Venezuela chega com 12 jogadores contaminados por Covid-19; presidente da CLP afirma que Copa América “é mais um crime do presidente Jair Bolsonaro”

Por Pedro Calvi / CLP

​A delegação da Venezuela chegou ao Brasil nesta sexta (11/6). O time deve enfrentar o Brasil amanhã, em Brasília, às 18h. A delegação fez testes de PCR realizados pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Os casos envolvem jogadores e comissão técnica.

Também ontem, a Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados (CLP), fez uma audiência pública sobre as consequências da realização da Copa América em meio a uma possível terceira onda da epidemia.

Durante o debate, especialistas e sociedade civil alertaram sobre o perigo de propagação do vírus e surgimento de novas cepas durante o torneio. Porém, o coordenador operacional da Copa América, representando a Confederação Brasileira de Futebol, André Pedrineli, afirmou que severas medidas de segurança estavam garantidas.

“Temos um protocolo de assistência médica, acordado com todos os entes federativos envolvidos nos jogos, e uma portaria a Anvisa que regulou a entrada das equipes estrangerias. Todos ficarão em hotéis com ambientes controlados, proibidos de sair do local, serão testados a cada 48 horas. Em cada cidade-sede temos dois hospitais credenciados e um laboratório. Além de uma série de medidas no transporte das delegações e para quem vai trabalhar nos estádios”, garantiu Pedrineli.

Neste sábado (12/6), o presidente da CLP, deputado Waldenor Pereira (PT/BA), denunciou que “é mais um crime do presidente Jair Bolsonaro promover um evento como a Copa América em nosso país, quando a pandemia caminha para uma possível terceira onda e estamos chegando a 500 mil mortos. Falta vacina, comida, moradia e emprego, não é hora pra campeonato de futebol. É desprezo e falta de respeito às famílias das vítimas”.

Os venezuelanos testados positivos, estão assintomáticos e isolados em seus quartos em um hotel de Brasília.

Arte: Ascom/PFDC

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