“Vamos à luta, lutar para vencer. Se for preciso, lutar até morrer”.
(Flávio de Souza, 1968)
Exmo, Sr. General de Exército Antônio Hamilton Martins Mourão
Mui digno candidato a vice presidente da República
O senhor acaba de se identificar oficialmente como “indígena” ao registrar candidatura no Tribunal Superior Eleitoral. Isso foi logo após a repercussão negativa de sua fala a empresários da Câmara de Indústria e Comércio de Caxias do Sul, quando afirmou que o Brasil é subdesenvolvido, porque“herdou a cultura de privilégios dos ibéricos, a indolência dos índios e a malandragem dos africanos”, o que desagradou seus próprios eleitores que não gostaram de se ver assim retratados. Parece que a mão esquerda tentou consertar, então, o que fez a mão direita, mas disso decorrem problemas de raciocínio. Por isso, desejando elucidar a lógica de sua estreia espalhafatosa no cenário político nacional, me inspiro no saudoso Waldick Soriano e lhe “escrevo essa carta, mas não repare os senões”.
– Eu sou indígena. Meu pai é amazonense – essa foi sua justificativa.
Ainda que mal pergunte: De qual etnia? Qual é a sua aldeia de referência? A interpelação faz sentido. Olhe só, vou desenhar: o “cidadão europeu” não existe em abstrato, no ar, ele vive em determinado país da Europa, com um território, língua e cultura que marcam sua identidade. O cara só é europeu porque é português, francês, alemão, etc. Da mesma forma com os índios. Sônia, nossa candidata a vice presidente (PSOL), só é índia porque é Guajajara, da aldeia Lagoa Quieta, Terra Indígena Arariboia (MA). Não existem nem o europeu sem pátria, nem o índio desfigurado sem relação étnica, ainda que historicamente distante.
Embora alguns esqueçam, muitos índios que vivem em contexto urbano há algumas gerações lembram muito bem de tais referências. É o caso de seu colega, criador do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), o marechal Cândido Rondon. Consciente de que era bisneto de índios Bororo e Terena, ele mantinha vínculo afetivo com a aldeia das Garças de seus bisavós maternos. Quanto ao senhor, quais são as suas referências? E nesse caso, qual é a conclusão que podemos tirar de suas duas afirmações contraditórias?
Indolência
A implacável lógica aristotélica, ensinada na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército que o senhor cursou com tanto brilho, nos leva inexoravelmente a um raciocínio dedutivo:
Premissa maior: Todo homem é mortal – Todo índio é indolente.
Premissa menor: Sócrates é homem – Mourão é índio.
Conclusão: Logo, Sócrates é mortal – Logo, Mourão é indolente.
Foi assim que eu aprendi lá no curso clássico do Ginásio Amazonense, com a professora de Filosofia, Lindalva Mota, a “Lili Silogismo”, mais conhecida pelo apelido de “Por-conseguinte-então”.
Vosso candidato a presidente, o capitão Jair Bolsonaro, que na caserna seria seu subordinado, tentou consertar a trapalhada, inventando que “indolência”, em seu discurso, quer dizer “capacidade de perdoar”. Mas não soube explicar qual a relação do perdão com o atraso do Brasil e por isso foi obrigado a admitir que, no caso, indolência quer dizer mesmo preguiça. Para se legitimar, recorreu à autoridade de um economista: “Roberto Campos falou a mesma coisa no prefácio do livro Manual do perfeito idiota latino-americano”, que parece ser um livro autobiográfico. A emenda foi pior do que o soneto.
