Ibama exige plano de emergência para barragens de mineração em Oriximiná (Pará)

Duas das 24 barragens da Mineração Rio do Norte estão situadas a cerca de 400 metros do Quilombo Boa Vista. Até hoje, a comunidade não foi preparada para lidar com situações de emergência. Após mais de um ano da vistoria, o Ibama exige medidas da mineradora

Comissão Pró-Índio de São Paulo

Em início de novembro, o Ibama notificou a Mineração Rio do Norte  – a maior produtora de bauxita do Brasil – demandando atendimento às exigências do relatório de vistoria  das barragens e elaboração de plano de ação para a execução imediata. O prazo para cumprimento da notificação é de sete dias, a contar da data de seu recebimento. (mais…)

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A advocacia que desceu a ladeira

Por Brenno Tardelli, no Justificando

Na última sexta-feira, foram às bancas de todo país um desserviço enorme para a classe dos advogados e advogadas. A Revista Veja trouxe uma matéria de capa que trata advogados como magnatas. Na capa, a foto de um sujeito engravatado fumando um charuto, sorrindo para o repórter, ostentando seu “sucesso” profissional. No corpo da matéria, além de outras fotos constrangedoras de profissionais que mimetizam de forma patética as maiores “excentricidades” de Eike Batista, informações inverídicas de advogados que sequer foram consultados pela publicação. (mais…)

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Vicente Cañas. Manter um processo vivo por trinta anos é uma vitória no país da impunidade. Entrevista com Michael Nolan e Ricardo Pael Ardenghi

Patricia Fachin – IHU On-Line

“O fato de que mantemos o processo vivo por trinta anos, e o réu respondendo, já é uma vitória num país onde a impunidade em relação aos crimes envolvendo indígenas e indigenistas é a regra”. O depoimento é da advogada criminalista e religiosa da Congregação das Irmãs da Santa Cruz, Michael Nolan, que há 30 anos acompanha a investigação do assassinato do Irmão Vicente Cañas, jesuíta espanhol, assassinado aos 48 anos nas proximidades da terra indígena dos Enawenê-nawê, em Mato Grosso. (mais…)

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Ações sobre amianto voltam à pauta do Plenário nesta quarta-feira (29)

STF

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma, nesta quarta-feira (29), o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 3406, 3470, 3356 e 3357, além da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 109, que questionam leis que proíbem a produção, comércio e uso de produtos com amianto, inclusive, na variedade crisotila. (mais…)

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Vicente Cañas, jesuíta, trinta anos depois do assassinato, acontece um novo julgamento. Entrevista especial com Aloir Pacini

Patricia Fachin – IHU On-Line

No dia de hoje, 29-11-17, depois de 30 anos do assassinato do Irmão Vicente Cañas, acontece em Cuiabá, no Mato Grosso, o segundo julgamento do assassinato do jesuíta espanhol que se dedicou à causa indígena no Brasil durante os anos 60, 70 e 80, antes de ser assassinado, aos 48 anos de idade, no barraco em que vivia, nas proximidades do território indígena dos Enawenê-nawê, em Mato Grosso. “O Irmão Vicente iniciou esta inculturação quando auxiliou a socorrer os Ivetin (Tapayuna); depois foi morar com os Pareci, na aldeia Rio Verde ainda próximo de Utiariti -MT. Com a intermediação dos jesuítas se conseguiram as primeiras identificações de terras para os Pareci e Rikbaktsa, em 1968. Em seguida, os amigos Thomaz (Lisbôa) e Vicente fizeram os primeiros contatos com os Mÿky (1971) e com os Enawenê-nawê (1974), com quem passaram a conviver, segundo os princípios do Vaticano II e as orientações da Companhia de Jesus e do Cimi”, resume Aloir Pacini, ao contar a trajetória de Vicente Cañas à IHU On-Line. (mais…)

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“A modernidade esconde o horror que a constitui: a colonialidade”: Carta de Topé Pãn e o I Encontro Afro Indígena e Anticolonial

Cimi

“Por trás de um discurso triunfalista, a modernidade esconde o horror que a constitui: a colonialidade”. O trecho foi pinçado da Carta de Topé Pãn e sintetiza parte da discussão realizada pelo diálogo de construção do I Encontro Afro Indígena e Anticolonial, no Rio Grande do Sul. Povos indígenas, quilombolas, povos de terreiros, movimento negro, organizações sociais e coletivos se juntaram para debater e construir coletivamente projetos dissidentes de re-existência, entre os quais a opção anticolonial se mostra como uma das dimensões mais potentes. (mais…)

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