Julho das Pretas: Angela Davis no Brasil

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A renomada ativista Angela Davis, autora de diversas obras, entre as quais Mulheres, raça e classe (2006) e o recém-lançado Mulheres, cultura e política, ambas traduzidas para o português pela Boitempo, estará no Brasil para participar de atividades que integram o Julho das Pretas, organizado pelo Instituto OdaraColetivo Angela DavisNúcleo de Estudos Interdisciplinar da Mulher (NEIM)UFRB e UFBA. No dia 25 de julho, Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha, Angela Davis realizará uma conferência pública sobre as perspectivas futuras da luta anti racistas na reitoria da UFBA.

O Julho das Pretas é uma agenda comum de intervenção do movimento de mulheres negras, criada em 2013, que se expandiu para outros estados com o intuito de celebrar o Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha. O mês inteiro estará repleto de atividades com foco na mulher negra e suas peculiaridades, além de discutir temas relacionados a questões de gênero e etnia.

Conferência de abertura
“Angela Davis: atravessando o tempo e construindo o futuro da luta contra o racismo” 

25 de julho | 18h às 21h
Salão Nobre da Reitoria da UFBA | Rua Augusto Viana, s/n – Palácio da Reitoria, Canela
Salvador, Bahia, CEP: 40110909

Página oficial do evento no Facebook.

Organização: Instituto Odara, Coletivo Angela Davis, Núcleo de Estudos Interdisciplinar da Mulher (NEIM), UFRB e UFBA.

Comments (3)

  1. A Pantera Negra foi fantastica. Infelizmente so pude ouvi-la chegando em casa pela TVE Bahia. Estive la, entrei às 16h, me sentei no fundo, em uma das ultimas cadeiras vazias. Super-feliz. Infelizmente, um grupo instaurou um terrorismo terrível e desagradável: um bando de meninas histéricas e desequilibradas aos berros visavam rapazes brancos, do alto, pedindo que eles se levantassem para mulheres negras se sentar pois a palestra era para “negras”, Muita gente manifestou reprovação, inclusive eu, e elas começaram a gritar em minha direção para que eu deixasse meu assento e saísse da sala. Tive vontade de sair pra chamara policia, pois isso e errado. Ja rodei o mundo todo e so na cidade em que nasci e na instituição em que me formei e onde ainda dou aulas me aconteceu isso, de ser “convidada” a sair. Irresponsavelmente, abriram as portas e uma multidão enfurecida adentrou pelo salão e eu tomei um susto, achei que seriamos pisoteados. Neste momento, o grupo se voltou de novo contra mim, aos berros de Saia, saia, saia, saia. Sai na contramão da mutidao descontrolada, fiquei na porta esperando a chuva passar e me dei conta que meu estorninho que estava no bolso traseiro com meu cartão VISA e a carteira de identidade sumiram. Depois disso, muita gente negra deixou o local decepcionada. Pois depois desse caos, muita gente tendo ido embora, foi mais fácil entrar. Mas, na TVE Bahia a gente via que o povo gritava tao histericamente enquanto ela falava

    licia soares de souza
    [email protected]

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