Nem Todos Têm Um Preço, Parte 2: Apresentando a Vila Autódromo

Esta é a segunda matéria de uma série de sete que compõe o capítulo intitulado ‘Nem Todos Têm Um Preço’, que conta a história de luta da Vila Autódromo. Escrito por Theresa Williamson, diretora executiva da Comunidades Catalisadoras,* o capítulo faz parte do livro Rio 2016: Olympic Myths, Hard Realities (Rio 2016: Mitos Olímpicos, Duras Realidades) organizado pelo economista Andrew Zimbalist. Como o livro foi publicado somente em inglês, pedimos permissão e agradecemos à editora Brookings por nos permitir publicar o capítulo na íntegra em português

Theresa Williamson – RioOnWatch

É nesse contexto complexo (veja a parte 1) que se desenvolve a inspiradora e rica história da pequena favela Vila Autódromo, que surpreendeu por ser tão forte frente à escala dos ataques que se dispôs a enfrentar. Como é o caso de praticamente todas as favelas, a comunidade vincula a sua fundação à uma oportunidade de emprego ou subsistência, neste caso gerada à beira da Lagoa de Jacarepaguá. Ocupada por pescadores em 1967, há cinquenta anos, a pequena favela, localizada há aproximadamente oito quilômetros a sudoeste da Cidade de Deus, teve seu início apenas um ano após a fundação de sua afamada compatriota regional (Cidade de Deus é talvez o melhor exemplo de uma favela que ficou famosa devido à violência sensacionalizada, com o filme de 2002 de mesmo nome). Mas enquanto a Cidade de Deus foi ocupada inicialmente como habitação pública–a horas de distância dos centros empregatícios da época, repleta de pessoas removidas pelo regime militar, aglomeradas contra sua vontade apesar de se originarem de comunidades diferentes–a Vila Autódromo foi estabelecida por um pequeno grupo de pescadores que escolheram o local para subsistir e morar,1 sem se preocupar com a falta de desenvolvimento na região naquela época. Na realidade, a região inteira se caracterizava pelo que muitos enxergavam como pântanos impenetráveis. (mais…)

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Retirada de crianças Guarani e Kaiowá de suas famílias é denunciada na ONU

Na manhã de ontem (05), durante sessão regular Conselho de Direitos Humanos da ONU, representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) chamou a atenção para políticas genocidas que afrontam os direitos específicos, costumes e organização social Guarani e Kaiowá

Guilherme Cavalli – Cimi

A retirada de crianças Guarani e Kaiowá das aldeias no Mato Grosso do Sul (MS) foi denunciada ontem (05) durante a 37º sessão regular do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre os direitos da criança. Em carta, representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) chamou a atenção para a situação dramática das crianças indígenas, violentadas por políticas genocidas que afrontam os direitos específicos, costumes e organização social do povo. (mais…)

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8 de Março | Margaridas na luta por democracia e garantia de direitos

Somos milhões de Margaridas, mulheres lutadoras que fazem brotar nos campos, florestas e águas de todo o Brasil as formas de resistência, em defesa de um Brasil democrático, soberano e livre das opressões capitalistas, sexistas, racistas e de gênero

CPT

Somos as que marcham, fazendo a luta feminista e agroecológica, em defesa de uma sociedade justa, livre de desigualdades e de todas as formas de violência. Luta que passa, necessariamente, pela construção de territórios sãos, onde a terra, a água, as sementes e a biodiversidade são consideradas bens comuns, não mercadorias concentradas nas mãos do agronegócio.  (mais…)

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América está gritando – A luta pela água na América Latina

Movimentos e Organizações de todo o mundo tem se mobilizado contra a privatização da água, com bem maior da humanidade

Por Marcelo Aguilar – Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) / MST

As Américas possuem a maior porcentagem de reservas de água doce do mundo, que incluem uma grande quantidade de rios caudalosos e os maiores aquíferos do mundo, o Guarani (que abarca Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) e o Aquífero Alter do Chão (na Amazônia).  Seja durante a onda privatizadora dos anos 90, ou através dos despejos causados pelo neodesenvolvimentismo, o grande capital sempre quis se apropriar dos territórios e recursos aquáticos por meio por meio da privatização. Porém, também houve diversas experiências de resistência nesse período. Sem a pretensão de abarcar todas elas, citamos aqui alguns casos exemplares de luta em defesa da água e dos territórios. (mais…)

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¡En Marcha… hasta que todas seamos libres!

La articulación internacional Marcha Mundial de Mujeres reafirma su compromiso de seguir en marcha hasta que todas las mujeres sean libres de toda la opresión patriarcal capitalista y colonial. Convoca a movilizarse el 8 de marzo, anuncia acciones para el 24 de abril de 2018 y XI Encuentro Internacional del 22 al 28 de octubre, en el país Vasco. continuación la convocatoria a movilizarse este 8 de marzo

Servindi

Marcha Mundial de las Mujeres: ¡En Marcha hasta que todas seamos libres!

Este 8 de Marzo de 2018, Día Internacional de las Mujeres, nosotras, mujeres de la Marcha Mundial de las Mujeres, mujeres diversas, de todos los pueblos, razas y edades, nos unimos una vez más para reafirmar que seguiremos en Marcha hasta que todas seamos libres de toda la opresión patriarcal capitalista y colonial. Seguimos con el feminismo como nuestra forma de vida y con las calles como nuestro espacio para manifestar nuestras demandas. (mais…)

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Homem é recebido a tiros em fazenda recém-comprada por Blairo Maggi

Ministro da Agricultura pagou R$ 2,2 bilhões em propriedade de 105 mil hectares, a Itamarati, avaliada em R$ 300 milhões; fazenda no Mato Grosso tem onze pistas de pouso

Cauê Seignemartin Ameni – De Olho nos Ruralistas

No inicio do ano, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, arrematou a Fazenda Itamarati, da família de Olacyr de Moraes, o antigo “rei da soja”, por R$ 2,2 bilhões – no valor estariam inclusos outros ativos além da terra. A fazenda com 105 mil hectares foi um símbolo de desenvolvimento – e de conflitos – no Mato Grosso. Na semana passada, cenário de um caso de policia, como registrou o jornal mato-grossense O Livre. (mais…)

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Mora longe? Pegue um ônibus a mais, sugere João Doria em São Paulo

Por Thiago Guimarães* para o blog do Sakamoto

Acabou nesta segunda (5), o prazo para a consulta pública do projeto de reformulação do sistema de ônibus de São Paulo defendido pela gestão de João Doria (PSDB). A proposta foi detalhada no edital de licitação do transporte público da cidade, divulgado no final do ano passado e objeto de audiências públicas. (mais…)

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