PANCs: um universo da segurança alimentar a explorar

Por Sucena Shkrada Resk,  no Blog Cidadãos do Mundo

O tema da segurança alimentar é rico em multiplicidades de enfoques, sendo que um deles trata do reconhecimento da importância das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs). O termo foi criado pelos pesquisadores Valdely Kinupp e Harri Lorenzi, resultando no livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc) no Brasil”, lançado em 2015, que se tornou uma referência básica sobre o assunto, com o destaque de 351 espécies e 1.053 receitas. De lá para cá, há outras iniciativas de disseminação do tema, como o Guia Prático sobre PANCs., do Instituto Kairós. (mais…)

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Doutora em física, primeira professora negra do ITA denuncia preconceito de alunos e colegas: ‘Me odeiam’

Em entrevista no programa ‘Conversa com Bial’, Sônia Guimarães diz que precisa reafirmar sua autoridade em sala de aula diariamente. Ela ressalta baixo número de alunas meninas nos cursos do ITA.

Por G1

ônia Guimarães foi a primeira mulher negra a se tornar doutora em física no Brasil e a ser professora no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Mesmo após 25 anos trabalhando na instituição de ensino, ela afirma que ainda sofre preconceito por parte de alunos e de colegas. (mais…)

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Decreto autoriza desapropriação de área em território quilombola na Paraíba

Incra/PB

Os imóveis rurais inseridos na área reivindicada pela comunidade quilombola do Sítio Vaca Morta, no município de Diamante, no Sertão paraibano, foram declarados de interesse social para fins de desapropriação por decreto da Presidência da República publicado no Diário Oficial da União de 11 de maio. Com a publicação do Decreto 9.369, de 10 de maio de 2018, o Incra fica autorizado a promover e executar a desapropriação da área de aproximadamente 1.188 hectares, a cerca de 440 quilômetros da capital paraibana, em benefício de 57 famílias quilombolas. (mais…)

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Professora indígena formada na USP funda a própria aldeia para recuperar tradições

Itamirim se dedica a trazer de volta hábitos culturais perdidos por tribo tupi-guarani em Peruíbe, no litoral paulista.

Por Isabela Madeira, Leticia Gomes e Yasmin Vilar*, no G1

Educadora indígena formada pela Universidade de São Paulo (USP), Miriam Lima dos Santos Oliveira, de 39 anos, se viu em uma situação incomum na aldeia Piaçaguera, onde vivia, em Peruíbe, no litoral paulista. Ela foi proibida pelo cacique, dentro da escola onde trabalhava, de dar aulas de cultura. Diante disso, resolveu fundar a própria aldeia, para recuperar os hábitos perdidos de sua etnia.

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Em encontro inédito, indígenas debatem racismo no Recôncavo da Bahia

O “índio” enquanto o Outro foi atirado num espaço de antítese às ideias de civilização, progresso, tecnologia, ciência, educação e moral

por Felipe Milanez, em Carta Capital

Cacheira, bela cidade no Recôncavo da Bahia, palco das lutas históricas do povo negro pela liberdade, território sagrado dos quilombos e dos terreiros, recebe esta semana indígenas de todo o Brasil para um encontro inédito para debater o racismo contra os povos indígenas. (mais…)

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Depoimento: ‘PM me arrancou de ônibus a caminho de reportagem’

Repórter da Ponte conta como foi arrancado à força de um ônibus por policiais rodoviários de Campinas (SP), a caminho de pauta sobre violência policial

Por Fausto Salvadori , na Ponte

“Numa abordagem, você prende um bandido ou faz um amigo”, sentenciou o novo comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles, em entrevista à Folha de S.Paulo, na qual o comandante afirma seu compromisso com uma polícia “humana e respeitosa no trato com as pessoas”. Mas parece que a nobreza das palavras do comandante está distante da realidade do que a gente encontra nas ruas. (mais…)

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Obscurantismo Jurídico, por Cândido Grzybowski

do Ibase

Como entender o protagonismo do Judiciário nesta encruzilhada brasileira? Afinal, dos três poderes da institucionalidade democrática, o Judiciário deveria ser um poder passivo, chamado para interpretar e aplicar a lei, com independência e imparcialidade, mas nunca para ter um protagonismo político como o que está acontecendo entre nós.  Foi o golpe do impeachment, realizado com a conivência política do judiciário, que acabou colocando-o no centro. O impeachment destituiu uma presidente eleita pela maioria, ou seja, contra a vontade da cidadania, o único poder instituinte e constituinte nas democracias. O Judiciário fez vista grossa a tal agressão e se valeu da ocasião para, na prática, assumir ele mesmo o papel de instituinte e constituinte. Não sou jurista, apenas um pensador ativista que afirma em alto e bom som que a institucionalidade democrática, em qualquer democracia, depende do poder instituinte e constituinte da cidadania. Qualquer outra forma de intervir na institucionalidade é usurpação e golpe. Concordo com Boaventura Souza Santos que, diante dos ataques que vêm sofrendo as democracias no Brasil, na região e mundo afora, estamos entrando numa esdrúxula situação de sugar a substância da democracia mantendo a sua aparente forma, uma espécie de fascismo de novo tipo. Tudo para manter privilégios de classes dominantes e impedir a emergência de diferentes sujeitos clamando por igualdade de direitos na diversidade do que somos. (mais…)

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