Lideranças têm que ir à sede do MPF em SC pedir ação do MPF sobre assassinato de Marcondes Namblá Xokleng. A 6ª CCR não atua em SC?

A notícia abaixo é do site do MPF SC, com o título original “MPF/SC vai acompanhar investigação sobre morte de indígena em Penha”. Vale sempre lembrar que, constitucionalmente, cabe ao MPF de todos os estados defender os povos indígenas. Para isso, não deveria ser necessário esperarem “receber a visita” do cacique e outras lideranças, pedindo ajuda oito dias depois do crime. (Tania Pacheco). 

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“Crime contra Marcondes Namblá ocorreu em 1º de janeiro. MPF conversou com representantes da Terra Indígena Laklãnõ

O Ministério Público Federal (MPF) vai acompanhar a investigação sobre o assassinato do indígena Marcondes Namblá, de 38 anos. O crime ocorreu em Penha, litoral norte de Santa Catarina, na madrugada de 1º de janeiro. O procurador-chefe da Procuradoria da República em Santa Catarina, Darlan Airton Dias, recebeu nesta segunda-feira (8) representantes do povo Laklãnõ-Xokleng, da Terra Indígena Laklãnõ, da aldeia de Marcondes, em José Boiteux, no Vale do Itajaí, que manifestaram preocupação com a elucidação do crime.

As lideranças da Terra Indígena Laklãnõ solicitaram que o MPF/SC abra um Procedimento de Investigação Criminal (PIC) para que sejam averiguadas as causas do assassinato. Estiveram no encontro com Darlan Airton Dias o cacique presidente da Terra Indígena Laklãnõ, Tucun Gakran, e as lideranças indígenas Faustino Criri, Brasílio Priprá, Joasias Cuzugni, Jonas Ka-Mdem, Namblá Gakran, Carl Liwies Cuzung Gakran e Isabel Prestes da Fonseca.

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em SC”

 

Comments (1)

  1. Nesta quarta-feira (10/01), às 14 horas, no local onde Marcondes Namblá foi assassinado (Avenida Eugênio Krause, no município de Penha) haverá um ato de protesto contra o episódio que abreviou a vida do educador e os demais ataques de violência e agressão aos povos indígenas de Santa Catarina, que atingem as três etnias Guarani, Kaingangue e Xokleng

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