Na próxima semana, lideranças políticas e econômicas de todo o mundo participarão do Fórum Econômico Mundial. Por causa da pandemia, o tradicional encontro teve que substituir a pompa e a circunstância de Davos por sessões virtuais. E – mais uma vez – Jair Bolsonaro, presidente da principal economia da América Latina, não participará.
Entre os nomes confirmados, estão Xi Jinping (China), Narendra Modi (Índia), Yoshihide Suga (Japão), Emmanuel Macron (França), Angela Merkel (Alemanha) e Ursula von der Leyen (União Europeia). Da região latino-americana, os presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, também estão na lista. Pelo Brasil, o vice-presidente Mourão e os ministros Paulo Guedes, Tereza Cristina e Ernesto Araújo participarão dos debates.
Mourão, aliás, deve participar de uma discussão sobre Amazônia com outros países da região e com representantes da Europa e dos EUA. Essa deverá ser a primeira interação pública entre o governo brasileiro e a Casa Branca de Joe Biden, que será representada pelo enviado especial do novo presidente para o clima, John Kerry.
Assis Brasil e Jamil Chade abordaram essa notícia no Valor e no UOL, respectivamente.
Em tempo: O governo britânico está considerando proibir a compra de soja produzida em áreas desmatadas ilegalmente. Segundo o Telegraph, o gabinete de Boris Johnson está sob pressão crescente de ativistas, investidores e empresas para impor restrições à importação de produtos com impacto ambiental. No ano passado, o mercado britânico importou cerca de um milhão de toneladas de soja de áreas potencialmente irregulares na Amazônia brasileira.
