Precariedade da educação é um dos entraves para a permanência de jovens nas comunidades Fundo de Pasto

No Irpaa

Nas últimas décadas no Semiárido brasileiro, muitas políticas têm assegurado uma melhor qualidade de vida no campo, especialmente sob a lógica da Convivência com o Semiárido. Porém, garantir a permanência da juventude nas comunidades tradicionais de Fundo de Pasto tem sido um desafio posto no sertão da Bahia. (mais…)

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Sobre o visível e invisível, por Lilia Schwarcz

Fotografias, pinturas, gravuras, desenhos têm a capacidade de fixar e de transformar em estereótipo parado no tempo, o que nada tem de óbvio ou estável. Fazem mais: escondem o ruído e passam a sensação de que tudo está em seu lugar e onde há de sempre estar

No Nexo

Muitas vezes, fotos estampadas nos jornais são até mais violentas quando não pretendem ser. Em alguns casos, é justamente a pretensa “naturalidade” dessas imagens  que acaba  revelando a violência da situação. Em outros, é a invisibilidade que deixa evidente a carga de humilhações presente nessas representações visuais. (mais…)

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A prisão de Guilherme Boulos é recado do Estado a quem quiser resistir, por Leonardo Sakamoto

No blog do Sakamoto

A acusação de que Guilherme Boulos incita ao crime por mediar uma reintegração de posse e sua detenção são tão bizarras quanto as ações que foram movidas contra o coordenador do MTST por ter afirmado que parte da sociedade iria resistir nas ruas às reformas que reduzem direitos propostas pelo governo Michel Temer. (mais…)

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Governo Temer diz que lista suja do trabalho escravo será ‘aprimorada’ e suspende divulgação

Prazo judicial que determinava publicação do cadastro venceria esta semana, mas AGU recorreu. Ministério do Trabalho anuncia grupo de trabalho. E MPT fala em “retrocesso deliberado” da União

Por Vitor Nuzzi, da RBA

O governo recorreu de liminar que determinou a volta da publicação da chamada “lista suja” do trabalho escravo. O prazo fixado em dezembro pela Justiça do Trabalho, em primeira instância, terminaria nesta semana, mas a Advocacia-Geral da União informou que a decisão está suspensa desde o dia 10. A liminar havia sido concedida em dezembro pela 11ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, em ação civil do Ministério Público do Trabalho (MPT) – que fala em omissão do Executivo. (mais…)

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Em Nota, MST repudia violência contra o MTST

O Movimento também exige a imediata soltura de Guilherme Boulos

No MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem a público repudiar a violenta reintegração de posse realizada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo nesta terça-feira (17), na zona leste da capital paulista.

A ação resultou no despejo de 700 famílias e na arbitrária prisão do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. (mais…)

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Guilherme Boulos é detido por negociar ajuda a 700 famílias desalojadas hoje em SP

Reintegração de posse na zona leste de São Paulo termina com 3.000 famílias nas ruas e detenção de Guilherme Boulos

Na Mídia NINJA

O dia 17 de janeiro amanheceu com mais uma reintegração de posse em São Paulo, na zona leste da capital. Após uma madrugada em claro, sob chuva e medo, cerca de 3.000 pessoas, entre crianças e idosos, foram violentamente removidas das casas que construíram há um ano e meio na ocupação Colonial, em um terreno abandonado localizado no extremo leste de São Paulo. (mais…)

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Racismo ambiental e lutas por reconhecimento dos povos de floresta da Amazônia

Resumo: O racismo é uma ideologia, uma forma de opressão e de violência. A categoria analítica raça-etnia tem se mostrado um indicador eficaz nas ciências humanas para avaliar o acesso aos recursos naturais pelas populações, o direcionamento de políticas públicas e a alocação de resíduos. Na Amazônia, os recursos naturais e as externalidades negativas produzidas no ambiente têm sido distribuídos ao longo do tempo conforme a raça-etnia das populações que vivem na região, estabelecendo uma relação inexorável entre acesso ao patrimônio ambiental, problemas ecológicos e desigualdades sociais. Neste artigo, discutimos as lutas por reconhecimento de direitos territoriais e pelo manejo de princípios ativos (água, gás natural, pedras preciosas, entre outros) pelas populações tradicionais da Amazônia (indígenas, ribeirinhos, quilombolas), sob a perspectiva do racismo ambiental. Defendemos que a noção de racismo ambiental fornece uma linguagem compatível para compreender os conflitos socioambientais em curso na região, ao mesmo tempo em que se configura como um instrumento de advocacy capaz de influenciar na formulação de políticas públicas que efetivem e garantam os direitos dos povos que vivem na floresta.

Por Alessandro de Oliveira dos Santos, Gustavo Martineli Massola, Luís Guilherme Galeão da Silva e Bernardo Parodi Svartman, no BDPI/USP (mais…)

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