Talvez, general, seja recomendável ler outros pesquisadores, uma vez que o ministro do Planejamento na ditadura militar, Bob Fields, assim conhecido por sua subserviência ao imperialismo americano, nunca viu um índio em seus 84 anos de vida e repetiu preconceitos dos “perfeitos idiotas”. Recomendo-lhe a leitura de “A queda do céu” do Davi Kopenawa e Bruce Albert (Cia. das Letras, 2015), cuja leitura certamente o fará pedir desculpas aos índios e aos negros que construíram esse país com seu sangue e seu suor:
– “Os brancos […] devem pensar que as plantas crescem sozinhas, à toa. Enquanto isso, chegam a nos chamar de preguiçosos, porque não destruímos tantas árvores quanto eles! Essas palavras ruins me deixam com raiva. Não somos nem um pouco preguiçosos! […] Sabemos trabalhar sem descanso em nossas roças debaixo do sol. Mas não fazemos do mesmo modo que os brancos” –diz Davi Yanomami (p.469).
Sangue índio
Quem deu mais detalhes foi o etnólogo francês Jacques Lizot, que viveu mais de 20 anos com os Yanomami e cronometrou o tempo que dedicam à atividade produtiva: uma média diária de três horas e meia para viverem em abundância com todas necessidades satisfeitas, sem buscar lucro ou acumular riquezas. O tempo que sobra é empregado em outras atividades: observam e estudam a fauna e a flora, pesquisam, elaboram hipóteses, experimentam, produzem conhecimentos sofisticados, desenvolvem cultura artística e mitológica, cantam, dançam, rezam, brigam e brincam, praticam rituais, namoram, se divertem, riem, descansam. Enfim, vivem.
Alguns acham, general, que sua auto identificação como indígena é oportunismo eleitoreiro e desconfiam, posto que o senhor só assumiu tal identidade agora, aos 65 anos de idade, ignorando sempre o índio que agora diz ser. Outros acham que é pura chacota, gozação com os índios. Prefiro acreditar, mesmo sob o risco de parecer ingênuo, que se trata de uma descoberta tardia, mas sincera, de quem conhece os índios e a floresta, pois já comandou a 2ª. Brigada de Infantaria de Selva em São Gabriel da Cachoeira (AM) e fez o curso de guerra na selva.
– No Brasil, todo mundo é índio, exceto quem não é – já disse um dia Eduardo Viveiros de Castro, um antropólogo que vale a pena ler. O senhor, general, não se considera exceção, porque seu pai é amazonense, o meu também, portanto compartilhamos o sangue indígena, que todo brasileiro tem, uns nas mãos, outros nas veias, outros na alma. O saudoso marechal Rondon não tinha sangue nas mãos. Seu lema era: “Morrer se for preciso; matar, nunca”. Essa é a tradição do glorioso exército brasileiro que precisamos resgatar.
Mas nesse momento alguém está com as mãos ensanguentadas. No domingo passado (12/8) foi assassinado Jorginho Guajajara, líder do movimento contra a invasão do seu território por madeireiros que destroem a floresta. General, não basta se declarar indígena. Não basta parecer índio. Não basta colocar um cocar: isso até a senadora Kátia Motoserra Abreu fez. É preciso ser índio. Para isso, temos que ser solidários com os parentes. Aguardamos urgentemente seu pronunciamento vigoroso cobrando a punição dos assassinos. É alentador, depois de cinco séculos de massacres e de roubo de terras, ter na vice-presidência alguém com sangue índio na alma e nas veias.
Lutar até morrer
Afinal o senhor, que é indígena, é general. Bolsonaro, que não gosta de índios, é apenas capitão. Use a hierarquia para ordenar que seja incorporado aos programas do PSL e do PRTB a exigência pela demarcação das terras de seus parentes, fazendo cumprir a Constituição de 1988.
Contamos com seu apoio ao movimento suprapartidário de 74 candidatos índios, de diversos partidos, em quase todos os estados brasileiros: deputado federal (25), entre os quais Eunice Kerexu (Psol-SC), Francisco Piyanko (Psol-AC), Joênia Wapixana (Rede-RR), Anapuaka Tupinambá (PPS-RJ), Almir Surui (Rede-RO) e Rondon Terena (Psol-GO); deputado estadual ou distrital (44), entre eles Hyral Moreira (Rede-SC) e Gersem Baniwa (Rede- AM), senadora (1), governador (1) vice presidente da República (1), todos agrupados na Frente Parlamentar Indígena.
