Vale S.A. instala muro de concreto na comunidade de Mutum, zona rural de Arari (MA)

Por Justiça nos Trilhos JnT

A situação da comunidade de Mutum tem se repetido em outros territórios que são cortados pela Estrada de Ferro Carajás. Você conhece algum local que esteja acontecendo construções de muro sem nenhum diálogo prévio com a comunidade? Comente aqui e vamos construir juntos os debates sobre possíveis denúncias.

A implementação desta vedação física, à revelia da população local e sem que previamente sejam garantidas travessias seguras e adequadas, vulnera o direito de ir e vir das pessoas, que podem acabar completamente isoladas, com acesso prejudicado aos principais serviços públicos e água.

Nos últimos meses, sem decisão judicial apresentada ou qualquer tentativa de diálogo com os moradores da comunidade de Mutum, na zona rural de Arari (MA), a empresa Vale S.A. tem avançado com as obras de construção de um muro de concreto de aproximadamente 2,40 metros de altura e uma extensão de mais de 500 metros, em frente ao território e às margens da Estrada de Ferro Carajás. A construção e o aterramento dos igarapés afetarão, pelo menos, quatro comunidades rurais do município de Arari, entre elas: Boca do Mel, Carneiro, Flexal e Mutum, que compõem o aglomerado de povoados Mutum II.

Desde a construção da ferrovia, as modificações nos territórios significam para as comunidades mais bloqueios ao direito fundamental de ir e vir. Mas, apesar de todas as violações, o povo de Mutum segue com esperança de dias melhores e exige que a Vale. S.A apresente as devidas licenças e laudos ambientais estaduais e federais, estudos sociais e ambientais que deveriam ter sido realizados antes da construção.

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