Junho de 2013 aconteceu, mas não teve lugar. Entrevista especial com Rodrigo Nunes

por Patricia Fachin, em IHU On-Line

“Não há nenhuma dúvida de que 2013 foi o fato político de massas mais importante do país desde as Diretas Já”. É assim que Rodrigo Nunes, professor de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-Rio, resume o significado das manifestações que aconteceram há cinco anos. Qualificar aqueles protestos desse modo, explica, não significa “fetichizá-los” ou “romantizá-los”, mas fazer justiça ao que eles representaram. “‘Fazer justiça’, para mim, quer dizer: reconhecer que uma coisa daquelas não é trivial; perceber que um novo momento político, para bem e para mal, se abre ali; e insistir que o potencial que existia ali é muito maior que todos os desdobramentos posteriores, e que não se esgotou em nenhum deles. Junho de 2013 aconteceu, mas não teve lugar; e tudo que temos vivido desde então decorre disto”, pontua. (mais…)

Ler Mais

Estudantes indígenas e quilombolas marcham e fazem ato em Brasília por política de permanência nas universidades

Em primeiro dia de mobilização na capital federal, estudantes indígenas e quilombolas buscaram agenda com governo federal e apoio parlamentar

por Guilherme Cavalli e Tiago Miotto , em Cimi

Dando início a uma semana de mobilização nacional, os estudantes indígenas e quilombolas realizaram ontem (19) pela manhã uma marcha em Brasília e um ato em frente ao Palácio do Planalto, onde bloquearam as vias de trânsito. Estudantes reivindicam a consolidação de políticas públicas de permanência no ensino superior e cobram a garantia da Bolsa Permanência a todos os indígenas e quilombolas que já se matricularam no primeiro semestre do ano e que vão se matricular no segundo. (mais…)

Ler Mais

Seminário em Defesa das Serras da Jacobina é realizado em Senhor do Bonfim (BA)

Integrantes de comunidades tradicionais, movimentos e entidades sociais, organizações da sociedade civil e do poder público participaram, nos dias 14 e 15 de junho, no Centro Diocesano em Senhor do Bonfim (BA), do Seminário em Defesa das Serras da Jacobina

por Amanda Santos, em CPT

Com o tema “Criação de uma Unidade de Conservação”, os participantes discutiram e planejaram ações para fortalecer a luta em defesa das Serras da Jacobina, considerada a caixa d’água do Rio Itapicuru. (mais…)

Ler Mais

Camponeses e camponesas discutem agroecologia como modelo na produção de alimentos

Tema foi debatido durante curso de extensão no Pará

Por Viviane Brigida
Da Página do MST

Terminou neste final de semana o Curso de Extensão em Agroecologia realizado pelo MST em parceria com o Instituto Federal do Pará. As aulas – que durante três finais de semana reuniram cerca de 30 educandos -, aconteceram no assentamento João Batista II, localizado no município de Castanhal, região nordeste do Pará. (mais…)

Ler Mais

25 mil pessoas participam da 4º Feira Estadual da Reforma Agrária, em Salvador

Além do diálogo permanente com a população soteropolitana, mais de 180 mil toneladas de produtos de acampamentos e assentamentos foram comercializados

Por Coletivo de Comunicação do MST na Bahia
Da Página do MST

Cerca de 25 mil pessoas passaram pela Praça da Piedade, no Centro de Salvador, entre os dias 14 e 16 de junho, durante a 4º Feira Estadual da Reforma Agrária. Além do dialogo permanente com a população soteropolitana, mais de 180 mil toneladas de produtos de acampamentos e assentamentos do MST na Bahia foram comercializados. (mais…)

Ler Mais

Apesar da paranoia dos ricos, 85% dos refugiados estão em países pobres, por Leonardo Sakamoto

no blog do Sakamoto

As imagens de crianças separadas dos pais pelo governo dos Estados Unidos ao tentarem entrar de forma ilegal no país provocaram comoção internacional. Adultos são processados criminalmente e encaminhados a presídios federais, enquanto crianças ficam em abrigos. Os vídeos que circularam pela imprensa norte-americana mostram montes delas, enjauladas, chorando. Antes, as famílias permaneciam unidas em centros de detenção. (mais…)

Ler Mais

Teremos coragem para a revolução?

A era do “crescimento” acabou. O progresso virou uma falácia. Um novo projeto de esquerda precisa dar-se conta que não se trata de ocupar o poder — mas de questionar os paradigmas da civilização

Por Mauri Cruz*, em Outras Palavras

Com a greve [i] dos caminhoneiros autônomos e o lockout [ii] das empresas de transportes de cargas ficou escancarada a profunda dependência que nós brasileiras e brasileiros temos em relação aos mecanismos criados pela economia do sistema neoliberal. Até a mais básica das necessidades, que é o acesso a água, depende de como os grandes monopólios econômicos organizam os seus interesses. Nos demos conta da profunda dependência do sistema rodoviário e dos combustíveis fósseis. Sem eles, nada funciona. Os ditos comentaristas” televisivos se perguntam: quem acabou com os trens e com as hidrovias? A resposta, como sabemos, está nos comerciais. Basta olhar para seus patrocinadores como a Shell e as empresas da indústria automobilística. Enfim, o neoliberalismo transformou em mercadoria todas as dimensões da vida. Isso vale dizer que, se o grande capital decidir “fechar as torneiras” não há as mínimas condições de manutenção da vida, pelo menos, no curto prazo. (mais…)

Ler Mais