Indígenas estão ameaçados de despejo em Dourados (MS)

Na comunidade de Yvu Vera, onde vivem índios Guarani Kaiowá e Terena, cinco ações de reintegração de posse podem ser executadas nos próximos dias; outros dois territórios estão ameaçados

Tatiane Klein – ISA

Na cidade de Dourados, sul de Mato Grosso do Sul, uma comunidade dos povos Guarani Kaiowá e Terena vive na iminência de um despejo judicial. Fica no perímetro urbano do município e é uma das seis comunidades que retomaram áreas que fazem parte da Reserva Indígena de Dourados – criada há exatos 100 anos pelo Serviço de Proteção ao Índio para confinar os povos da região e liberar terras para a colonização. (mais…)

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Dias antes de chacina, detentos denunciaram corrupção em presídio do Amazonas

Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil

Dezenove dias antes de serem mortos na chacina em que 56 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) foram assassinados por outros internos, dois detentos enviaram cartas à Justiça do Amazonas em que denunciaram que diretores da unidade prisional recebiam dinheiro de organizações criminosas para permitir a entrada de armas, drogas e celulares no presídio. (mais…)

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Adeus às secas com milhões de mortos

A seca que, desde 2012, castiga a região semiárida do Nordeste do Brasil já é mais severa do que a registrada entre 1979 e 1983, a mais prolongada do século 20. Mas agora não causa as tragédias do passado. Não estão ocorrendo as mortes em massa por fome e sede, nem o êxodo de multidões castigadas pela falta de água, que invadiam cidades e saqueavam seus comércios, ou buscavam melhor sorte em terras distantes no centro-sul, região mais desenvolvida do país

Envolverde / CPT

A falta de chuvas, porém, está presente em tudo. A Caatinga, o bioma exclusivo da região do semiárido brasileiro, parece morta, com exceção de algumas árvores resistentes e áreas onde garoas recentes reverdeceram os arbustos. A represa de Tamboril, nos arredores de Ouricuri, cidade de 68 mil habitantes no oeste do Estado de Pernambuco, está seca há mais de um ano. Felizmente a cidade também conta com a água do rio São Francisco, que fica a 180 quilômetros, por meio de aquedutos. (mais…)

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Major da PM sugere “bala perdida” em quem defende “direitos dos manos”, por Leonardo Sakamoto

Blog do Sakamoto

O perfil e a página de Elitusalem Gomes de Freitas, major da Polícia Militar do Rio de Janeiro, sugeriram  ”50 vagabundos na vala” para cada policial morto por facções criminosas e ”porrada” nas favelas controladas por elas.

Afirmando que ”estamos em guerra” e que ”Estado democrático de direito é o caralho”, a postagem diz que ”se os direitos dos manos começarem a fazer barulho, uma ‘bala perdida’ na cara do filho da puta que estiver gritando mais alto resolve”. (mais…)

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Prisões do novo ano: a verdade do aquém

Por Clarisse Gurgel* – Blog da Boitempo

O novo ano se inicia com o registro de 3 rebeliões de presos, em sua primeira semana: no dia 1º de Janeiro, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no dia 4, no Complexo Penitenciário de Itaitinga, em Fortaleza, e no dia 6, na Penitenciaria Agrícola Monte Cristo, no Ceará. Duas delas já tendo como resultado o massacre de 56 e 38 presos, respectivamente. Assim, o desejo do Secretário Nacional da Juventude, Bruno Julio, é realizado: mata-se mais. E se os desgovernados já são bem governados, realizando o sonho do carniceiro, fica a questão sobre a que tipo de prisão estão submetidos. (mais…)

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O papel da imprensa na manutenção do tráfico escravista

José Tadeu Arantes –  Agência FAPESP

Em 7 de novembro de 1831, no primeiro ano do período regencial, a Assembleia Geral decretou e a Regência sancionou uma lei proibindo o tráfico de escravos africanos para o Brasil. A lei, bastante explícita em seu texto, declarava livres todos os escravos vindos de fora do Império e impunha penas bastante duras àqueles que os haviam importado. A interpretação corrente na historiografia é a de que essa lei, precedida por um tratado com a Inglaterra que impunha prazo final para o tráfico, foi feita “para inglês ver”, isto é, para acalmar a pressão externa e deixar internamente tudo na mesma. (mais…)

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MPF/MT irá investigar disputa de terra entre indígenas e fazendeiro na região de Santa Terezinha

Indígenas Kanela de Santa Terezinha reivindicam área que alegam ser terra devoluta da União e que teria sido invadida por fazendeiro

MPF MT

Cerca de 30 indígenas Kanela de Santa Terezinha ocuparam, na última sexta-feira, 6 de janeiro, uma área localizada às margens do Rio Tapirapé, que inicialmente pertenceria à Fazenda Porto Velho, localizada no município de Santa Terezinha (1.327 km de Cuiabá), na região Nordeste de Mato Grosso. Os indígenas alegam que a terra é devoluta da União e que o fazendeiro é que teria “grilado” a área. Para acompanhar e investigar a disputa territorial e também verificar a destinação da área, o Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso, por meio da unidade em Barra do Garças, instaurou um inquérito civil. (mais…)

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