Guardiões da floresta são esperança de futuro para os jovens indígenas

Videorreportagem de Edivan Guajajara traz a realidade dos que lutam pelo território Tenetehara no Maranhão

Por Edivan Guajajara, da Agência Pública

Os Guardiões da Floresta do povo Guajajara (ou Tenetehara como eles se autodenominam) são reconhecidos mundialmente por seu trabalho em defesa da mata remanescente na porção amazônica do Maranhão – menos de 20% da cobertura original.

Na Terra Indígena Araribóia e na Terra Indígena Caru, onde o grupo de autodefesa reúne cerca de 120 indígenas para proteger o território, os Guardiões expulsam madeireiros e outros invasores às vezes pagando com sua própria vida: desde 2016, o grupo já viu seis de seus membros, e caciques que apoiam os Guardiões, serem assassinados em retaliação às operações de vigilância. Mas não desistiram de lutar pelo território que também é o lar de isolados Awa-Guajá – que dependem dessa proteção para se manterem vivos na floresta.

O jovem Edivan Guajajara é testemunha dessa história. Filho da Terra Indígena Araribóia, ele acompanha de perto a luta dos Guardiões da Floresta – das expedições ao luto da comunidade diante dos crimes contra os indígenas, e documenta em vídeos – já foi até premiado como diretor de fotografia. Na videorreportagem produzida para a Agência Pública dentro do projeto Microbolsas Indígenas, ele adapta essa linguagem para o jornalismo, trazendo uma visão mais enxuta, apoiada em fatos, sem perder a densidade e o olhar de quem fala dos heróis da terra em que nasceu.

Foto: Agência Pública

 

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.

3 × 2 =