O Grupo de Trabalho Fluxos Pendulares Yawari é formado por oito órgãos públicos que atuam no atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
Ministério Público Federal em Roraima
O Ministério Público Federal (MPF), em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), órgãos estaduais e municipais, formou um grupo de trabalho para planejamento de ações sobre a migração indígena Yawari para as ruas de Boa Vista, Caracaraí, Iracema e Mucajaí, em Roraima. A primeira reunião do grupo ocorrerá em outubro em Mucajaí, município a cerca de 60 km da capital Boa Vista.
Os Yawari são um subgrupo da etnia Yanomami. Os maiores problemas apontados pelos servidores foi a embriaguez de menores de 18 anos e a dificuldade de comunicação com os indígenas nas situações de atendimento. Por isso, o GT Fluxos Pendulares Yawari tem como objetivo a formulação de um plano de ação, com divisão de tarefas entre os órgãos de assistência social, fiscalização e fixação de procedimentos aos indígenas em situação de rua, principalmente para crianças e adolescentes.
“A ideia é discutir os problemas que aconteceram, e que acontecem, para ocasiões futuras. Não é de julgar nem apontar culpado. Estamos aqui para documentar um plano de ação que possa orientar os órgãos nas situações concretas que podem se apresentar, com um foco especial para crianças e adolescentes”, salientou o procurador da República, Alisson Marugal.
Criação – O GT foi proposto em reunião realizada na sede do MPF na última semana, entre os órgãos envolvidos no atendimento assistencial de indígenas. O grupo conta com 16 participantes, membros do Departamento de Proteção Especial da Secretaria do Trabalho e Bem – Estar Social (DPSE/Setrabes), Hospital da Criança Santo Antônio, Secretaria Municipal Gestão Social de Boa Vista (SEMGS), Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami, Serviço Social do Dsei-Yanomami, Abrigo Infantil e Conselheiros Tutelares de Boa Vista e Caracaraí. Estiveram, ainda, na reunião o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
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Arte: Secom/PGR