Não incluímos seu nome na lista, general, porque aguardamos sua posição firme em defesa da demarcação das terras indígenas. Vamos barrar o avanço dos ruralistas que querem tomar as terras dos que aqui vivem antes da chegada do Cabral.. Por enquanto, de cabeça erguida e peito estufado, podemos cantar juntos, general, o nosso hino de guerra:
Vamos à luta / lutar para vencer.
Se for preciso, lutar até morrer.
Lutar com disciplina e destemor
Mostra a todo mundo o teu valor.
Esse é o hino do glorioso Nacional Futebol Clube, de Manaus, pelo qual o senhor também deve torcer, que lidera hoje o Grupo A3 da Série D, muito adequado no contexto da atual luta política.
Amos. Atos. Obros.
P.S. Montagem da foto superior: UGAGOGO.
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Ver a seguir a lista dos candidatos da Frente Parlamentar Indígena – Movimento Suprapartidário
REGIÃO NORTE
Tocantins:
1 – Markinho Karajá – Deputado Estadual (PCdoB)
2 – Vilmar Xerente – Deputado Estadual (PTC)
Amapá:
3 – Eclemilda Galiby Marworno – Deputada Estadual ( PDT)
4 – Elton Karipuna – Deputado Estadual (DEM)
Pará:
5 – Ubirajara Sompré – Deputado Federal (PMDB)
6 – Gedeão Arapiuns – Deputado Estadual ( PROS)
7 Conserlei Sompré – Deputada Estadual ( PP)
8 – Paratê Tembé – Deputado Estadual (Podemos)
9 – Maciel Pataxó – Deputado Estadual ( Podemos)
10 – Narha Munduruku – Deputada Federal (Podemos)
Amazonas
11 -Gersem Baniwa – Deputado Estadual ( REDE)
12 – Marcos Apurinã – Deputado Federal ( DC)
13 – Perpétua Kokama – Deputada Federal (PSOL)
14 – Angélisson Tenharin – Deputado Estadual (PSOL)
15 – Turi Sateré – Deputado Estadual (PSOL)
16 – Sinésio Tikuna – Deputado Estadual ( PP)
17 – Izac Tikuna – Deputado Estadual (PSOL)
18 – Enfermeira Edilene Kokama – Deputada Federal (PDT)
19 – Adriel Kokama – Deputado Federal (Avante)
20 – Iza Maia – Deputada Estadual (Solidariedade)
Acre
21 – Francisco Piyanko – Deputado Federal ( PSOL)
22 – Sabá Manchinery – Deputado Federal ( PHS)
23 – Manoel Kaxinawa – Deputado Estadual ( PP)
24 – Roque Yawanawa – Deputado Estadual (PHS)
Roraima
25 – Telma Taurepang – Senadora ( PCB)
26 – Joenia Wapichana – Deputada Federal (REDE)
27 – Mário Nicácio – Deputado Estadual ( PTB)
28 – Dr. Raposo Macuxi – Deputado Estadual ( PR)
29 – Márcio Feitosa Wapixana – Deputado Estadual (PCB)
30 – Ivaldo André – Deputado Estadual (REDE)
31 – Iranir Macuxi – Deputada Estadual (Rede )
32 – Ozelio Macuxi – Deputado Estadual (PV)
33 – Emerson Duarte -Deputado Federal ( PRP )
34 – Ohana Brasil – Deputada Estadual ( PR )
35 – Francinete Raposo – Deputada Federal (PMN)
36 – Marly – Deputada Estadual (PL)
37- Telmário Mota – Governador (PTB)
Rondônia
38 – Almir Suruí – Deputado Federal (REDE)
REGIÃO NORDESTE
Alagoas
39 – Cacique Nina – Deputada Estadual (PCdoB)
Bahia
40 – Cacique Aruã Pataxó – Deputado Estadual ( PCdoB)
Ceará
41 – Antônio Anacé – Deputado Estadual ( PSOL)
