MPF RJ quer adoção de controle prévio para ingresso nas cotas raciais em universidades públicas

Recomendação é para que o critério do fenótipo, ou seja, da aparência se torne prioritária para classificar o estudante nas vagas de cotas

O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, expediu recomendação para que as universidades públicas do estado – UFRJ, UFRRJ, UNIRIO e IFRJ – adotem controle prévio de aferição dos requisitos para o ingresso ao ensino superior por meio das cotas raciais reservadas, com adoção prioritária do critério do fenótipo, ou seja, da aparência.

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A invenção da infância sem corpo, por Elaine Brum

O que há de tão ameaçador em um homem nu junto a uma criança?

No El País

Quando publiquei a entrevista com Wagner Schwartz, a primeira que ele deu depois de ser atacado como “pedófilo” após uma performance realizada no Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, acompanhei bem de perto os comentários de leitores. Um grande número de intervenções admitia que ele não era um pedófilo, mas afirmava ser inaceitável que um homem nu fosse tocado por uma criança, mesmo acompanhada da mãe, mesmo em público e mesmo no contexto artístico. O uso político e possivelmente planejado do episódio pelas milícias de ódio da internet já é bem conhecido. Mas por que milhões de pessoas aderiram ao linchamento digital de Wagner, mais de uma centena ameaçando-o de morte? O que perturbou tanto essas pessoas, homens e mulheres que encontramos o tempo todo no elevador ou no supermercado e que tudo indica não serem particularmente más? (mais…)

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