A ‘interpretação amiga’ da lei em favor de Bretas

Por Marcelo Auler, em seu blog

Ao justificar o recebimento, junto com sua esposa, a também juíza Simone de Fátima Diniz Bretas, de um duplo auxílio-moradia, Marcelo da Costa Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e, como tal, juiz de parte da Lava Jato que o transformou “em agente da moralidade pública” – como definiu Elio Gaspari no artigo  O Judiciário resolveu ser réu (Folha de S. Paulo – 31/01) – alegou ter obtido o direito ao penduricalho em uma decisão judicial.

Para ele, isso demonstra a legalidade do ganho pelo casal de duas ajuda de custo com a mesma finalidade: pagar a casa em que ambos residem, provavelmente, casa própria. São R$ 8.755,46 mensais. (mais…)

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