Maranhão
42 – Sônia Guajajara – Vice Presidente (PSOL)
43 – Lourenço Krikati – Deputado Estadual (PODEMOS)
44 – Elói Filho Wirá Murutinga – Deputado Federal (PSOL)
Pernambuco
45 – Eudes Pankararu – Deputado Estadual (PV)
SUDESTE
São Paulo
46 – Lúcio Xavante – Deputado Estadual (PSOL)
47 – Chirley Pankará – Deputada Estadual Mandato Coletivo (PSOL)
48 – Cristine Takua – Deputada Federal Mandato Coletivo (PSOL)
49 – Jupira Terena – Deputada Federal ( PSOL)
Rio de Janeiro
50 – Anápuáka Muniz Tupinambá – Deputado Federal (PPS)
51 – Serginho Guarani -Deputado Federal (PHS)
Minas Gerais
52 – Avelin Buniacá Kambiwá – Deputada Estadual ( PSOL)
53 – José Nunes Xakriabá – Deputado Federal (PT)
Espírito Santo
SUL
Paraná
54 – Paulina Martinez – Deputada Federal (PSOL )
55- Ivan Kaingang – Deputado Estadual ( PHS)
Rio Grande do Sul
56 – Luíz Salvador (Saci) – Deputado Estadual (PSOL)
Santa Catarina
57 – Eunice Kerexu – Deputada Federal (PSOL)
58 – Marcos Djekupé – Dep Estadual (PSOL)
59 – Hyral Moreira – – Dep Estadual (REDE)
60 – Leopardo Huni Kuin – Dep Federal (REDE)
CENTRO OESTE
Mato Grosso do Sul
61 – Anísio Guató – Dep Estadual ( PSOL)
62- Gilberto Fernandes-Dep Estadual ( PT)
63 – Éder Terena – Dep Estadual ( MDB)
Mato Grosso
64- Matudjo Kayapó – Deputado Estadual (PSOL)
65 – Rondon Terena – Deputado Federal ( PSOL)
Brasília – DF
66 – Araju Sepeti Guarani – Deputado Federal (PPS)
67- Júnior Xukuru – Deputado Federal ( PSOL )
68 – Kamuu Dan Wapichana – Deputado Federal ( REDE)
69 – Airy Gavião – Mandato Coletivo Distrital (PSOL)
70 – Euclides Papiros – Deputado Distrital (PPS)
71 – Francisca Corte – Deputada Distrital (PDT)
72 – Divina Silva – Deputada Distrital (MDB)
DESPERTAR O INDIO DENTRO DE NÓS
É RESSIGNIFICAR NOSSAS VIDAS
“No Brasil todo mundo é Índio até que diga que não é.” Assim Bessa Freire em analogia ao antropologo Viveiro de Castro, questiona em “Carta Aberta”, o General Antonio Ailton Mourão, candidato a Vice presidente na Chapa do Jair Bolsonaro, que é Candidato do Partido de Aluguel, PSL (Partido Social Liberal), cujas as propostas “é o extermínio dos povos da florestas, ai incluindo: a fauna, flora, comunidades ribeirinhas, quilombolas, e toda rica diversidade agroecológica do Brasil. Mas por que tanto ódio ao povo brasileiro por esses signatários? Sim, por que em nome da falta segurança, saúde, e educação, o candidato vomita nas redes sócias, que se eleito: “todos os brasileiros vão ter arma para se defender do “índio indolente e o negro malandro”. Como se não bastasse o extermínio de negros e índios que são assassinados todos os dias, jogados em celas aos milhares em condições subumanas.
Por outro lado, vimos parlamentares que representa a sociedade brasileira, no parlamentares como “gigolôs do erário publico”, cujo grande beneficio dessa “cafetinagem”, é a perpetuação de seus familiares à custa do “aparelho de estado”.
