no país” contra a população negra

Haidée Paixão participou do debate “O assassinato da Juventude Brasileira” no último sábado (3), em São Paulo (SP)

Por Camila Rodrigues da Silva, Brasil de Fato

Na última segunda-feira (5), o policial Luciano Pinheiro Bispo foi absolvido pela morte do estudante Douglas Martins Rodrigues, então com 17 anos, ocorrida durante uma abordagem, em 28 de outubro de 2013, no Jardim Brasil, zona norte da capital paulista. Dois dias antes da absolvição, a advogada Haydee Paixão, do movimento Kilombagem, alertava para os outros casos de impunidade de crimes contra pessoas de periferia, principalmente negras, durante o debate “O assassinato da Juventude Brasileira”. (mais…)

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MPF/AM: União é responsabilizada por ação de militares em terra indígena na Operação Ágata 4

MPF AM

A Justiça Federal no Amazonas reconheceu a responsabilidade da União por ação de agentes da Marinha do Brasil que desrespeitaram o modo de vida e as peculiaridades do povo Waimiri Atroari durante a realização da Operação Ágata 4, em maio de 2012. Em ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM), a União foi condenada pela Justiça a promover treinamento aos militares das Forças Armadas no Amazonas, a fim de que as peculiaridades socioculturais dos povos indígenas, em especial os Waimiri Atroari, sejam respeitadas em novas incursões nas terras indígenas. (mais…)

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Europarlamentares no Brasil: solidariedade aos povos indígenas, por Egon Heck

CIMI

Em Brasília, o primeiro choque de realidade

Após ter sido denunciado ao Parlamento Europeu a dramática situação a que estão submetidos os índios Kaiowá e Guarani no Mato Grosso do Sul, uma delegação de europarlamentares veio ao Brasil para verificação in loco dessa realidade, pedir medidas urgentes do governo brasileiro e prestar sua solidariedade a esse povo. Passado mais de um ano, finalmente a missão foi agendada. Na segunda (5), a delegação com representantes de seis países (Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália, Holanda e França) chegou a Brasília. Pouco mais de uma semana antes, em 24 de novembro, o Parlamento Europeu havia aprovado uma resolução pedindo às autoridades brasileiras pela proteção e demarcação das terras Guarani e Kaiowá. (mais…)

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Aty Guasu denuncia violações do Estado brasileiro à OEA durante diligência do Parlamento Europeu no MS

Por Tiago Miotto e Renato Santana, da Assessoria de Comunicação – Cimi

Lideranças da Aty Guasu – Grande Assembleia Guarani e Kaiowá – peticionaram junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) uma denúncia contra o Estado brasileiro sobre violações praticadas contra o povo no Mato Grosso do Sul. A petição foi enviada online direto do tekoha – lugar onde se é – Limão Verde. Horas antes, uma diligência com eurodeputados e parlamentares brasileiros esteve no tekoha Kunumi Vera: área retomada pelos indígenas onde, em junho de 2016, ocorreu o Massacre de Caarapó. (mais…)

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A difícil reinvenção da democracia frente ao fascismo social. Entrevista especial com Boaventura de Sousa Santos

Ricardo Machado – IHU On-Line

A democracia tornou-se uma daquelas palavras vazias de sentido. Como é usada para descrever tudo aquilo que não é um regime político autoritário, tendemos a não ver os tons de cinza entre o branco e negro. “Para uns, a democracia realmente existente está de tal modo descaracterizada que só por inércia ou distração se pode considerar como tal. Vivemos em regimes autoritários que se disfarçam com um verniz democrático”, aponta Boaventura de Sousa Santos, em entrevista por e-mail à IHU On-Line. “Vivemos em democracias de baixa ou muito baixa intensidade que convivem com regimes sociais fascistas. Daí o meu diagnóstico de que vivemos em sociedades que são politicamente democráticas mas socialmente fascistas”, pontua. (mais…)

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