O governo deu a partida no Plano Amas – Amazônia: Segurança e Soberania, para combater crimes na região amazônica. A iniciativa vai contar com recursos de R$ 2 bilhões, oriundos do orçamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Fundo Amazônia.
O dinheiro será usado na implantação de estruturas e compra de equipamentos para os estados, como viaturas, armamentos, helicópteros, caminhonetes e lanchas blindadas. Também está prevista a implementação de 28 bases terrestres e seis fluviais para combater crimes e infrações ambientais, totalizando 34 novas bases integradas de segurança da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais, detalha o Valor.
Há a previsão ainda da implementação de Companhia de Operações Ambientais da Força Nacional de Segurança Pública, com sede em Manaus, no Amazonas. E também a estruturação e aparelhamento do Centro de Cooperação Policial Internacional da Polícia Federal, também na capital amazonense, segundo a Folha.
“Nós estamos preocupados com a Amazônia porque hoje é lá que está sendo fomentado o crime organizado, o narcotráfico e tudo que é ilícito. E aí precisamos trabalhar junto com governadores dos estados, redefinir o papel das Forças Armadas, para que todo mundo tenha compromisso e evitar que seja na selva brasileira, tão almejada para ser preservada pelo mundo inteiro, que acontece parte da violência, como aconteceu com os índios yanomami em Roraima”, disse o presidente Lula no lançamento do Amas, destaca o OC.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o governo pode debater a possibilidade de ampliar a faixa de fronteira na Amazônia para expandir a atuação dos militares na região. A Constituição permite que as Forças Armadas atuem nas faixas de fronteiras, uma área de 150 km da fronteira para dentro do território. Segundo Dino, a ideia é defendida pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e já foi apresentada a Lula, informa O Globo.Veja, Terra, Correio Braziliense, Agência Brasil, CNN e Poder 360 noticiaram o lançamento do Amas e os planos de extensão da faixa de fronteira.
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Marcos Amend / Greenpeace