É aquela famosa frase popular: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, ou seja: é o famoso receituário de bolo para os idiotas. “Se eleito vamos exterminar os índios e quilombolas dando arma aos fazendeiros, madeireiros”. O engraçado é que tudo vai acontecer em um toque de mágica, em uma nuvem de incenso, de marketing eleitoral. Mas voltando ao debate em referencia a crônica “TAQUIPRATI”, do professor José Ribamar, em analogia ao General Mourão em carta publica, quando questiona: “De que Etnia? De que Aldeia? Situa-se no contexto Urbano? É autodeclarado indígena e/ou quilombola? A pergunta a meu ver é extensiva a todos brasileiros, que devem neste momento se perguntar: sou indígena? sou quilombola? branco europeu? o que sou?
Eu já descobri que não sou branco, que vivo no contexto urbano, junto aos trabalhadores da cidade. E que devemos nos unir aos camponeses, povos florestas em uma agenda comum. Mas quais os nossos ideais e propostas constitucionais? Bom: “A defesa do nosso ecossistema e biomas naturais”, em contraposição ao político corrupto, que se veste de liberal e democrata pelo discurso da aparência. Devemos dizer não ao veneno em nossas mesas e dos remédios das indústrias farmacêuticas; Valorizar os nossos valores ancestrais; Romper com os estereótipos do “branco das novelas brasileiras” que o nosso povo tanto se identifica. Podemos afirmar que o momento histórico que estamos atravessando, vem em fortalecimento dos negros e indígenas. E a palavra de ordem é a “ressurgência”; Da busca da nossa identidade ameríndia, deste imenso continente Latino Americano. Apesar de todas as adversidades e tipos lingüísticos desprezados pelo homem branco; Trabalhar com a Terapia da Terra, para nos curar? Distribuir melhor a renda nacional, assentando o homem no campo.
Sem pessimismo e desesperança que estamos atravessando principalmente para aqueles que se propõe nos representar-nos do “poder legislativo”, É importante neste momento ter um pouco de otimismo, e darmos força a pessoas que se propõe mudar a engrenagem viciada da maquina púbica que esta a serviço do agronegócio e das empreiteiras.
A Lava Jato nos mostrou como os “tais eleitos”, usurparam a maquina publica, e agora maquiam com volumosos recursos públicos para as candidaturas de seus filhos, tudo na maior transparência. Já que o pai é ficha suja, vamos eleger nossos filhos e perpetuar-se no poder, não é isso que estamos vendo. E como vamos mudar essa correlação de forças? A meu ver ninguém deve ser obrigado a votar nem ser filiado a partido político. Não deve haver dinheiro publico para financiar políticos, não vamos nos iludir. No Brasil a democracia é da aparência, do diz que faz e arrebenta… só palavras fúteis.
Na verdade não existe democracia interna nos partidos políticos, nem paridade de armas, para que tenhamos no parlamento pessoas do povo, com nossa cara indígena e quilombola,
Até ontem, as mulheres na política eram usadas para atingir a obrigatoriedade de preencher os requisitos eleitorais, só para constar como candidatas. Embora timidamente nas eleições de doeu mil e dezoito, tenhamos candidatas a presidenta e a vice-presidente, além de centenas no campo proporcional. Avançando no discurso, quando vejo uma extensa lista de candidatos populares apresentadas por você, pessoa de grande prestigio na academia. Ficamos envaidecidos, porém, não vamos nos iludir com essa maquina poderosa que esta na mão dos destruidores da terra. Eles são bem preparados e contam com o beneplácito do poder judiciário, para legitimar suas candidaturas, mesmo sendo fichas suja. Ai vou fazer um apelo aos nossos orixás, deuses e ancestralidade, para iluminar as pessoas de coração valente, destemido e com vontade de acertar e alcançarem seus objetivos, “cujas vozes não são ouvidas”, e que as portas do parlamento se abram em nome do planeta, que agoniza todos os dias, Axé.
Reinaldo de Jesus Cunha
Presidente da AULA- Associação Universitária Latino Americana