União Palestina da América Latina – UPAL
A detenção arbitrária de dois compatriotas colombianos que integravam a flotilha humanitária em águas internacionais desencadeou uma reação imediata e digna do Presidente Gustavo Petro, que, em defesa da soberania e dignidade nacionais, ordenou a expulsão de todos os diplomatas do chamado Estado Sionista de Israel.
Este ato de pirataria moderna, cometido em alto mar contra uma missão de solidariedade, constitui uma grave violação do direito internacional. O regime sionista, acostumado a agir com impunidade, acreditou que poderia intimidar a solidariedade internacional e silenciar as vozes do povo que exigiam o fim do bloqueio genocida de Gaza.
A resposta da Colômbia marca um marco na história diplomática da América Latina: pela primeira vez, um país da região confronta diretamente a arrogância de um regime colonial sustentado pelo terror e pela cumplicidade das potências ocidentais.
A expulsão dos diplomatas sionistas é um ato de dignidade que honra não apenas as duas mulheres injustamente detidas, mas também a Palestina e todos os povos que lutam por sua liberdade. Envia uma mensagem clara: nenhuma potência estrangeira pode sequestrar cidadãos colombianos em águas internacionais sem enfrentar consequências.
Com esta decisão, a Colômbia se destaca como um exemplo do Sul Global. Nós, da UPAL, saudamos e apoiamos esta medida soberana e apelamos a outros governos na América Latina e em todo o mundo para que ajam com a mesma firmeza: rompendo laços com um regime criminoso que ocupou, assassinou e destruiu a Palestina por mais de 77 anos.
Dignidade não é negociável. Nem a solidariedade com a Palestina. A Colômbia lembrou ao mundo que a justiça deve ser feita e que a impunidade do sionismo deve acabar.
União Palestina da América Latina – UPAL
3 de outubro de 2025
3 de outubro de 2025
–
Foto: Presidência da Colômbia
