Penélope Toledo (INCQS/Fiocruz)
Com o objetivo de discutir como o racismo e o racismo estrutural impactam a saúde da população negra no seu ambiente de trabalho o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) promoverá a mesa-redonda Racismo, trabalho e saúde mental nesta quarta-feira (23/11), às 10h, de forma exclusivamente online. O evento será transmitido pelo canal do INCQS/Fiocruz no YouTube, contará com tradução em libras, é gratuito, aberto ao público geral e não querer inscrição prévia.
A mesa-redonda virtual se iniciará com a apresentação da coordenadora do Quilombo do Samba e especialista em educação das relações étnico-raciais, Vívian Caroline Pereira, que falará sobre Filosofia do racismo e racismo estrutural. A exposição seguinte, sobre Racismo e trabalho, será feita pela coordenadora da Seção de Formação do Serviço de Educação do Museu da Vida da Fiocruz e professora universitária, Hilda da Silva Gomes. O evento será encerrado pelo criador da Pedagogia de Favela, mestre em educação e escritor de livros infantojuvenis (Adebumi e Dindo), o professor Ricardo Jaheem, com a palestra Racismo e saúde mental.
Dia da Consciência Negra
O Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, simboliza a resistência dos povos afrodescendentes à opressão e a sua luta contra o racismo. A data foi instituída pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, em referência à data em que Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, morreu. Zumbi foi morto em 1695, por bandeirantes liderados por Domingos Jorge Velho. O quilombo localizava-se entre os estados de Alagoas e Pernambuco.
Também em referência à data, a chefe do Laboratório de Medicamentos, Cosméticos e Saneantes do Departamento de Química (DQ) do INCQS/Fiocruz, Mychelle Alves, que também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Fiocruz (Asfoc-SN), contou a sua trajetória como menina negra até chegar à pesquisadora da Fiocruz em evento do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz), em 16 de novembro.
