CDHM pede ao Itamaraty informações sobre situação de brasileiro preso na Rússia

Pedro Calvi, CDHM

O casal Robson Oliveira e Simone Barros, de Nova Iguaçu (RJ) , foi para a Rússia trabalhar na casa da família do jogador Fernando, que jogava no time russo Spartak. O casal levava na bagagem medicamento para dores crônicas, que seria encomenda da família. Porém, esse tipo de remédio é considerado entorpecente, e o porte, tráfico de drogas na Rússia. Por causa disso, Robson foi preso e permanece detido na cidade de Kashira, a 110 quilômetros de Moscou, aguardando julgamento.

Nesta quarta-feira (4), os deputados Helder Salomão (PT/ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) e Marcelo Freixo (PSOL/RJ), enviaram ao ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, um pedido de informações, atenção especial e possibilidade de assistência jurídica ao brasileiro detido na Rússia.

“Segundo reportagens veiculadas na imprensa, o casal nunca havia viajado de avião antes, não conhecia o conteúdo das malas e também existiria uma foto de uma receita médica em nome de Wiliam Faria, sogro do jogador, que provaria que ele seria o destinatário do medicamento”, explica Helder Salomão. William saiu de Moscou sem prestar depoimento.

A CDHM aguarda resposta do ministro Ernesto Araújo e vai acompanhar os desdobramentos do caso.

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